Erasmus

Luís Leitão: Uma Odisseia Erasmus até França a bordo de uma BTT

Luís Leitão posa para a foto em cima da sua BTT e em frente a um rio

Luís Leitão pedalou de Lisboa para Paris de forma a realizar o seu ERASMUS na Sorbonne Université

Luís Leitão
Luís Leitão posa com a sua BTT em frente à Torre Eiffel
Luís Leitão não se colocou a exigência de chegar a Paris de bicicleta. Queria apenas aproveitar a viagem e não apanhar um avião.
Fonte: Luís Leitão

Luís Leitão, estudante do Mestrado em Engenharia Física de Ciências, realizou o seu Erasmus na Sorbonne, em Paris, França, no ano letivo de 2024/2025. Contada assim, a sua história poderia ser uma entre tantas outras de alunos que, a bordo do programa europeu, partem em viagem além-fronteiras para enriquecer os seus estudos mergulhando em diferentes culturas. Não fosse o meio de locomoção utilizado. Não o avião nem o comboio, muito menos um barco. Luís Leitão fez a viagem para Sorbonne pedalando na sua BTT, 80 a 120 quilómetros por dia. Uma aventura que deu muito que falar e que recomenda a todos.

Confessa que a ideia de viajar de bicicleta foi “bastante espontânea”. “Sabia que tinha o mês de agosto livre para férias e então pensei «porque não?»”. Costumava deslocar-se de bicicleta para a faculdade e fazer algumas “voltinhas” ao fim-de-semana, “30 quilómetros, nada mais do que isso”. Por isso, não colocou de início como obrigação chegar a Paris em bicicleta. “Não estava obcecado com ter de chegar lá”, afirma, “se não conseguisse ia de bicicleta só até à fronteira de Espanha com França e depois apanhava autocarro ou comboio. Eu queria era desfrutar da viagem e não apanhar um avião”.

Para se preparar, comprou várias bolsas para a bicicleta e uma tenda profissional. Nas bolsas, levou ainda um saco cama, um painel solar para carregamento do telemóvel, cabos e alguns livros. Complementou com um alforge, no qual guardou o computador e alguma roupa. “Quando cheguei a Paris não tinha roupa, e então tive de comprar para um ou dois dias”, graceja. O resto, como casacos para o inverno, chegaria alguns dias mais tarde, enviado por correio pelos pais a partir de Portugal.

Outra questão a que deu importância foi a de realizar uma boa alimentação. “Fazia um esforço para comer qualquer coisa de hora em hora”, explica. Parou todos os dias três vezes para refeições maiores. “Em Portugal comia muito atum enlatado, em Espanha parava em tabernas para comer tortilhas, que são ótimas, e em França provei os queijos todos que encontrei”. Confessa ainda, divertido, que comeu muita fruta de pomares.

Percurso de Luís Letão de Portugal até França
Percurso de Luís Leitão de Lisboa a Paris
Fonte: Luís Leitão

Devido à espontaneidade da decisão, não fez preparação prévia do ponto de vista físico, o que deu origem a algumas dificuldades, principalmente decorrentes do calor. Em França, apanhou dias de chuva, chegando a ficar doente. “Nesses dias, foi muito difícil pedalar”, assume, “tanto física como psicologicamente. Mas é surpreendente como o corpo, mesmo não estando habituado, consegue chegar a pontos que não esperamos. Subestimamo-lo muito”. Aconselharia interessados em realizar a viagem a fazer preparação física, a que não tracem metas muito rígidas, pois “é muito difícil seguir esses planos”, e a que se preparem com ferramentas para conserto da bicicleta. Por fim, que não tenham vergonha de interagir com quem encontram, pois terão “conversas incríveis”.


Complemento de Viagem Ecológica Erasmus

No sentindo de promover o envolvimento ativo dos participantes na adoção de práticas amigas do ambiente, no âmbito das atividades de mobilidade, o Programa Erasmus+ oferece incentivos pela realização de viagens mais sustentáveis.

De acordo com o Guia do Programa Erasmus+, entende-se por viagens ecológicas viagens em que a maior parte do trajeto é feita em meios de transporte de baixas emissões, como o autocarro, o comboio, a bicicleta ou o automóvel partilhado.

Clica aqui para ficares a saber mais sobre o Complemento Viagem Ecológica.

Marco Matos, Relações Externas e Comunicação - Ciências
mmomatos@ciencias.ulisboa.pt
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2020 é um ano que ficará para a história por muitas razões relacionadas com a pandemia, mas também pelos avanços registados na ciência que estuda os fotões, particularmente na fotónica linear e não linear e cujos estudos foram publicados na Nature, Nature Photonics e Science e contaram com a colaboração teórica de Vladimir Konotop, professor do Departamento de Física e investigador do Centro de Física Teórica e Computacional da Ciências ULisboa.

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O livro “Alterações Climáticas Desafios para Portugal depois do Acordo de Paris” pretende mostrar a diversidade temática associada ao problema das alterações climáticas, e fornecer ao leitor interessado uma fonte acessível e em português, que lhe permita ficar a par dos desenvolvimentos mais recentes nas diferentes áreas abordadas.

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Definir um modelo genérico de laboratório vivo para as universidades - Living Lab Universitário -, adaptável ao resto da sociedade, é o grande objetivo do projeto europeu TR @ NSNET, que junta em consórcio a Ciências ULisboa, a Universidade da Beira Interior, a Université Toulouse III Paul Sabatier (UT3), a Université de La Rochelle, ambas em França e a Universidad Politecnica de Madrid, em Espanha.

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No ano letivo 2020/2021, todos os estudantes da Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia poderão contactar Beatriz Rocha por email eucareers.fcul@gmail.com ou via Instagram! A aluna da Ciências ULisboa do 2.º ano de Biologia está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE.

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“Weak tides during Cryogenian glaciations” da autoria de J. A. Mattias Green, Hannah S. Davies, João C. Duarte, Jessica R. Creveling e Christopher Scotese foi publicado esta sexta-feira, 4 de dezembro, na revista científica Nature Communications.

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Em Portugal a ULisboa continua a liderar o US News 2021 Best Global Universities Rankings. Na edição de 2021 foram avaliadas 1748 instituições.  "Não é com certeza estranho a esta subida o empenho de todos os que trabalham na nossa Faculdade em particular durante este ano pejado de tantas dificuldades”, comenta Pedro Almeida, subdiretor da Ciências ULisboa.

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