Mais de 1,3 milhões de euros de capital angariado

Kiilto Ventures, Caixa Capital e Bionova Capital investem na Delox

Spin-off da Ciências ULisboa desenvolve técnica inovadora de biodescontaminação com nova formulação sólida de peróxido de hidrogénio

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Fernando Antunes, João Pires da Silva e Fadhil Musa

Fundadores da Delox: Fernando Antunes, João Pires da Silva e Fadhil Musa

Delox

A Delox, a spin-off do Tec Labs – Centro de Inovação da Ciências ULisboa, acaba de anunciar a angariação de 750 mil euros de financiamento para desenvolver as etapas necessárias até ao início da comercialização do novo sistema de biodescontaminação, capaz de eliminar 99,999% de todos os microrganismos das superfícies de equipamentos de laboratório e espaços de trabalho, incluindo bactérias e vírus como o SARS-CoV-2.

Esta ronda de financiamento foi liderada pela Kiilto Ventures, juntamente com a Caixa Capital, a Bionova Capital e um investidor privado. Atualmente, o total de capital angariado pela Delox é mais de 1,3 milhões de euros.

Formulação sólida
Formulação sólida de peróxido de hidrogénio (dryVHP)
Fonte Delox

O novo sistema de biodescontaminação, capaz de eliminar 99,999% de todos os microrganismos das superfícies de equipamentos de laboratório e espaços de trabalho, incluindo bactérias e vírus como o SARS-CoV-2, parte de uma nova formulação sólida de peróxido de hidrogénio (dryVHP) patenteada, que serve de base ao desenvolvimento de novos dispositivos de biodescontaminação eficientes, compactos e de baixo custo, em contexto de laboratório.

A Delox já realizou diversos estudos-piloto nos EUA e na Europa, que confirmam a eficácia e ajustamento do produto às necessidades do mercado. 

A produção, certificação e comercialização do dispositivo de biodescontaminação para equipamento de laboratório é um objetivo estabelecido pela Delox para o último trimestre de 2022.

O assunto já mereceu a atenção dos media nacionais - Dinheiro Vivo, Diário de Notícias, ECO - Economia Online, Negócios OnlineExpresso e Atlas da Saúde.

Da equipa da Delox fazem parte Fadhil Musa, CEO e alumnus de Bioquímica da Ciências ULisboa; Fernando Antunes, CTO, e João Pires da Silva, CSO, ambos professores do Departamento de Química e Bioquímica e investigadores no Centro de Química Estrutural, polo da Ciências ULisboa; Michael Geanous, diretor não executivo; e a investigadora Margarida Beiral.
A Delox nasceu na Ciências ULisboa, tendo sido fundada por Fadhil Musa, Fernando Antunes e João Pires da Silva em 2018 com um investimento inicial da Bionova Capital e Caixa Capital, com o objetivo de explorar a área da biodescontaminação e combater microrganismos patogénicos e indesejados.

Ville Solja, CBDO na Kiilto Ventures, considera a Delox uma grande adição à carteira de investimentos, sustentada pela ciência e com uma tecnologia patenteada e testada. “A Delox tem um grande mercado e potencial de desenvolvimento num futuro próximo. Estamos ansiosos por trabalhar com a equipa da Delox para a entrada no mercado global com uma tecnologia capaz de alterar o atual paradigma", diz.

Ricardo Perdigão Henriques, CEO da Bionova Capital, comenta que desde 2018 a Delox tem realizado importantes desenvolvimentos para lançar no mercado a sua inovadora tecnologia antimicrobiana. “Temos trabalhado de perto com a equipa da Delox desde o primeiro dia e estamos felizes por continuar a apoiar a empresa ao longo da sua trajetória", afirma.

Walter Palma, diretor de investimento da Caixa Capital, acredita que a Delox irá liderar a próxima geração de dispositivos de biodescontaminação flexíveis, compactos e seguros, razão pela qual a Caixa Capital continua a investir no projeto.

Para Fadhil Musa “esta nova ronda de capital irá permitir certificar os produtos, enquanto são desenvolvidos outros que satisfazem os requisitos de outros clientes adicionais, por exemplo, em hospitais e empresas farmacêuticas”.

O apoio contínuo das atuais partes interessadas, juntamente com novos investidores que trazem um conhecimento secular sobre higiene profissional representa para Fernando Antunes uma forte validação do potencial empresarial da Delox.

Protótipo de biodescontaminação
Protótipo de biodescontaminação para câmaras até 2 m(equipamento laboratorial)
Fonte Delox

A tecnologia revolucionária da  spin-off da Faculdade  recebeu vários prémios nacionais e internacionais, o último dos quais em 2020, o Prémio Born from Knowledge, atribuído pela Agência Nacional de Inovação, por ser um projeto que emerge a partir de conhecimentos científicos disruptivos. O seu conjunto de invenções permite ainda o desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de biodescontaminação com aplicação nas áreas da saúde, farmacêutica, indústria, biodefesa e espaço.

GJ Ciências ULisboa com Delox
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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“O que é o Planeta Terra?” foi a questão que marcou o início dos workshops “Relógio Solar” e “Robot/Pintor” que decorreram no passado dia 9 de abril na Faculdade de Ciências e que contaram com a participação de 15 alunos do Colégio da Beloura em Sintra com idades entre os 4 e os 5 anos.

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"Wittgenstein coloca (em 1934) a pergunta “Pode uma máquina pensar?”, 16 anos antes de Alan Turing (no artigo “Computing Machinery and Intelligence” da revista Mind, novembro, 1950). E, essa especulação feita no campo da Filosofia tem um significado interessante nos dias de hoje, aparecendo como uma previsão significativa (Oliveira, 2017)", escreve Helder Coelho em mais um ensaio.

Imagem da Orion A

A missão Gaia dedica-se a observar estrelas. A sua finalidade é mapear a Via Láctea em 3D. O primeiro lançamento de dados ocorreu em 2016. O próximo acontece a 25 de abril e corresponde à primeira entrega com distâncias, velocidades e vários outros parâmetros astrofísicos para a maioria das estrelas.

Trabalho em Bio Hacking

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Equipa de trabalho CEAUL

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