Falecimento

Manuel Nunes Marques (1933-2013)

Manuel Nunes Marques
MNM

O engenheiro Manuel Nunes Marques formou-se em Engenharia Geográfica na FCUL em 1961. Depois de passar pelo exército foi professor de matemática no Colégio Militar de Lisboa (1965 ­ 1969), o qual deixou para ingressar o quadro de astrónomos do OAL (janeiro de 1969). Aí trabalhou com os instrumentos clássicos deste observatório: o importante círculo meridiano que deu renome à astronomia portuguesa no final do séc. XIX, os instrumentos de passagens para a medição da Hora Sideral e o grande telescópio equatorial.

Nas décadas mais recentes do século passado o OAL, observatório astronómico nacional, esteve integrado na Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) como instituição de investigação e serviço público. Contudo, ao ser extinta em 1992, a JNICT negociou a integração do OAL numa das Universidades em Lisboa. O papel do vice-diretor engenheiro Nunes Marques foi fundamental, pois a sua relação com a FCUL, que nesta altura se traduzia em ser professor convidado do Departamento de Matemática, defendeu a sua integração na UL, pois só aí se encontrava o ambiente científico adequado ao desenvolvimento futuro do OAL.

Apesar do trabalho de astronomia que o OAL ia fazendo, o engenheiro Nunes Marques manteve uma relação profunda com o grupo de Matemática Aplicada da FCUL, em particular no ensino da Astronomia Geodésica, cadeira que lecionou durante muitos anos, com gosto e brio.

Atendendo a que o OAL pertenceu desde o séc. XIX à rede europeia de geodesia como um ponto de referência, desde cedo o OAL adquiriu recetores de GPS para modernizar o seu trabalho, também ligado com a Hora Legal.

Estes instrumentos foram usados no ensino da Engenharia Geográfica da FCUL, tal como os telescópios de passagens meridiana no OAL, que ele sempre usou para os trabalhos práticos dos alunos da FCUL.

A Hora Legal foi outra das suas incumbências, não só com a aquisição de um relógio de quartzo de alta precisão no princípio dos anos 70 mas como a pessoa que defendeu a compra de três relógios atómicos de césio para o OAL, nos anos 80. Assim, esta casa manteve o padrão da Hora Legal em Portugal.

Em 1994 o OAL foi integrado na FCUL, por decisão do Senado da UL, e o engenheiro Nunes Marques assumiu o cargo de diretor, que manteve até à sua aposentação em 2002. A sua perspetiva sobre o futuro do OAL indicava que a astrofísica deveria ser o caminho a seguir, daí que a aproximação do grupo de astrofísica (do DF) em 1994, foi acalentada. Começámos a fazer palestras públicas no OAL, e a desenvolver a ligação do OAL à sociedade, a qual tinha esmorecido nos tempos do anterior diretor.

Foi a sua direção que permitiu a ligação da astronomia portuguesa do séc. XIX com a moderna astrofísica da FCUL e depois com a investigação histórica deste observatório nacional. O seu legado permanece hoje num património histórico que está vivo, associado a uma astrofísica florescente que se mantém como referência da astronomia nacional, seja na investigação, seja nos serviços públicos da Hora Legal, dos pareceres legais, ou na relação com a sociedade em geral que nos procura.

Bem haja!

Rui Jorge Agostinho, diretor do OAL

“Houve muitos [episódios] interessantes e inesperados. Os mais marcantes foram o encontro, o conhecimento e o convívio com alunos excecionais”, declara Filipe Duarte Santos, professor do Departamento de Física de Ciências, sobre a sua experiência ao longo dos anos na Faculdade.

O DEIO divulga mais uma oferta de emprego.

Acesso Gratuíto Cochrane Library via b-on

O Institut Français du Portugal, O Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian apresentam o Coloquio internacional “Oceanos: de ambiente frágil a recurso sustentável”.

No dia 7 de Maio o Departamento de Matemática da FCUL associou-se à AÇÃO ESCOLA SOS AZULEJO com a atividade “Com um simples azulejo” em que participaram alunos do 3º ano de escolaridade da Escola Básica Santo António do Agrupamento de Esc

DI-FCUL visita Escola Secundária Rainha D. Leonor

Muhnac

Venha conhecer as rotas do conhecimento que ligam o Muhnac a outros museus e locais da cidade.

Está disponível um acesso gratuito ao ChemInform RxnFinder

Doutoramento e Mestrado em Ciência Cognitiva 

6ª Edição, 2014-15

A revista mais prestigiada na área da Biologia Computacional publicou um artigo que resulta de uma investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e que inclui investigadores de Ciências e da Universidade de Harvard.

O Centro de Investigação Operacional vai realizar no dia 21 de maio, pelas 14h30, na sala 6.4.30 um seminário intitulado Formulations and Exact&nbs

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa vai organizar de 4 a 6 de Junho de 2014 um curso intitulado "On Flexible Bayesian Methods for Diagnosis and ROC Curve Estimation".

Conferência no dia 21 de Maio, pelas 16h00, sala 6.2.56, Edifício C6, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

Dia: 22 de Maio (Dia Internacional da Biodiversidade)

Apesar de já existir há dois anos e meio, e como há sempre novos funcionários/Docentes a entrar, vimos por este meio divulgar mais uma vez o Sistema de Impressão FCUL para funcionários/Docentes da FCUL.

Dinâmica da Actividade Cerebral -

Perspectivas e oportunidades num dos grandes problemas científicos deste século

Medalha internacional de História das Ciências, Marta Lourenço

Ana Eiró, Fernando Bragança Gil, Maria Alzira Ferreira, Luís Mendes Vítor, Virgílio Meira Soares, Fernando Catarino, Fernando Parente, Noémio Marques, Galopim de Carvalho, são algumas das individualidades de Ciências que Marta Lourenço recorda, em jeito de agradecimento, pelos ensinamentos transmitidos.

A iniciativa existe desde 2008. “Um pequeno Roteiro pela Energia Solar Fotovoltaica na Faculdade de Ciências” inclui visitas guiadas ao Campus Solar e à central de mini geração fotovoltaica nos telhados da Faculdade de Ciências, e ainda a palestra “A revolução solar vem aí!”, proferida pelo professor António Vallêra.

“Os ensinamentos adquiridos em Ciências estão na base das investigações que tenho desenvolvido, foi através deles que adquiri os conceitos e conhecimentos que me permitem desenvolver o estudo dos materiais. Por outro lado, a interação com diferentes áreas da Geologia permite absorver muita informação importante para a interpretação de muitos dos achados”, explica a investigadora Elisabete Malafaia.

Jean-Paul Montagner, Institut de Physique du Globe, Université Paris-Diderot, Paris, France

António Castelo, Aidnature

"Recordo-me sobretudo dos professores e da matéria que dava nas aulas. A minha pancada com evolução é forte e já nessa altura era. Ainda hoje nada me dá mais prazer do que aprender e compreender como funciona a vida na terra. Tive muito bons professores durante o curso e isso foi fundamental até quando, mais tarde, saí para fazer o mestrado em Inglaterra", conta o antigo aluno de Biologia de Ciências, António Castelo.

Expedição Aidnature

“Cada animal, cada comportamento é um desafio. O momento em que conseguimos a imagem de que estamos à espera e que imaginámos na nossa cabeça, é de uma adrenalina enorme, que contrasta com a paz que é estar horas no campo à espera”, declara António Castelo, antigo aluno do curso de Biologia de Ciências, agora biólogo na Aidnature.

 Nos dias 29 e 31 de outubro de 2014 realiza-se uma reunião em Heildelberg, na Alemanha, com o intuito de apresentar os 106 novos membros ao EMBO Council.

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