Exército Português anunciou solução inovadora de resposta à COVID-19

CQE Ciências ULisboa lidera consórcio REUSE

Novo descontaminante gasoso baseado em nanopartículas patenteado pela Delox

Máscara respiratória

A tecnologia da Delox será responsável por inativar toda a carga microbiana existente nas máscaras respiratórias

unsplash - Engin Akyurt

O Exército Português (EP) anunciou no passado dia 23 de abril o desenvolvimento de um conceito - isolador de descontaminação - realizado em parceria com o Centro de Química Estrutural, polo da Ciências ULisboa e a spin-off Delox, sediada no Tec Labs e que permitirá a reutilização de máscaras respiratórias pelos profissionais de saúde e cuidadores.

O consórcio REUSE surge na sequência do apoio especial a projetos de implementação rápida para soluções inovadoras de resposta à COVID-19, promovidos pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em colaboração com a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) e tem como objetivo a descontaminação de máscaras respiratórias para posterior reutilização.

“O REUSE tem como objetivo a bio descontaminação de respiradores, de modo a permitir a sua reutilização até 20 vezes para combater a falta destes elementos de proteção individual para os profissionais de saúde e grupos de risco da população”, diz Fernando Antunes, professor do Departamento de Química e Bioquímica, investigador do polo da Ciências ULisboa do CQE, cofundador da Delox e coordenador deste consórcio.

O desenvolvimento do REUSE insere-se noutro projeto - Descontaminação por aeRossol gAsoso de partíCulas Oxidantes (DRACO) -, financiado pelo Centro de Investigação da Academia Militar (CINAMIL), e que resulta de uma parceria com a Delox e com o Laboratório de Defesa Biológica (LDB) da Unidade Militar Laboratorial de Defesa Biológica e Química (UMLDBQ), entidades responsáveis por testar a eficácia de um novo descontaminante gasoso baseado em nanopartículas, desenvolvido e patenteado pela Delox.

A eficácia dos resultados deste novo descontaminante incentivaram a extensão do campo de aplicações deste novo composto para o combate à COVID-19, empregando-o na descontaminação de máscaras respiratórias, de diferentes tipologias, para posterior reutilização.

“O REUSE visa a produção de dois protótipos, um com capacidade de bio descontaminar 200 respiradores em duas horas, e uma versão desktop que bio descontamina quatro respiradores em 30 minutos”, explica Fernando Antunes, acrescentando que este projeto conta também com a participação de João Pires da Silva, professor do DQB e investigador do CQE, na Ciências ULisboa, e cofundador da Delox.

David Pera e Ivo Costa, professores do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e investigadores do Instituto Dom Luiz, são os outros membros da Ciências ULisboa que integram esta equipa, constituída também por outros membros da Delox, CINAMIL, LDB, UMLDBQ; e Hospital das Forças Armadas.

O consórcio criado para a operacionalização deste objetivo foi promovido pelo LDB da UMLDBQ, com o apoio do IAPMEI, nomeadamente da rede European Enterprise Network, sendo liderado pelo CQE Ciências ULisboa, do polo da Ciências ULisboa. Além dos parceiros já mencionados o consórcio inclui ainda a empresa Fardas 3B. O major veterinário Wilson Antunes, a prestar serviço na UMLDBQ, é o investigador principal do projeto desenvolvido no CINAMIL.

A equipa detém todas as valências necessárias para a síntese do descontaminante, desenho, produção e testagem dos protótipos à escala laboratorial e operacional.

A materialização do REUSE passa pela construção de um protótipo de uma câmara de descontaminação transportável e de uma versão desktop para uso pessoal, onde operam a tecnologia da Delox, responsável por inativar toda a carga microbiana existente nas máscaras respiratórias.

ACI Ciências Ulisboa com EP
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O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

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