Equipa portuguesa avança rumo à implementação do espectrógrafo MOONS

Modelo do espectrógrafo MOONS no VLT

Modelo do espectrógrafo MOONS no VLT

MOONS

Portugal colidera o projeto do Espectrógrafo Multiobjetos no Ótico e Infravermelho próximo, ou MOONS, assim como alguns dos seus grupos de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento, construção e integração deste instrumento de nova geração no Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Um dos componentes principais do MOONS é o corretor de campo e foi desenhado por uma equipa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, tendo passado recentemente a fase de “Aceitação Preliminar na Europa”.

Alexandre Cabral e Pedro Santos inspecionam a estrutura do “front-end” rotativo antes de a colocarem na posição final horizontal.
Alexandre Cabral e Pedro Santos inspecionam a estrutura do front-end rotativo antes de a colocarem na posição final horizontal
Fonte IA

“O corretor de campo funciona como uns ‘óculos’ no telescópio. Apesar de a qualidade do VLT ser excelente, quando usamos um campo de visão muito grande, a qualidade da imagem não é a ideal, e tem de ser corrigida com lentes para tal, o IA desenhou um sistema de duas lentes de 900 milímetros [a produção das lentes ficou a cargo da empresa italiana Officina Stellare], o que representou um desafio tecnológico, por estar próximo do diâmetro limite para a sua fabricação.”
Alexandre Cabral, investigador do IA e da Ciências ULisboa, responsável pelo desenvolvimento e implementação da componente portuguesa do MOONS

O IA também é responsável pelo front-end rotativo, uma estrutura de interface com o telescópio que albergará diversos componentes e subsistemas essenciais ao funcionamento do espectrógrafo. Após produção dos componentes pela empresa portuguesa Cunhol, esta estrutura de mais de duas toneladas encontra-se na fase final de montagem e testagem nas instalações da Ciências ULisboa.

O grupo de investigação em Instrumentação e Sistemas do IA, responsável pela componente técnica do MOONS, é já “veterano” na contribuição de instrumentos para missões espaciais e telescópios terrestres, tanto ao nível de hardware como de software, nas áreas da ótica, mecânica, eletrónica de controlo e programação de baixo nível.

 “O IA está também fortemente envolvido nos objetivos científicos do projeto ao coliderar dois grupos de trabalho: o de Galáxias Ativas e o de Catálogos Iniciais, que irá definir os objetos a observar.
José Afonso, coordenador do IA, investigador da Ciências ULisboa, e coinvestigador principal do MOONS

O MOONS ao conseguir observar múltiplos objetos em simultâneo, nas bandas do ótico e do infravermelho próximo, vai permitir aos astrónomos estudar, com uma precisão sem precedentes, a evolução e formação de galáxias ao longo de quase toda a história do Universo.

“A participação portuguesa em posição de coliderança em diversos grupos de trabalho no MOONS serve vários propósitos”, refere Marta Gonçalves, responsável por relações industriais na Agência Espacial Portuguesa, Portugal Space. “A nível de instrumentação, Portugal tem a oportunidade de demonstrar novamente a competitividade a nível mundial e na componente científica esta participação é uma ferramenta que permite dar continuidade à investigação que já é desenvolvida a nível nacional, garantindo que prosseguimos um caminho de conhecimento baseado na experiência”, conclui.

Grupo de Comunicação de Ciência do IA com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A FCUL vai ser representada pelas equipas Bytech e StackTracers compostas por alunos do segundo ano da licenciatura em Engenharia Informática.

Collapse Caldera Systems

Conferência no dia 28 de Outubro, 17h00, Edifício C6, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

Teresa Chambel

“Multisensory Mixed Reality with Smell and Taste” é o título da palestra do orador convidado Adrian Cheok, professor de Pervasive Computing, na City University London, no Reino Unido.

A Corda Pelo Botânico

O encontro estava marcado para sábado, 19 de Outubro, pelas 16h para começar a esticar mais de 1 km de corda desde a Praça da Alegria e do jardim do Príncipe Real até ao Jardim Botânico.

A instalação de iluminação solar nas escolas remotas nas ilhas de São Tomé e Príncipe, perto do equador, na África Ocidental foi um dos objetivos deste projeto, que pretendeu contribuir para o aparecimento de um mercado local na área da energia solar fotovoltaica.

O modelo foi aplicado ao campus da FCUL mostrando que o aproveitamento da radiação solar nas fachadas dos edifícios permite duplicar o seu potencial solar.

A Qmetrics, SA, empresa de consultoria nas áreas de gestão, estudos de mercado e relacionamento com o cliente, oferece estágio profissional. O candidato deverá apresentar grau académico em

Apesar de já existir há dois anos e meio, numa altura do ano em que chegam à FCUL mais algumas centenas de novos alunos, é importante divulgar a existência do Sistema de Impressão da FCUL para alunos.

No âmbito da avaliação de unidades promovida em 2013 pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e

Oportunidades além-fronteiras

No decorrer do encontro entre a FCUL e o Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o professor João Graciano Mendonça Filho, responsável por este centro, em jeito de “convite” alertou: “O Brasil precisa de geólogos. Há falta de especialistas desta área no nosso país!”.

No dia 6 de Janeiro de 2014 a FCUL associa-se ao seu Departamento de Matemática para prestar homenagem à memória de Miguel Ramos, matemático e professor desta casa.

Concurso Externo - Estágios Profissionais Remunerados de Recém-Licenciados para Técnico Administrativo
REQUISITOS

Rita Zilhão

A participação interessada e com sucesso dos alunos, é um incentivo para a mobilidade académica de estudantes entre as duas universidades.

É já no próximo sábado mais uma Feira no Botânico. Não perca!

 

Para mais informações:

A principal missão do Departamento de Matemática é a da promoção do ensino e da investigação da Matemática, contribuindo para a criação e transmissão do conhecimento nesta área, bem como

Capa da Agenda FCUL 2012/2013

- Qual é coisa, qual é ela? É retangular e a cor varia normalmente todos os anos. Tem argolas e mais de 200 páginas. Pode-se usar todos os dias ou só em determinadas ocasiões. Sim, é fácil adivinhar! É a Agenda FCUL 2013/2014 e já “anda de mão em mão”…

Fórum Bolsas UL/FAD

“Numa época de crise e com falta de emprego, a solução por vezes é mais simples do que emigrar: criar o próprio emprego e gerar emprego. Este projeto "lançou-me" não só a nível académico (…) como profissional, estando neste momento a desenvolver uma empresa”, informou o antigo aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, Ricardo Santos.

 Mestrados do DEIO 2013-14

“Com um simples azulejo” é uma iniciativa do Departamento de Matemática da FCUL dirigida a alunos do 1ºciclo e 2ºciclo do Ensino Básico e destinada a explorar transformações geométricas no plano.

A experiência profissional da cientista iniciou-se na casa que a formou, a FCUL, em 1999, enquanto doutoranda. Nessa altura, exercia funções de investigadora e supervisora de projetos de alunos de licenciatura. Atualmente, o percurso profissional, “continua dentro de casa”.

Trial do Journal of Visualized Experiments

“ (…) Pretendo fazer investigação aplicada, em particular na área da Biotecnologia Vegetal, que possa contribuir para a sociedade e para a economia do país”, refere a investigadora da FCUL que acaba de lançar um artigo na “Food Chemistry, Ana Margarida Fortes.

Isabel Fraga Alves

A Teoria dos Valores Extremos e a Inferência Estatística daí decorrente, têm vindo a invadir de forma transversal um largo espectro de áreas aplicadas e que vão desde ciências ambientais às financeiras, numa interface din&aci

Livros e giz

Um programa alicerçado na preocupação do axiomatizar, que valoriza o “formalismo pelo formalismo”, que rejeita a possibilidade de compreensão de conceitos e procedimentos, dificulta a tarefa do professor, para além de se distanciar das orientações dos programas do Reino Unido, de Singapura e dos EUA.

No seguimento da nomeação de Carlos Nieto de Castro como delegado nacional no Domínio da Química e Ciências Moleculares, em março deste ano, esta é a primeira reunião a ter lugar no campus da FCUL, em Lisboa.

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