Simpósios

Terapia ou doença? Quando as proteínas se agregam tudo pode acontecer

O Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas realizou-se no Caleidoscópio

O Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas serviu para revelar causas de doenças e também novas abordagens terapêuticas

Tânia Marques - DCI-CIÊNCIAS

Ehud Gazit, investigador da Universidade de Telavive, veio a Lisboa com resposta pronta para quem lhe pergunta sobre o que faz na vida: “Faço sociologia das moléculas!”, responde com um largo sorriso. Sendo um dos nomes em cartaz, o investigador israelita não é o único a poder reivindicar a metafórica missão sociológica durante o Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas, que arrancou esta segunda-feira, no Caleidoscópio, para uma jornada de três dias de preleções. Mais de 60 investigadores compareceram no evento para dar a conhecer o trabalho feito em torno das interações das proteínas. E se nalguns casos os agregados de proteínas podem ser a solução, noutros é a origem de doenças como a Alzheimer que está em causa.

“O Simpósio marca o encontro final do programa europeu Twin2Pipsa, que tem vindo a decorrer desde 2023. Tivemos aqui mais de 60 investigadores de 10 países e também contamos com a participação de representantes da indústria farmacêutica, como a Hovione ou a Merck Healthcare Lab”, descreve Cláudio Gomes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS), e um dos principais organizadores do evento que contou ainda com o apoio das Universidades de Telavive, Copenhaga e Cambridge. “As proteínas que nos interessam para estudar tanto podem levar à doença como à cura de uma doença”, reitera o investigador de CIÊNCIAS, que trabalha também no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI).

Cláudio Gomes, investigador de CIÊNCIAS
Cláudio Gomes, Investigador de CIÊNCIAS e um dos organizadores do Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas 

Desde que arrancou em setembro de 2022, o programa Twin2Pipsa assumiu como objetivo maior a partilha de conhecimentos e métodos de investigação entre cientistas de diferentes países que trabalham com proteínas que se “montam”, naturalmente, até formarem agregados. O programa, que tem vindo a ser liderado por CIÊNCIAS e FCiências.ID, acaba de beneficiar de uma extensão de seis meses, mas não desperdiçou a oportunidade de apresentar no Simpósio um misto de balanço e mostra dos resultados alcançados nesta área. E como seria de esperar, CIÊNCIAS esteve representada entre o desfile de projetos.

Além de Romana Santos, investigadora de CIÊNCIAS e do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) que tem vindo a trabalhar com bioadesivos que têm por base proteínas produzidas por ouriços do mar, o evento contou ainda com a apresentação do projeto de Daniela de Freitas, aluna de doutoramento de CIÊNCIAS, que tem vindo a investigar diferentes fases e mecanismos que levam a proteína tau a gerar agregados que, eventualmente, desencadeiam Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

“Temos visto que esta proteína tem permanecido em agregados, mas também em condensados, que são líquidos e costumam ser mais dinâmicos. É um estado que parece ser intermédio entre a proteína monomérica (quando a proteína está "sozinha" e ainda não se agregou a outra) e o estado de agregado. Ainda não está muito esclarecido este equilíbrio entre condensado e agregado e é aí que queremos focar o nosso estudo”, explica Daniela de Freitas.

Romana Santos, investigadora de CIÊNCIAS
Romana Santos, investigadora de CIÊNCIAS e do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), tem vindo a estudar bioadesivos e proteínas de ouriços do mar 

De acordo com aluna de CIÊNCIAS, investigação que tem levado a cabo com o apoio de investigadores de outras universidades europeias também não perde de vista os mecanismos que levam a proteína tau a evoluir ao longo destes três estados. Além disso, há expectativa de apurar quais os “reguladores” que atuam nesses diferentes estados. “Queremos entender o processo que pode levar a gerar espécies tóxicas dos agregados, e apurar também as condições que tornam estes condensados mais patológicos”, refere a investigadora.

Como seria de esperar, na agenda do Simpósio constam também projetos que recorrem a modelos de Inteligência Artificial (IA) e simulações computacionais para prever os diferentes tipos de conexões que as proteínas para formar agregados cada vez maiores. Sendo um “sociólogo das moléculas”, Ehud Gazit não parece disposto a dar a missão por cumprida enquanto não descobrir, de forma detalhada, onde ficam as conexões de diferentes proteínas. E, desta vez, as metáforas sobre agregados de proteínas tanto remetem para peças de Lego como para apertos de mãos.

“Usamos uma abordagem reducionista, que leva a cortar as proteínas todas até chegar ao tamanho mais pequeno em que ainda é possível reconhecê-las. Deste modo, podemos tentar perceber em que ponto é que uma proteína se liga a outra e como funciona a biologia. Mas pode ser ainda mais importante saber como é que esse tipo de conexões está relacionado com uma doença como Alzheimer e saber se há forma de interferir com essa conexão”, responde Ehud Gazit sobre a linha estudo que tem vindo a seguir.

Sophie Jackson, investigadora da Universidade de Cambridge
Sophie Jackson, da Universidade de Cambridge, está a trabalhar no desenvolvimento de novos agregados de péptidos

Na Universidade de Cambridge, também há quem trabalhe em torno da curiosa forma como as proteínas se relacionam – mas o propósito já não tem que ver com o estudo de doenças neurodegenerativas, mas sim com o desenvolvimento de uma nova geração de terapias relacionadas com a diabetes ou de perda de peso, como famoso Ozempic. E é aí que entram os péptidos que Sophie Jackson, investigadora da famosa universidade britânica, veio dar a conhecer no Simpósio.

Depois de comparar os péptidos a “pequenos pedaços de proteínas”, a cientista de Cambridge logo recorda que estas cadeias de aminoácidos tendem a agregar-se, naturalmente, até criarem estruturas maiores que são aproveitadas para o desenvolvimento de medicamentos, geralmente, injetáveis. Só que, depois de entrarem no corpo humano, esses agregados de péptidos nem sempre têm o comportamento desejado. Para as farmacêuticas, pode ser uma limitação.

Ehud Gazit, investigador da Universidade de Telavive
Ehud Gazit, investigador da Universidade de Telavive, tem vindo a estudar as conexões entre proteínas 

“Em vez de uma injeção por dia, podemos imaginar uma terapia que exige apenas uma injeção por mês. O que implica ficar no corpo da pessoa mais tempo”, começa por explicar Sophie Jackson, para depois admitir que a solução poderá passar, no futuro, por agregados de péptidos que mantêm a dimensão necessária para alcançar o objetivo para que foram criados. “Com pequenos péptidos, a filtragem feita pelos rins torna-se mais rápida, e por isso há uma perda de efeito mais acelerada. Mas se conseguirmos agregados que se montam sozinhos, torna-se possível que se mantenham mais tempo dentro do corpo dos pacientes, porque se desafazem mais lentamente e assim têm mais tempo para libertar os ingredientes ativos (que ajudam a tratar a doença)”, conclui a investigadora.

O projeto liderado por Cambridge ainda necessita de “mais informação detalhada” antes de poder reservar espaço nas prateleiras das farmácias, mas Sophie Jackson admite que possam surgir nos próximos tempos novidades sobre o raio de ação dos péptidos que se agregam no corpo humano. Até porque há a expectativa de que este mecanismo seja aplicável em diferentes tipos de péptidos. Como acontece com muitos outros projetos promissores que constam na agenda do Simpósio, a solução  "sociologia das moléculas".   

Hugo Séneca - DCI CIÊNCIAS
hugoseneca@ciencias.ulisboa.pt
Universidade Agostinho Neto

Após o sucesso dos mestrados em Gestão e Governança Ambiental e Microbiologia Aplicada, dos quais resultaram os primeiros 25 mestres em Angola nestas áreas, iniciou-se este ano, a 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental, com novos 25 alunos. José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, esteve em serviço externo em Angola, tendo regressado a Portugal este sábado, dia 14 de dezembro, após fechar com sucesso o 1.º ano curricular de mais uma edição deste programa.

Imagem abstrata Ciências ULisboa

"A compreensão do tempo pode ser feita em função dos ganhos e perdas de informação. Assim, a adaptação é um ganho de informação, a degradação é um tipo de perda e implica um aumento de entropia. Os fenómenos complexos aparecem entre os estados de baixa e os de alta entropia, onde a baixa entropia dá-nos a ordem da complexidade", in no Campus com Helder Coelho.

O Tec Labs - Centro de Inovação da Faculdade participou numa missão de quatro dias, na Alemanha, organizada pelo Health Cluster Portugal (HCP). Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade e saiba como decorreu a visita.

O Prémio Breakthrough em Física Fundamental 2020, um dos mais prestigiantes em Física, foi atribuído ao projeto Event Horizon Telescope (EHT) e a cada um dos 347 membros, incluindo o português Hugo Messias, antigo aluno da Ciências ULisboa e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Hugo Messias foi ainda galardoado este ano com o prémio GQ Men of the Year, na categoria ciência.

Andreia Tracana, Giulia Sent e Carolina Sá junto ao Discovery em Ponta Delgada

Carolina Sá, professora do DBV e investigadora do polo da Faculdade do MARE, doutorada em Ciências do Mar, juntamente com Andreia Tracana, Giulia Sent respetivamente mestre e estudante do mestrado em Ciências do Mar, também elas investigadoras do MARE Ciências ULisboa, participaram no cruzeiro AMT29, que atravessou o Atlântico, desde o Reino Unido até Punta Arenas, na América do Sul, a bordo do navio Discovery.

Rui Agostinho com alunos

Rui Agostinho, professor do Departamento de Física e investigador do polo da Faculdade do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, recebe no Dia Nacional da Cultura Científica o Grande Prémio Ciência Viva Associação Mutualista Montepio 2019, pela sua ação notável na promoção da cultura científica como professor, investigador, autor e divulgador na área da Astronomia.

Sala da aula

Ana Eliete dá aulas de Matemática há cerca de 15 anos e sempre quis ser professora. Escolheu a profissão por vocação. É licenciada em Ensino da Matemática, pela Universidade de Évora, e em 2011 concluiu o mestrado em Matemática para Professores, pela Ciências ULisboa.

A fibrose quística é uma doença genética hereditária rara que afeta cerca de 400 pessoas em Portugal

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, foi distinguida com o Jack Riordan & Paul Quinton CF Science Award 2019, que visa homenagear os cientistas cuja missão é encontrar a cura para a fibrose quística.

Representantes da Delta Soluções, Nevaro, Vawlt e equipa do Tec Labs no Web Summit 2019

O Tec Labs voltou a marcar presença no Web Summit, com a Delta Soluções, a Nevaro, a Vawlt Technologies e a UpHill, segundo o blog do Centro de Inovação da Faculdade. Entretanto, já é possível efetuar o pré-registo na edição 2020 do mediático certame dedicado à inovação tecnológica.

Maria Elvira Callapez e Vânia Carvalho, do Museu de Leiria, recebem o prémio das mãos de Thomas Misa, presidente da SHOT e Arwen Mohun, presidente eleita da SHOT

A exposição “Plasticidade – uma História dos Plásticos em Portugal” - em exibição no Museu de Leiria - ganhou o Dibner Award for Excellence in Museum Exhibits. A exposição premiada é uma das metas do projeto “O Triunfo da Baquelite – Contributos para uma História dos Plásticos em Portugal”, coordenado por Maria Elvira Callapez, investigadora do polo da Ciências ULisboa do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia.

 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários

A Nevaro, uma proto-company da Ciências ULisboa, fundada por Francisca Canais e Rita Maçorano, duas alunas do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (MIEBB), e por Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da Faculdade, participou na 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários, ganhando no final do concurso o prémio de bronze.

Galeria Ciências

"Visitar esta exposição é entrar na pesquisa de Katrin von Lehmann sobre o desenho usando o método artístico de experimentação, assim como na aventura interdisciplinar que pretende, a partir da Filosofia, perceber um pouco mais das possíveis relações entre Arte e Ciência." Crónicas em Ciências com Catarina Pombo Nabais, curadora da exposição.

Encontro sobre Mamíferos Marinhos

 A 1.ª edição do Encontro sobre Mamíferos Marinhos (EMMA 2019) realiza-se em Ciências ULisboa, no auditório da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, no próximo dia 15 de novembro, e visa reunir a comunidade científica e empresarial que trabalha com mamíferos marinhos em Portugal.

20 de outubro comemorou-se o Dia Europeu da Estatística

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa juntou-se à celebração do Dia Europeu da Estatística pelo 4.º ano consecutivo, numa sessão com três convidados de peso - Hygor Piaget, Carlos da Camara e Vitor Sousa - que apresentaram de forma clara a Estatística como pilar transversal da ciência.

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, visitou este ano a Naturalist, uma empresa startup, sediada na ilha do Faial, nos Açores e que integra investigadores da Faculdade e do Centro de Ciências do Mar e Ambiente.

Em plena emergência climática, um grupo de investigadores desenvolveu um novo método de criar hidrogénio a partir da água e que pode fomentar novas oportunidades para a captura de energia renovável. “Este estudo permite uma melhor compreensão dos resultados experimentais e poderá guiar estudos futuros da mesma linha temática”, refere Nuno A. G. Bandeira, investigador do DQB Ciências ULisboa, do CQB, do BioISI e um dos autores do artigo.

Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos com Luís Carriço

A equipa Nikola Tesla foi a grande vencedora desta segunda edição dos Innovation Days, com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas. Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade.

Topografia de um modelo geodinâmico

Um novo estudo publicado na prestigiada revista Nature Communications e no qual estiveram envolvidos João C. Duarte, investigador do DG Ciências ULisboa e do IDL e Filipe M. Rosas, professor do DG Ciências ULisboa e investigador do IDL, mostrou que a resposta a esta pergunta se encontra na fronteira entre o oceano Pacífico e a margem continental do este asiático, junto ao Japão e às Filipinas, já que nesta zona existe um limite de placas tectónicas caracterizado pela presença de grandes zonas de subducção, onde diversas placas tectónicas mergulham umas sob as outras.

Ondas de calor de 1 a 7 de agosto de 2018 (à esquerda) e de 24 a 30 de junho de 2019 (à direita). As cores indicam o número de dias com intrusão de massa de ar quente proveniente do norte de África. Os pontos a negro identificam as regiões que, pela primeira vez (pelo menos desde 1948), foram afetadas por uma massa de ar com essas características

Um grupo de investigadores descobriu que as intrusões de massas de ar provenientes do Saara aumentaram de frequência, particularmente desde meados da década de 1970, concluindo ainda que estes fenómenos atingem latitudes cada vez mais a norte no espaço europeu. O grupo integra investigadores de Ciências ULisboa e do IDL, entre outras instituições portuguesas e estrangeiras.

A equipa de cerca de 170 EU Careers Ambassador de 2019/2020 de vários países da UE

No ano letivo de 2019/2020, todos os estudantes de Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia (UE) poderão contactar Catarina Hoosseni por email eucareers.fcul@gmail.com ou via LinkedIn! A aluna da Ciências ULisboa do último ano do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE!

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se em Ciências ULisboa

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se no campus da Ciências ULisboa. O objetivo desta ação é decifrar os segredos dos organismos que produzem bioadesivos e usar as suas propriedades invulgares, nomeadamente boa adesão na presença de fluidos, convertendo-os em novos produtos com aplicações médicas e industriais.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

Estudo da UCL e do CFTC Ciências ULisboa pode ser útil no controlo de ecossistemas microbióticos e no desenvolvimento de dispositivos médicos. Entrevista com Nuno Araújo e Vasco Braz, autores do artigo publicado na Nature Communications.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

A propagação de bactérias perto de superfícies é fortemente influenciada pela presença de obstáculos. Investigadores da University College London, no Reino Unido e do Centro de Física Teórica e Computacional da Ciências ULisboa publicaram recentemente um estudo na revista Nature Communications, cujos resultados contribuem para o conhecimento de uma das áreas mais ativas da Física da Matéria Condensada - o estudo de matéria ativa em ambientes complexos.

"Quando há 50 anos, em julho de 1969, astronautas norte-americanos (missão Apollo 11) pousaram pela primeira vez na Lua as suas impressões registaram uma imensa desolação. O ambiente, sem vida ou atmosfera, que aí foram encontrar quadrava bem com o nome atribuído à grande planície crivada de crateras onde haviam chegado: o Mar da Tranquilidade." Crónicas em Ciências com Luís Tirapicos.

Campus Ciências ULisboa

No passado dia 4 de outubro ocorreu um incidente num laboratório do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), em Ciências ULisboa.O edifício foi evacuado e dado o alerta para os meios externos de socorro, que em articulação com o sistema de segurança da Faculdade rapidamente controlaram a ocorrência.Não houve qualquer vítima, nem danos materiais a registar.

Páginas