Formação Cultural, Social e Ética

“O voluntariado é algo que me acrescenta”

Experiências de Voluntariado Curricular

Aluna a fazer uma apresentação numa sala de aula

O Voluntariado Curricular existe na Faculdade desde o ano letivo de 2016/2017

GICD DCI Ciências ULisboa

Inês Sofia Cruz Dias e Ana Carolina Preto Oliveira, estudantes da Ciências ULisboa, apresentaram os seus relatórios da disciplina Voluntariado Curricular, 1.º semestre, no passado dia 22 de janeiro.

Inês Dias é aluna do 2.º ano de Matemática Aplicada e desenvolveu a atividade de voluntariado no Centro Social e Paroquial do Campo Grande, com crianças entre os 9 e os 11 anos, entre 4 de outubro e 6 de dezembro de 2023, às quartas-feiras. Realizou atividades de apoio ao estudo ao nível da Matemática e também de outras disciplinas. Muitas das suas ações com as crianças também tiveram como objetivo o desenvolvimento de outras competências, sobretudo “fazer pensar”.

Numa dessas quartas-feiras, uma dessas crianças de 9 anos, proferiu o seguinte comentário: “Uau… Está a fazer um bom trabalho!” Inês Dias considera esta experiência muito positiva e pretende realizar atividades semelhantes noutras áreas e com outros públicos-alvo.

Isabel Ferreirim, membro da comissão de acompanhamento desta unidade curricular, professora e tutora de Inês Dias, comenta que esta disciplina é muito importante para a formação e para o desenvolvimento pessoal dos estudantes e uma oportunidade para conhecer o trabalho social realizado por estas instituições.

sala de aula com pessoas
Inês Dias é aluna do 2.º ano de Matemática Aplicada e desenvolveu a atividade de voluntariado no Centro Social e Paroquial do Campo Grande
Fonte GJ DCI Ciências ULisboa

Carolina Oliveira é estudante do 2.º ano de Biologia e já tinha feito voluntariado anteriormente, nas Jornadas Mundiais da Juventude 2023, no Banco Alimentar e como catequista. No âmbito desta disciplina esteve na Casa de Acolhimento Residencial da Fundação CEBI e por lá pretende ficar. “O voluntariado é algo que me acrescenta”, diz. Durante a sua apresentação contou com a presença da sua professora e tutora Rita Zilhão, membro da comissão de acompanhamento desta unidade curricular, e de Tânia Pires Fernandes, educadora de infância naquela Casa desde 2012.

“Fiquei muito impressionada. Vi a Carolina perfeitamente integrada, com muito jeito para lidar com as crianças. Fico muito contente que continue”, diz Rita Zilhão. Na sua opinião, “esta unidade curricular reside na ajuda social e revela um papel muito importante na organização e aproveitamento do tempo dos alunos, no gerar de interrogações que os ajudam a conhecer-se melhor e a tomar decisões mais maduras". Para Tânia Pires Fernandes, a aluna da Faculdade foi e é uma mais-valia na Casa de Acolhimento. “Acho incrível, gratificante e muito importante este tipo de ajuda. Estas crianças precisam”, conclui.

O plano de trabalho de Carolina Oliveira, no âmbito desta disciplina, incluiu o apoio ao estudo e outras atividades como ajudar na hora do jantar, acompanhar chamadas telefónicas ou simplesmente brincar. “O que mais me fica desta experiência é a alegria de estar com estas crianças”, partilha Carolina Oliveira. A jovem, no futuro, pretende ser professora.

Sensibilizar os estudantes para as temáticas da solidariedade, tolerância, compromisso, justiça e responsabilidade social e proporcionar-lhes oportunidades para o desenvolvimento de competências transversais são alguns dos objetivos do Voluntariado Curricular.

Para Cristina Catita, professora e coordenadora da comissão de acompanhamento desta unidade curricular, esta é uma importante iniciativa da Faculdade, que consiste num complemento da formação científica e técnica dos estudantes, proporcionando-lhes oportunidades para o desenvolvimento de competências transversais, em particular nas vertentes social e pessoal, onde a empatia, a capacidade de trabalho em equipa e certamente a humildade são requisitos essenciais na formação ética e social de qualquer ser humano.

Esta disciplina do grupo opcional de Formação Cultural, Social e Ética (FCSE) existe na Faculdade desde o ano letivo de 2016/2017.

sala de aula e aluna
Carolina Oliveira é estudante do 2.º ano de Biologia e já tinha feito voluntariado anteriormente. No âmbito desta disciplina esteve na Casa de Acolhimento Residencial da Fundação CEBI e por lá pretende ficar
Fonte GICD DCI Ciências ULisboa

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo da DCI CIências ULisboa
noticias@ciencias.ulisboa.pt

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

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