Um ano do Centro de Testes Ciências ULisboa

Centro de Testes Ciências ULisboa

Desde 1 de maio de 2020 foram efetuados cerca de 1500 testes moleculares a utentes de lares, 4750 à comunidade ULisboa, e várias dezenas de milhar de testes para unidades de saúde, particulares e empresas

Centro de Testes Ciências ULisboa

Este sábado dia 1 de maio faz exatamente um ano que o Centro de Testes (CT) Ciências ULisboa recebeu o primeiro lote de 110 zaragatoas, provenientes de um conjunto de cinco lares de terceira idade do concelho de Mafra, no que viriam a ser os primeiros de várias dezenas de milhar de testes de diagnóstico molecular da COVID-19.

Nos dois meses que antecederam este dia, e em pleno confinamento geral, uma grande equipa de Ciências trabalhou arduamente para instalar de raíz um laboratório de segurança biológica de nível 3 no espaço que era o bar do edifício Tec Labs, aprovisionar todas as obras, equipamentos, consumíveis e reagentes necessários, elaborar planos detalhados de operação e segurança, criar um sistema de gestão de informação, estabelecer e validar procedimentos laboratoriais e obter a sua certificação pelas autoridades competentes - Instituto Nacional de Saúde (INSA) e Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Este arranque foi apoiado pela colaboração aberta de instituições parceiras da ULisboa, onde se destacam a Faculdade de Farmácia e o Instituto de Medicina Molecular , pela partilha de procedimentos e amostras para a validação dos testes laboratoriais, e a Faculdade de Medicina Veterinária e o Instituto Superior de Agronomia, pelo empréstimo de equipamentos. O arranque das atividades de testagem só foi possível com o apoio de uma equipa de mais de 60 voluntários a quem aproveitamos para deixar o nosso mais profundo agradecimento. Vindos de dentro e fora de portas, das mais diversas áreas de atividade, suportaram as inúmeras necessidades de recursos humanos que uma empreitada destas exige - desde a preparação do material de colheita até ao envio dos resultados. Um exército de generosidade, a grande maioria “filhos de Ciências” nalgum momento da sua vida, que foi treinado na linha da frente e se encaixou numa máquina de operação complicada, recebendo o nome carinhoso de “covid-fighters”. 

Desde esse dia 1 de maio foram efetuados cerca de 1500 testes moleculares a utentes de lares, 4750 à comunidade ULisboa, e várias dezenas de milhar de testes para unidades de saúde, particulares e empresas, estes últimos no âmbito do protocolo estabelecido com a SGS, que permitiu a criação de um posto de colheitas fixo e de um posto móvel, com a presença de uma equipa de enfermagem especializada. Estes testes permitiram identificar mais de 1000 casos de infeção por SARS-CoV-2, que foram assim devidamente acompanhados.

Aos testes moleculares, acrescentam-se outros que foram também implementados no CT Ciências ULisboa: testes serológicos para deteção de anticorpos e testes rápidos de antigénio contra SARS-CoV, ou a codeteção de Influenza A e B. Em paralelo, a aposta do CT Ciências ULisboa em atividades de investigação e desenvolvimento permitiu o estabelecimento de um conjunto de metodologias inovadoras para deteção de SARS-CoV-2, incluindo a análise de saliva, métodos de amplificação isotérmica colorimétrica, métodos de análise direta de amostra e métodos de deteção de variantes virais por PCR e por sequenciação em tempo real, criando um portfólio flexível e adaptável à evolução da situação pandémica. Esta capacidade de inovação suportou o arranque de inúmeros projetos paralelos com diversos parceiros.

O CT Ciências ULisboa integrou desde o início o núcleo fundador que resultou na recém-criada Rede de Laboratórios Científicos para Situações de Risco e Emergências em Saúde Pública, mas quis ir ainda mais além na translação da capacidade instalada em Ciências para a comunidade.

Nasceu assim o Projeto Famílias Seguras que, com o alto patrocínio de sua Excelência o Sr.  Presidente da República e o apoio financeiro de um conjunto alargado de parceiros privados com relevância nacional, em estreita ligação com a Associação Nacional de Cuidadores Informais, garante a monitorização semanal gratuita de agregados familiares com pessoas com incapacidade extrema. O know-how existente em Ciências foi ainda capitalizado no envolvimento ativo na vigilância de variantes de SARS-CoV-2 por sequenciação genómica em colaboração com o INSA, com mais de 400 genomas virais sequenciados. No meio de tudo isto, o CT Ciências ULisboa conseguiu estabilizar-se com uma equipa profissionalizada, garantir a automatização integral da sua operação com um conjunto de equipamentos únicos a nível europeu, integrar a sua operação com um sistema de gestão de informação certificado, integrar com sucesso um programa internacional de certificação de qualidade organizado pela OMS. Em apenas um ano, o CT Ciências ULisboa passou de uma inquietação a uma realidade de aplicação diária das melhores práticas de conhecimento científico e inovação para o benefício da comunidade. Ciências está de parabéns. Juntos somos mais fortes.

Centro de Testes Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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