Abordagem alternativa à teoria da biogeografia insular

Christoph Meyer
Cedida por CM

“Predicting biodiversity change and averting collapse in agricultural landscapes” propõe uma abordagem alternativa à teoria da biogeografia insular.

Christoph Meyer, investigador do Centro de Biologia Ambiental de Ciências (CBA) de Ciências, é um dos autores do artigo publicado online, em abril, na revista “Nature” e que resulta de uma investigação liderada por Chase Mendenhall e Gretchen Daily, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América.

Chase Mendenhall, Daniel Karp, Christoph Meyer, Elizabeth Hadly e Gretchen Dailys testaram a teoria da biogeografia insular comparando comunidades de morcegos em duas paisagens fragmentadas distintas.
Morcego
Fonte: Christoph Meyer
Legenda: Morcego Artibeus lituratus a comer um figo

Os autores do estudo concluíram que “no caso do sistema de ilhas do Panamá, o declínio verificado na riqueza específica de morcegos como resposta à perda de habitat foi concordante com as previsões da teoria da biogeografia insular. Pelo contrário, na paisagem fragmentada da Costa Rica, um grande número de espécies persistiu em habitats agrícolas, como plantações de café, uma evidência bastante mais promissora do que previsto pela teoria insular”.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo CBA, “estes resultados foram ainda reforçados e extrapolados a nível global, através de uma meta-análise que incluiu 29 estudos e englobou mais de 700 espécies de morcegos”.
Paisagem
Fonte: Dave Spangenberg
Legenda: Ecossistema de countryside na Costa Rica

Os investigadores referem a necessidade de uma abordagem alternativa à teoria da biogeografia insular, que pode tornar-se excessivamente simplista e revelar cenários exageradamente negativos na alteração da biodiversidade quando aplicada à maioria das paisagens antropizadas. “A teoria da countryside biogeography é essencial para estratégias de conservação em paisagens agrícolas, que representam aproximadamente metade da superfície terrestre do planeta e com um futuro aumento previsto”, dizem.

Christoph Meyer começou a trabalhar no CBA, em fevereiro de 2009. A estadia em Ciências tem corrido bem: gosta de viver e trabalhar por cá. “Na altura, em 2008, estava a acabar o pós-doutoramento na Alemanha e estava à procura de trabalho. Candidatei-me a uma posição de investigador Ciência 2007 e foi assim que fiquei no CBA”, conta.

A possibilidade de colaborar neste projeto surgiu “há mais ou menos ano e meio”, quando foi contactado pelo primeiro autor do paper, Chase Mendenhall, parceria que “obviamente pretende manter”. Quanto à reação dos pares revela que tem recebido feedback de muitos colegas e a reação tem sido “sempre muito positiva”.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt
Rita Eusébio e Ana Sofia Reboleira, nos laboratórios de Ciências ULisboa

Nova espécie descoberta no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Cristina Branquinho, professora de CIÊNCIAS

Documento redigido em Manaus vai ser apresentado na Conferência das Nações Unidas

david macdonald dia da investigação

Investigador da Universidade de Oxford foi o convidado especial do Dia da Investigação e da Inovação

Margarida Santos-Reis no dia da Investigação e Inovação

Professora de CIÊNCIAS homenageada no Dia da Investigação e da Inovação

Passeio da Ciência

Novo Passeio da Ciência dá a conhecer centros de investigação e infraestruturas científicas

Nuno Garcia dos Santos durante a sessão

O Dia da Investigação e da Inovação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) arrancou na manhã desta quarta-feira com uma sala bem concorrida de professores, cientistas e

observatório newathena

Nuno Covas lidera simulações relacionadas com o observatório NewAthena  

Palestra no Grande auditório de CIÊNCIAS

Núcleo de estudantes trouxe especialistas para ciclo de palestras 

salas de estudo

Evento da aliança Unite! teve lugar na Finlândia

O clima e a meteorologia serevem de tema ao prémio do IPMA

Prémio organizado pelo IPMA destina-se a jovens investigadores

Embaixadores de CIÊNCIAS

Ações de divulgação vão contar com 10 representantes de cursos de CIÊNCIAS 

Congresso Hub Connect

Congresso Connect Hub revelou detalhes da nova formação para profissionais de saúde

Catarina Guerreiro e Mário Cachão

Cocolitóforos têm um papel crucial na captação de dióxido de carbono

Doutoramento em Saúde Planetária

Novo doutoramento da Universidade de Lisboa arranca com sessão aberta ao público

Laureados do prémio Nobel da Química de 2025

Susumu Kitagawa, Richard Robson e Omar Yaghi são os laureados do Nobel da Química de 2025

Prémio Nobel da Química de 2025

O prémio Nobel foi atribuído esta terça-feira a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis

Catarina Frazão-Santos tem trabalhado no planeamento dos oceanos

Investigadora do MARE lembra que planeamento do espaço marinho tem de ser flexível

Samuel Barata na prova de Brasov

Antigo aluno de química foi à Roménia tirar um segundo ao recorde nacional

Rui Malhó, no BioISI Day

O BioISI Day de 2025 ocupou apenas o dia de quinta-feira, mas permitiu antever o que reservam os próximos cinco anos de atividade do Instituto de Biossistemas e Ciências I

Investigadores de Ciências na Noite Europeia dos Investigadores

Investigadores de CIÊNCIAS marcaram presença no evento com demonstradores e palestras

Foto de grupo de grupos de estudantes internacionais

Visita à Serra de Grândola contou com 30 alunos internacionais

Jorge Relvas e Luís Ferreira

A Universidade de Lisboa iniciou ontem o novo ano académico com a cerimónia de Tomada de Posse do Reitor e da sua Equipa Reitoral, na Aula Magna.

Nuno Araújo, presidente do Departamento de Física de CIÊNCIAS

Evento revelou projetos de doutoramento a empresas

Pages