Acessibilidade digital nas universidades: investigadores de CIÊNCIAS avaliam panorama europeu

Foto de teclado com teclas adaptadas a símbolos de acessibilidade.

Um estudo internacional liderado por investigadores de Portugal, Polónia e Irlanda alerta para graves lacunas na acessibilidade digital de grande parte das universidades europeias. A investigação, que envolveu a análise de 171 instituições de ensino superior em 38 países, contou com a participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Apesar da entrada em vigor da nova Lei Europeia da Acessibilidade, muitas universidades ainda não cumprem os requisitos básicos que garantem o acesso a conteúdos digitais por parte de estudantes com deficiência. Entre os problemas mais frequentes identificados nos websites institucionais estão o baixo contraste de cores, rótulos ambíguos e estruturas de navegação confusas. Estes fatores comprometem a experiência de estudantes com deficiência visual ou cognitiva e dificultam o acesso à informação essencial.

"É uma questão de equidade, inclusão e cumprimento da lei", considera Carlos Duarte, investigador do LASIGE em CIÊNCIAS e um dos coordenadores do estudo.

As universidades do Norte da Europa, Reino Unido e Irlanda destacam-se pelas melhores práticas, mas o cenário é mais preocupante no Sul e Leste do continente, onde se verifica menor investimento em recursos humanos e tecnológicos e fraco apoio institucional à acessibilidade digital.

Para o investigador, os resultados são um sinal claro de que é preciso agir: "o nosso estudo reforça a urgência de uma resposta coordenada – é necessário mais financiamento, formação técnica e planeamento estratégico para garantir que nenhum estudante fique para trás no acesso ao ensino superior".

Com a entrada em vigor da nova legislação, todos os serviços e produtos digitais das instituições de ensino – incluindo websites, plataformas de e-learning e comunicações online – terão de cumprir normas rigorosas. O não cumprimento poderá resultar em sanções legais, perda de financiamento e danos reputacionais.

O estudo foi desenvolvido no âmbito da Ação COST LeadMe – uma iniciativa europeia que junta investigadores, decisores políticos e indústria para promover a acessibilidade digital – e financiado pela European Cooperation in Science and Technology (COST).


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