Em homenagem a Luís Celestino Silva


Luís Celestino Silva em 2012, no seu gabinete no Departamento de Geologia da FCUL em frente ao esboço da Carta Geológica de Santo Antão
Fonte IICT

Com grande pesar e tristeza informa-se que faleceu [na manhã de 14 de fevereiro de 2017], vítima de pneumonia, o colega Luís Celestino Silva.

Luís Celestino de Sousa e Silva, ou o “Dr. Celestino” como era respeitosamente chamado pelos colegas mais novos do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), nasceu em Vila Real em 1936 e formou-se em Ciências Geológicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 1960.

Começou a trabalhar como investigador do Laboratório de Estudos Petrológicos e Paleontológicos do Ultramar (LEPPU) da Junta de Investigações do Ultramar (JIU) em 1961 e aposentou-se em 1998 como investigador coordenador do Centro de Geologia do IICT. Foi também, entre 1967 e 1975, assistente no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa onde colaborou na docência das aulas práticas de Mineralogia e Petrologia. Após a aposentação manteve colaboração assídua com os colegas do Departamento de Geologia e do LNEG. A sua paixão pela Geologia e curiosidade pelos trabalhos que se foram desenvolvendo em Cabo Verde nunca esmoreceu.

No decurso da sua carreira de geólogo efetuou numerosas campanhas nas antigas províncias ultramarinas de Moçambique, Angola e Cabo Verde, continuando a trabalhar sobre os temas da Geologia caboverdiana após a independência daquele país.

O seu trabalho ao longo de mais de quatro décadas foi objeto de numerosas publicações, de entre as quais se destacam as cartas geológicas das ilhas de Cabo Verde e um artigo na “Nature” sobre os carbonatitos extrusivos da ilha de Santiago (Silva, L.C., Le Bas, M.J., Robertson, A.H.F., 1981 – “An oceanic carbonatite volcano on Santiago, Cape Verde Islands", “Nature" 294, nº 5842, 644-645). 

Participou na Missão de Fomento e Povoamento do Zambeze (Tete, Moçambique) integrando a Brigada de Geologia e Prospeção Mineira, nas campanhas de 1962 e de 1963-64. Nos dois anos seguintes participou na Missão de Cartografia Geológica de Angola (1965-1966). Posteriormente integrou a Missão Geológica de Cabo Verde (1965-1975), onde trabalhou entre outros com os professores António Serralheiro, Carlos Matos Alves e com João Macedo. Os trabalhos em Cabo Verde foram interrompidos entre 1975-1979 por reestruturação dos serviços, e posteriormente retomados em 1980. Luís Celestino nunca desistiu de editar as cartas geológicas das ilhas da Boavista e de Santo Antão que não chegaram a ser publicadas por falta de financiamento.

Já aposentado continuou a dedicar-se ao estudo dos carbonatitos das ilhas de Cabo Verde, tendo desempenhado, na FCUL, um papel importante na orientação da tese de doutoramento de Cyntia Mourão que em parte versava a petrogénese desse tipo de rochas.

O “Dr. Celestino” era não só um petrólogo excecional e um geólogo de campo incansável, como, e acima de tudo, uma pessoa encantadora pela sua delicadeza de trato. Os colegas do Departamento de Geologia e os ex-colegas do IICT sentirão certamente a falta da sua presença assídua e das interessantes e interessadas conversas sobre a Geologia de Cabo Verde.

José Madeira, Paulo Hagendorn Alves, Rita Caldeira, João Mata, Cyntia Mourão e Ricardo Ramalho, Departamento de Geologia de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Escola Politécnica

Passaram 40 anos do incêndio da “outra” Faculdade. São já poucos os que vivenciaram, alguns os que ficaram marcados. Para os mais novos, o “fogo na Politécnica” é apenas uma história que ouviram contar.

Bombeiro apaga fogo

Era madrugada e o edifício da Faculdade de Ciências de Lisboa, na rua da Escola Politécnica, ardia. Dezoito de março, seriam duas horas da madrugada. Um salto da cama, um vestir rápido e uma fuga apressada ao encontro das labaredas.

Mar

Qual o impacto das poeiras provenientes do Sahara na produtividade marinha do Oceano Atlântico tropical, particularmente nos coccolitóforos (fitoplâncton calcário)? Esta é a principal questão que irá marcar o trabalho de Catarina Guerreiro, investigadora do MARE.

pilhas de compostagem

O compostor da FCUL foi inaugurado há pouco mais de um ano, em 27 de novembro de 2016, numa parceria entre a HortaFCUL, o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da FCUL e o cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Gabriella Gilli

Gabriella Gilli, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, pretende usar um novo modelo teórico tridimensional, análogo ao que é usado para descrever a atmosfera de Vénus, para antecipar as futuras observações de exoplanetas quentes de tipo terrestre.

Vladimir Konotop

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o físico Vladimir Konotop e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Bernadette Bensaude-Vincent

A ULisboa atribui a 2 de março o título de doutor honoris causa a Bernadette Bensaude-Vincent, por proposta da Faculdade de Ciências, homenageando uma personalidade de grande relevo cientifico com relações estreitas com o contexto científico português, demonstrando publicamente quanto lhe deve e quanto se sente honrada por lhe poder conceder este titulo.

Biblioteca com alunos

A entrada na faculdade é muito mais do que a transição para uma nova etapa académica, é o início de uma aventura no próprio desenvolvimento, onde se passa de jovem a adulto. Esta fase acarreta desafios para o próprio e nas relações com os outros, ficando este jovem adulto entre o medo e o desejo de crescer com tarefas académicas, sociais, pessoais e vocacionais para fazer face, simultaneamente.

Campus de Ciências

Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

Concorrentes

A semifinal aconteceu a 17 de fevereiro, a final nacional a 12 de abril e a final internacional entre 5 e 10 de junho. Em Ciências foram apurados quatro finalistas, estudantes da ULisboa nos cursos de Física, Biologia, Engenharia Química e Matemática Aplicada e Computação.

Carlos Mateus Romariz Monteiro

Faleceu a 9 de fevereiro de 2018, com 97 anos, Carlos Mateus Romariz Monteiro.

Pessoa sentada junto a uma mesa

Passamos, quer no trabalho como em momentos de lazer, longos períodos sentados. Estar sentado é um descanso! Mas, será mesmo assim?

João Martins

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro de 2018 é com João Martins, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

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