Alumna Joana Carvalho distinguida com Medalha de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência e Individual Fellowships Marie Skłodowska-Curie Actions

De que forma o cérebro adulto se reorganiza para responder a situações de perda de visão?

Joana Carvalho

A jovem que iniciou os estudos na Ciências ULisboa e que trabalha desde janeiro de 2019 na Fundação Champalimaud quer perceber de que forma o cérebro adulto se reorganiza para responder a situações de perda de visão

L'Oréal Portugal

A Organização Mundial de Saúde estima que pelo menos 2,2 mil milhões de pessoas tenham deficiência visual ou cegueira e alerta para fatores como o envelhecimento da população e as mudanças nos estilos de vida, que farão aumentar drasticamente este número, nas próximas décadas.

Joana Carvalho, de 28 anos, investigadora no Grupo de Ressonância Magnética pré-clínica na Fundação Champalimaud (FC), doutorada em neurociências computacionais, pela Universidade de Groningen, na Holanda, e mestre em Engenharia Biomédica e Biofísica pela Ciências ULisboa, foi uma das cientistas galardoadas com 15 mil euros no âmbito da 17ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência e com uma  Individual Fellowships Marie Skłodowska-Curie Actions, no valor de 150 mil euros.

Joana Carvalho que nunca tinha ganho nada começa 2021 com dois importantes prémios, sem esquecer que o ano passado a sua dissertaçlão foi igualmente alvo de distinção pela universidade holandesa. A jovem que iniciou os estudos na Ciências ULisboa e que trabalha desde janeiro de 2020 na FC quer perceber de que forma o cérebro adulto se reorganiza para responder a situações de perda de visão, quais os fatores que a favorecem e como se processa esta restruturação ao longo do tempo.

Joana Carvalho terminou o mestrado integrado na Ciências ULisboa em 2015 e guarda muito boas mémórias desses tempos, mencionando que a Faculdade foi uma mais-valia no seu percurso sendo responsável por este sucesso pois sempre valorizou a experiência científica. “No 3.º ano pude realizar um estágio na Harvard Medical School, em Boston. O professor Eduardo Ducla Soares ajudou-me muito nesse processo. Foi aí que tudo começou… No 5.º e último ano a Faculdade também me ajudou a ir para fora”, revela Joana Carvalho que diz ter tido uma educação muito completa, nomeadamente a possibilidade de criar uma rede de contactos na área das neurociências, salientando ainda que todos os professores do Instituto de Engenharia Biomédica e Biofisica da Faculdade são ótimos, de resto o grupo em que trabalha na FC colabora com muitos deles.

“Sabemos que o cérebro tem uma incrível capacidade de adaptar a sua estrutura e função para dar resposta a doenças, tratamentos e outras alterações, mas sabemos também que esta plasticidade diminui drasticamente após a infância”, conta Joana Carvalho cujas respostas que procura são essenciais para compreender como funciona a plasticidade do cérebro, em adultos que deixaram de ver, um conhecimento que é, por sua vez, central para definir quais as terapêuticas que podem ser mais eficazes para uma potencial recuperação da visão e para decidir qual o momento em que a sua aplicação produz melhores resultados. “Temos assistido ao desenvolvimento recente de várias técnicas e terapias, desde implantes de retina a olhos biónicos, passando pelas terapias genéticas, mas precisamos de saber mais sobre as alterações da função cerebral associadas à perda de visão, para que se possam maximizar os benefícios destas estratégias de reabilitação e restauração”, acrescenta Joana Carvalho.

No âmbito do projeto alvo de distinção serão realizados exames de ressonância magnética em modelos animais de deficiência visual recorrendo a modelos matemáticos que permitem medir a atividade cerebral de forma não-invasiva, para aprofundar a resposta das redes neuronais à perda de visão. Joana Carvalho pretende ainda estabelecer quais os fatores que facilitam esta resposta (testando variáveis, como a exposição à luz, por exemplo) e perceber como estas alterações se processam ao longo de diferentes escalas temporais - desde pouco tempo a vários meses - após a perda de visão. Ao fazê-lo estará também a contribuir para novos conhecimentos fundamentais sobre o equilíbrio dinâmico entre a estabilidade que permite o correto funcionamento das redes neuronais ao longo da vida e a plasticidade de que necessitam estas redes neuronais para se adaptar à constante mudança a que somos submetidos.

Ana Subtil Simões com LIFT Consulting
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Carla Nunes, Maria M. M. Santos e Carlos Baleizão

Os desafios que os novos mecanismos de financiamento suscitam apelam à criação de equipas multidisciplinares e complementares que incrementem o impacto da investigação desenvolvida.

Com o objetivo de mostrar as funções, tarefas e responsabilidades do cientista, o Departamento de Química e Bioquímica, o Departamento de Biologia Vegetal  e o IBEB receberam nos seus laboratórios 12 alunos do 12.º ano do Colégio São João de Brito.

Imagem editada pelo DI

O project Lusica e a contribuição para a exposição Retro Computing no 

Pormenor do cartaz do Programa de Estímulo à Investigação 2013

Entre 1994 e 2013, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu bolsas a 32 alunos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ao abrigo do Programa de Estímulo à Investigação. Na última edição Alexandra Symeonides e Sara Realista foram as felizes contempladas.

Alexandra Symeonides

“A Fundação Calouste Gulbenkian, com este incentivo, está a permitir-me começar uma atividade de investigação na área da análise estocástica mas, sobretudo, está a permitir-me ganhar bagagem para vir a explorar esta área em projetos a outros níveis”, reforça a investigadora do Grupo de Física Matemática da Universidade de Lisboa.

“Toda a minha formação académica - licenciatura e mestrado -, ocorreu na Faculdade e foi sem dúvida esta instituição que contribuiu para a obtenção deste prémio. Proporcionou-me os melhores ensinamentos tanto a nível pessoal como a nível científico, tendo em conta os excelentes profissionais que nela estão inseridos”, declara a cientista Sara Realista.

NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration, e A. Evans (University of Virginia, Charlottesville/NRAO/Stony Brook University)

O projeto internacional de “ciência cidadã” consiste numa plataforma online pioneira, que procura o envolvimento do público na classificação visual de milhões de galáxias.

Estudante de Ciências na biblioteca do C4

Entre os dias 14 a 21 de abril de 2014, inclusive, a biblioteca do C4 está aberta entre as 9h00 e as 17h00.

No total, contabilizaram-se 64.082 visitantes, entre estudantes, recém-licenciados e profissionais, uma subida de 19% face à edição anterior que registou 54.337 visitantes.

Pormenor gráfico do projeto NAADIR

A exposição está em exibição até 29 de junho de 2014.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências acolheu, mais uma vez, a realização de provas semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2014, no sábado, 5 de abril de 2014.

Imagens editadas pelo DI

De acordo com Luís Correia, professor do Departamento de Informática de Ciências, a inovação poderá levar à criação de robôs ou dispositivos, que interajam com animais que funcionam em coletivos, como rebanhos.

O seminario "Técnicas Geomáticas para o Património Cultural e Natural" realiza-se a 10 de abril de 2014, entre as 12h00 e as 13h00, no edifício C8, sala 8.2.47, no campus de Ciências.

O Departamento de Estatística e Investigação Operacional, divulga mais uma oferta de Emprego.

Vivemos um momento histórico no mundo da energia: da depleção dos recursos fósseis às alterações do clima, do impacte das renováveis ao re-desenhar dos sistemas de energia e das políticas públicas, tudo se discute num ambiente

Anfiteatro em Ciências

"Vem descobrir o mundo dos Quarks e Leptões com acontecimentos reais". Este é o mote da 10.ª edição das Masterclasses Internacionais em Física de Partículas.

Otília Correia

As sociedades actuais atribuem aos bosques uma série de funções para além da sua função produtora, incluindo as clássicas como o controlo hidrológico e protecção contra a erosão, valorizam-se actualmente e cada vez mais pelo seu uso recreativo, e de conservação da biodiversidade e da paisagem, e armazenamento de carbono.

Pormenor do cartaz do concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”

Caue Sarabia, aluno da licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação do Departamento de Informática de Ciências, a fazer um minor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participou no concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”, com o projeto Mudéjar, conjuntamente com mais três alunos daquela faculdade.

HisParc: Bringing physics to your neighbourhood

O projeto tem como objetivo envolver a sociedade no processo de investigação da área da Física, através da integração de detetores de raios cósmicos em universidades, escolas secundárias e museus.

Logotipos

A app teve origem no projeto QREN World Search, no qual participam Carlos Teixeira e Ana Luísa Respício, professores do Departamento de Informática da FCUL, bem como Ivo Madruga, ex. aluno do DI e Bernardo Santos, que é aluno do DI.

Imagem editada pelo DI

O projeto "Lusica - Artistas musicais lusófonos", desenvolvido pelos alunos de mestrado do Departamento de Informática de Ciências -  Carlos Barata, Farah Mussa, Gabriel Marques, Mónica Abreu e Rafael Oliveira - , no âmbito das di

Campus Solar de Ciências já tem uma página online! Quantos são os que passam todos os dias por ele e não sabem o que é?…

Energias renováveis

O Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia organiza a 27 de março, entre as 12h00 e as 13h00, na sala 8.2.47, no campus de Ciências, o seminário "Energias fósseis, o que temos e para onde vamos", proferido por Nuno Pimentel, docente do Departamento de Geologia de Ciências e investigador do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa, desde 1989.

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No Dia do Patrono da Escola Secundária Stuart Carvalhais, Ciências participou nas atividades científicas da instituição com a presença de elementos dos Departamentos de Física e de Química e Bioquímica.

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