Desenvolvimento e aplicação de ferramentas bioquímicas

MarCODE arranca em julho

Rastreamento de produtos comerciais marinhos

O MarCODE tem como parceiros científicos o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Docapesca e conta com um financiamento total de €1.257.208,71, sendo cofinanciado pelo Programa Operacional MAR 2020

unsplash - Jakub Dziubak

Seis objetivos para cumprir em 36 meses

  • Implementação de marcadores genéticos para confirmação de espécies recolhidas > contrariar a fraude alimentar;
  • Avaliação de parâmetros elementares, isotópicos, bioquímicos e de consórcios microbianos > marcadores eficazes de origem/local de captura;
  • Testar diferentes metodologias de classificação automática baseadas em processos de inteligência artificial > automatizar o processo de rastreabilidade e melhorar os instrumentos de classificação e rotulagem;
  • Criar cartas nutricionais > promoção de produtos com elevado valor nutricional; • Produzir ferramenta online de consulta pública > consulta de todos os dados relativos a um determinado produto;
  • Produzir informação de suporte para futuras medidas de aconselhamento por parte das entidades competentes (valor ecológico, stocks das populações, dados nutritivos, elementares e bioquímicos) > processo de captura e produção mais sustentável do ponto de vista ecológico e económico;
  • Produzir informação de suporte para futuras medidas de aconselhamento por parte das entidades competentes (valor ecológico, stocks das populações, dados nutritivos, elementares e bioquímicos) > processo de captura e produção mais sustentável do ponto de vista ecológico e económico.

O projeto MarCODE visa desenvolver uma ferramenta multidisciplinar para potenciar o rastreio e a rotulagem ecológica de espécies marinhas de interesse comercial, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade. O estudo iniciado este mês de julho deverá terminar daqui a três anos.

Bernardo Duarte, um dos investigadores entrevistados pela rubrica O que faço aqui?, é o coordenador desta investigação realizada na Ciências ULisboa, nomeadamente nos Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE), Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) e LASIGE, apoiados pela infraestrutura analítica do Laboratório de Biomonitorização e Ecotoxicologia (BIOTOX). A equipa interdisciplinar integra ainda Vanessa Fonseca, investigadora corresponsável, bem como investigadores das áreas da Biologia e da Informática, nomeadamente Isabel Caçador, Anabela Silva, Ana Rita Matos, Ricardo Melo, Ricardo Dias, Rogério Tenreiro, Ana Tenreiro, Andreia Figueiredo, Maria José Costa, Patrick Reis-Santos, Susanne Tanner, Rui Rosa, Pedro Mariano, Sara Silva e a Cátia Pesquita.

O MarCODE tem como parceiros científicos o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Docapesca e conta com um financiamento total de €1.257.208,71, sendo cofinanciado pelo Programa Operacional MAR 2020 no âmbito do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

“Esta ferramenta pretende identificar as espécies marinhas e as zonas de captura/produção de origem, contribuindo para a respetiva valorização ecológica e económica, estimulando o desenvolvimento de programas de certificação.”
Bernardo Duarte

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Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

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