Crónicas em Ciências

Finning: entre o capricho e o massacre

Tubarão

Finning: corte das barbatanas de tubarão ou raias seguido do seu abandono nas águas para uma morte agonizante

Imagem cedida pelos autores

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Aluna da Faculdade
Madalena Sottomayor
Imagem cedida por MS

Finning... outro estrangeirismo, supõe-se. Antes fosse! Descreve, porém, o corte das barbatanas a tubarões ou raias, seguido do seu abandono nas águas para uma morte agonizante por hemorragia ou asfixia. Sendo estes predadores de topo, esta prática, associada à sobrepesca, consiste num dos motivos do preocupante decréscimo das populações (Pacoureau et al. 2021), colocando em causa a vida saudável dos oceanos.

Dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) apontam 36% de espécies de tubarões e raias como ameaçadas. Por quê? Um mergulho na sua biologia, revela uma lenta taxa de reprodução e proles de baixo número. Sendo alguns indivíduos capturados imaturos (91% no caso da Tintureira (Vandeperre et al. 2020)), tornam-se incapazes de fazer face à crescente ameaça da pesca, diminuindo alarmantemente as populações.

Talvez o leitor comum descarte Portugal deste cenário. Errado. Tendo uma riqueza em 117 espécies de tubarões, raias e quimeras não as valoriza, sendo o terceiro país com mais capturas da UE (FAO), remetendo-nos para o supracitado finning.

A demanda por barbatanas reflete a luxuosa gastronomia da sopa de barbatana de tubarão, sendo o mercado asiático o seu maior importador.

Face à atual legislação, o finning foi vetado em 2003. Porém, o massacre continua.

Nota da redação

A iniciativa de cidadania europeia “Stop Finning – Stop the Trade” tem como objetivo o término da União Europeia como uma importante plataforma de trânsito para o comércio mundial de barbatanas. Segundo Bernardo Leal, biólogo, licenciado pela Ciências ULisboa, a iniciativa pretende que as barbatanas estejam por lei naturalmente ligadas ao corpo em todo o espaço europeu, de modo a permitir uma melhor fiscalização e conservação destes seres importantes.

A Rede Universitária, um grupo de estudantes do ensino superior, apelou à assinatura desta iniciativa, juntamente com outras entidades e personalidades. A recolha de assinaturas começou em janeiro de 2020 e terminou no final de janeiro deste ano. No total foram submetidas 1.201.932 declarações de apoio. Consulte as próximas etapas desta iniciativa.

Referências
- Vandeperre, F.; Parra, H.; Machete, M. 2020. A pesca com palangre de superfície nos Açores. Relatório do projeto COSTA (Consolidating Sea Turtle conservation in the Azores). Direção Geral das Pescas dos Açores. 10 pp
- Pacoureau, N., Rigby, C. L., Kyne, P. M., Sherley, R. B., Winker, H., Carlson, J. K., Fordham, S. V., Barreto, R., Fernando, D., Francis, M. P., Jabado, R. W., Herman, K. B., Liu, K. M., Marshall, A. D., Pollom, R. A., Romanov, E. V., Simpfendorfer, C. A., Yin, J. S., Kindsvater, H. K., & Dulvy, N. K. (2021). Half a century of global decline in oceanic sharks and rays. Nature, 589(7843), 567–571. https://doi.org/10.1038/s41586-020-03173-9

Madalena Sottomayor, aluna de mestrado em Biologia da Conservação da Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Carla Nunes, Maria M. M. Santos e Carlos Baleizão

Os desafios que os novos mecanismos de financiamento suscitam apelam à criação de equipas multidisciplinares e complementares que incrementem o impacto da investigação desenvolvida.

Com o objetivo de mostrar as funções, tarefas e responsabilidades do cientista, o Departamento de Química e Bioquímica, o Departamento de Biologia Vegetal  e o IBEB receberam nos seus laboratórios 12 alunos do 12.º ano do Colégio São João de Brito.

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O project Lusica e a contribuição para a exposição Retro Computing no 

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Entre 1994 e 2013, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu bolsas a 32 alunos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ao abrigo do Programa de Estímulo à Investigação. Na última edição Alexandra Symeonides e Sara Realista foram as felizes contempladas.

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O projeto internacional de “ciência cidadã” consiste numa plataforma online pioneira, que procura o envolvimento do público na classificação visual de milhões de galáxias.

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Vivemos um momento histórico no mundo da energia: da depleção dos recursos fósseis às alterações do clima, do impacte das renováveis ao re-desenhar dos sistemas de energia e das políticas públicas, tudo se discute num ambiente

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"Vem descobrir o mundo dos Quarks e Leptões com acontecimentos reais". Este é o mote da 10.ª edição das Masterclasses Internacionais em Física de Partículas.

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