Jornadas da Química Tecnológica 2017

“A matriz é boa, prepara para a vida”

No acontecimento, no qual participaram 80 pessoas, houve palestras e apresentações por antigos alunos do curso, agora profissionais em laboratórios, empresas e universidades

ACI Ciências

Confiança e qualidade na formação, foram as palavras escolhidas para fazer o balanço das Jornadas da Química Tecnológica 2017 ocorridas a 4 de maio em Ciências.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

Palestras

"Inovação, Criatividade e Empenho fazem a Diferença”, por Ana Gonçalves, Consultora Técnica para a Indústria Farmacêutica

 "Experiência de Engenheiro na Indústria Química", por Francisco Farrusco, da empresa ADP Fertilizante - Grupo Fertiberia

"Do Ártico à Antártida. A Química no Estudo das Alterações Climáticas nas Regiões Polares", por João Canário, do Centro de Química Estrutural - Universidade de Lisboa (CQE ULisboa)

“Há trinta anos que colocamos químicos tecnológicos no mercado de trabalho. As Jornadas pretendem contextualizar os desafios e oportunidades dos seus futuros profissionais em Química Tecnológica, na sociedade atual”, explica Helena Garcia, professora de Ciências e Coordenadora da Unidade Funcional de Ensino em Química Tecnológica.

No acontecimento, no qual participaram 80 pessoas, houve palestras e apresentações por antigos alunos do curso, agora profissionais em laboratórios, empresas e universidades; e houve ainda uma mesa redonda para que se discutissem assuntos diversos sobre a área da Química Tecnológica e perspetivar o seu futuro.

O convite a antigos alunos para compor o programa do dia, através da partilha de experiências profissionais, é um dos elementos diferenciadores das Jornadas. O objetivo é, neste dia, “continuar a dinamizar o processo de interação universidades – indústrias – empresas”, que se concretiza também com as visitas de estudo, estágios e protocolos, agilizados pelos docentes do curso ao longo do ano.

Comentários mesa redonda (composta por estudantes, professores e alumni), coordenada por Carlos Nieto de Castro, Professor de Ciências e um dos fundadores da licenciatura.

“O curso deu-me todas as ferramentas para seguir uma vida e uma carreira gratificantes”

“Incentiva a capacidade de iniciativa e de dar o melhor”

“A Química Tecnológica permite-nos fazer o que quisermos, quando quisermos”

“Um curso com 35 anos que não acabou, é com toda a certeza um bom curso!”

“Uma formação que evoluiu e acompanhou os mercados, conhece a legislação europeia necessária à Química e inovou nos trabalhos de laboratório”

“A matriz é boa, prepara para a vida”

“Um curso que desde a sua origem na FCUL (em 1982) assumiu e manteve o cariz tecnológico e continua a ser o único em Portugal”

O feedback de quem já está no mercado de trabalho chega, desta forma, aos agora estudantes do curso de Química Tecnológica de Ciências.

“Foi um acontecimento importantíssimo para os atuais alunos. Se, por um lado, apreciaram e viveram as palestras, por outro lado esclareceram algumas dúvidas diretamente com industriais e químicos tecnológicos ativos. (…)”, reforça a professora.

Como se deve agir numa entrevista de emprego, paixão e profissionalismo no trabalho, enfrentar desafios com as bases do curso foram outros dos temas abordados durante o dia.

“A apresentação do engenheiro Francisco Farrusco, por exemplo, contagiou a assistência através da partilha de histórias engraçadas da Indústria Química. Com detalhes únicos já vividos, o orador conseguiu que imaginássemos uma fábrica a trabalhar no silêncio da noite”, ilustra Maria José Lourenço, professora de Ciências e membro da Comissão de Coordenação em Química Tecnológica.

Trazer à Faculdade licenciados estudantes de outrora deste curso em Ciências permitiu também a recolha de sugestões para que a formação em Química Tecnológica continue a corresponder às necessidades do mercado de trabalho.

 

 

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Floresta Laurissilva

Estudo de fósseis revela a extinção de uma árvore da família do chá que se encontrava presente há 1,3 milhões de anos na ilha da Madeira. Carlos A. Góis-Marques, aluno de doutoramento em Geologia, é um dos autores desta investigação.

Janela triangular

É o mecanismo mimético que nos permite interatuar uns com os outros, compreender os sentimentos dos amigos, e viver a compaixão e a empatia”, in Campus com Helder Coelho.

Livro aberto

Ao todo estão previstas sete sessões, com pelo menos um orador convidado. Em cada uma delas Dinis Pestana falará sobre livros que estejam relacionados com o tema em análise. O objetivo é conquistar leitores, sobretudo entre os estudantes universitários.

“Aceitar que por vezes se falha, que podemos não ter a aprovação dos outros e aceitar as consequências das tomadas de decisão, pode inicialmente ser mais desconfortável, mas acarreta consigo uma maior sensação de responsabilidade e liberdade na vida”, escreve na rubrica habitual a psicóloga do GAPsi, Andreia Santos.

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O primeiro estudo científico desenvolvido no PermaLab – um laboratório vivo de permacultura, situado no campus de Ciências ULisboa, será publicado no volume 212 da edição de março de 2019 do Journal of Cleaner Production, reforçando dessa forma a importância dos laboratórios vivos no contexto universitário.

“O desenvolvimento de uma missão astronómica espacial é uma aventura demorada, que, nos casos mais complexos, pode demorar mais de duas décadas. Com o Athena estamos envolvidos neste processo desde os primeiros passos, tendo ajudado a construir a proposta ‘vencedora’”, conta José Afonso, que lidera a participação portuguesa na missão Athena, prevista para 2031.

Projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz

Guilherme Weishar apresenta-nos o projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz e que tem uma componente de citizen science.

Wani na Indonésia

Objetivo da missão dos investigadores do IDL Ciências ULisboa e do IPMA?! Melhorar a caracterização do tsunami de 28 de setembro de 2018, de modo a desenvolver técnicas e programas de mitigação destes fenómenos naturais.

Ricardo Honório

Cernorium é o canal YouTube de Ricardo Honório, aluno do mestrado integrado em Engenharia Física de Ciências ULisboa. O projeto tem já disponível o primeiro episódio e é a “concretização de uma ideia antiga que procura aliar a paixão pela Física com algum humor.

Galeria da fauna marinha (maioria tropical), anos 1950/1960

Evocações sobre Entomologia no Museu Bocage e na Faculdade, pelo professor, cientista José Alberto Quartau. Versão abreviada da alocução proferida aquando do 35.º aniversário do Departamento de Biologia Animal de Ciências ULisboa, em 5 de junho de 2018.

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Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com Francisco Saldanha da Gama, professor do Departamento de Estatística e Investigação Operacional e investigador do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional de Ciências ULisboa, e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia do site da Faculdade.

Lisboa

Ciências é uma das cinco instituições da ULisboa que integra o projeto ALHTOUR.

 Conselho Diretivo da ELRA

António Branco, professor do DI Ciências ULisboa, é o novo presidente da ELRA-European Language Resources Association, a principal associação científica europeia para o processamento da linguagem natural e uma das mais importantes associações a nível mundial nesta subárea da Inteligência Artificial.

Robô e criança

"Revendo as discussões nos últimos anos sobre a Inteligência Artificial (IA), a ideia da superinteligência (super-homem) e da frieza dos comportamentos dos agentes artificiais, quando comparados com os seres humanos, concluímos que o medo à IA só será ultrapassado com uma nova postura da IA, virada para a enfâse nos benefícios", escreve Helder Coelho, professor do DI Ciências ULisboa.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa? O Dictum et factum de dezembro é com Raúl Ferreira, assistente operacional da Oficina Gráfica da Área de Serviços Técnicos de Ciências ULisboa.

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“Às vezes é mesmo preciso 'sair da cabeça e dar ouvidos ao corpo'. Dar atenção aos sinais físicos e às sensações”, escreve na rubrica habitual a psicóloga do GAPsi, Andreia Santos.

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O novo livro de Jorge Buescu, professor do Departamento de Matemática de Ciências ULisboa é apresentado ao público em dezembro. Leia a entrevista com o matemático e escritor que através da Matemática "rasga horizontes e abre novos mundos a mentes sequiosas".

Logotipo

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O projeto “NitroPortugal -Strengthening Portuguese research and innovation capacities in the field of excess reactive nitroge” promove livro infantil “A história do azoto, bom em pequenino e mau em grande”.

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A British Ecological Society anunciou esta sexta-feira, dia 30 de novembro, os vencedores do concurso anual de fotografia Capturing Ecology. Entre as várias fotografias premiadas encontram-se as de Adrià López Baucells, estudante do programa doutoral Biodiversidade, Genética e Evolução e investigador do polo de Ciências ULisboa do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

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Cientistas portugueses estiveram envolvidos na primeira medição espacial do redemoinho de massa que orbita um buraco negro de centenas de milhões de massas solares.

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Soraia Pereira, investigadora do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa e antiga aluna de Ciências ULisboa, vence Prémio Sociedade Portuguesa de Estatística 2018.

Representação esquemática da bicamada fosfolipídica da membrana e da sua alteração, após ação do antibiótico (à esquerda) e visualização da membrana danificada por ação de uma dose inferior à concentração mínima letal (à direita)

Uma equipa liderada por Ciências ULisboa descobriu antibióticos derivados de açúcares, que matam células de espécies de Bacillus spp, incluindo Bacillus anthracis, um micróbio causador da doença antrax, que ataca animais e seres humanos e é um agente de bioterrorismo.

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No Dia Nacional do Mar trazemos à memória os 20 anos da EXPO’98 e da Ponte Vasco da Gama e a reabilitação daquela área, na qual participaram vários professores de Ciências ULisboa e investigadores do extinto Instituto de Oceanografia, atual MARE.

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