Opinião

Como vibra o solo durante um sismo?

Susana Custódio
Cedida pela autora

O deslocamento do solo é ilustrado de várias formas.                                                                                                                                                                                                                               

Figura1

Topo
Sismograma original (evolução temporal da vibração do solo).
Meio
Sismograma filtrado (vêm-se apenas as frequências superiores a 0.5 Hz).
Baixo
Espectrograma do sismograma filtrado (evolução espectral do sismograma).
Áudio
Sonorização do sinal sísmico, comprimido no tempo e renormalizado, para que o sinal seja audível para o ouvido humano (aproximadamente 20 Hz – 20 kHz).

Vê-se primeiro a chegada da onda P (~70 s), que dá início à vibração do solo. Depois chega a onda S (~110 s), que causa uma vibração de maior amplitude. A vibração mais intensa do solo dura cerca de um minuto e meio. Apesar de o deslocamento máximo do solo ser apenas cerca de 0.2 mm em Mafra, o sismo foi sentido na área de Lisboa, tendo sido sentido com intensidade máxima em Sagres (intensidade V).
Figura1

O mapa acima mostra o epicentro do sismo de Mw 6 ocorrido a 12 de fevereiro de 2007, ao largo do Cabo de S. Vicente (estrela amarela) e a estação onde foi registado o sismograma (PMAFR, triângulo azul). A distância entre o epicentro e o sismómetro é de aproximadamente 350 km. O fundo do mapa mostra a topografia. Cada ponto vermelho marca o epicentro de um sismo ocorrido entre 2009 e 2013 (Custódio et al, 2015).

O sismograma utilizado para fazer esta animação foi registado pela rede sísmica nacional, operada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera. A metodologia adotada para construir esta animação segue Kilb et al (2012). Mais informação sobre o método pode ser consultada aqui: https://ds.iris.edu/ds/products/seissound/.

Referências:
Custódio, S., N.A. Dias, F. Carrilho, E. Góngora, I. Rio, C. Marreiros, I. Morais, P. Alves, and L. Matias (2015), Earthquakes in western Iberia: improving the understanding of lithospheric deformation in a slowly deforming region,Geophys. J. Int., doi:10.1093/gji/ggv285.
Kilb, D., Z. Peng, D. Simpson, A. Michael, M. Fisher and D. Rohrlick, (2012), Listen, Watch, Learn: SeisSound Video products, Seis. Res. Lett., doi:10.1785/gssrl.83.2.281.

Susana Custódio, investigadora do IDL

Empresa sediada no Tec Labs vai fazer testes em modelos animais

Unite!Widening pretende promover as melhores práticas na gestão da ciência

Candidaturas para profissionais administrativos terminam a 21 de setembro 

Ilustração de buraco negro

Os dados do Quasar RACS J0320-35 abriram novas pistas teóricas

Feira dos Núcleos de Estudantes

Feira registou estreia de três novos núcleos de estudantes 

Fotografia de grupo dos estudantes

CIÊNCIAS recebeu este mês 115 alunos em mobilidade, que irão estudar na nossa faculdade no primeiro semestre do ano letivo 2025/2026.

Foto da Reitoria da ULisboa vista a partir da Alameda da Cidade Universitária.

A Universidade de Lisboa (ULisboa) consolidou a sua posição como a instituição portuguesa mais bem classificada no Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2025 da National Taiwan University (NTU), figurando entre as 200 melhores do mundo.

Miguel Pinto, doutorando de CIÊNCIAS

Doutorando de CIÊNCIAS vai pôr à prova teoria alternativa durante passagem pelos EUA 

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS, revela as expectativas para o novo ano letivo 

Bolsas de apoio a estudos e investigação variam entre €1000 e €1500

Grande auditório no arranque do ano letivo

Cerimónia juntou alunos no Grande Auditório para o início do novo ano

Manuel Martinho, vice-campeão europeu universitário de Taekwondo

Atleta de Taekwondo já aponta ao campeonato do mundo... e ao mestrado de Tecnologias da Informação!

Fachada de CIÊNCIAS

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) vai arrancar o novo ano letivo de 2025/2026 com uma reformulação nos departamentos.

Divulgação de temas científicos

Museu de História Natural e Jardim Botânico agregam maioria das atividades

Céu

CIÊNCIAS ULisboa lamenta o triste acontecimento e apresenta as condolências aos seus familiares, amigos, colegas e antigos estudantes.

Vista do cabo de São Vicente

Estudo internacional com participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) traz nova explicação para os grandes sismos que afetaram Lisboa em 1755 e 1969.  

Reitoria da ULisboa

A Universidade de Lisboa está entre as 300 melhores universidades do mundo, segundo o mais antigo, influente e conceituado ranking mundial

Sete cientistas dão sugestões de verão

Dos passadiços aos meteoros, passando por livros e geocaching, ninguém fica de fora

Afonso Ferreira, investigador de CIÊNCIAS e MARE

Jovem investigador de CIÊNCIAS distinguido por estudo sobre fitoplâncton da Antártida

Ismael Tereno, professor de CIÊNCIAS

Missão da ESA pode ajudar a revelar alguns dos mistérios do Universo

Atuns-rabilho do Atlântico são capturados numa pescaria

Estudo prevê mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum no Oceano Atlântico

Telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla

Investigadores de CIÊNCIAS criaram dispositivo de correção de dispersão cromática

O Ser Cientista recebeu 75 jovens do Secundário

Programa Ser Cientista juntou 75 jovens à volta de 17 projetos laboratoriais

Colisão de Theia com a Terra

Artigo científico promete início de novo paradigma para o estudo do planeta 

Cláudio Fernandes e Duarte Almeida

Depois de três meses de trabalhos informais, a nova Comissão recebeu luz verde para a constituição formal, através de um despacho da direção de CIÊNCIAS, que foi lançado no início de julho. A primeira reunião oficial já teve lugar e o novo elenco já começou a preparar os desafios para os próximos dois anos de atividade.

Foto de uma onda no mar

O oceano já faz muito por nós. Absorve cerca de 30% do dióxido de carbono (CO₂) que emitimos e retém mais de 90% do calor em excesso provocado pelas alterações climáticas. Mas será que pode fazer ainda mais?

Páginas