Carros solares: precisam-se voluntários!

Campanha de ciência cidadã quer estudar a mobilidade solar

tejadilho de uma carro com paineis solares

A integração de painéis solares em carros elétricos aumenta a autonomia dos veículos

IDL Ciências ULisboa

Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE) e do Instituto Dom Luiz (IDL), está a recrutar voluntários para uma campanha de ciência cidadã, cujo objetivo é estimar o potencial da mobilidade solar, utilizando os próprios veículos. A campanha decorre no âmbito do projeto “Solar Cars”.

sensor solar no tejadilho de um carro
A campanha experimental consiste em recolher dados georreferenciados de radiação solar, colocando no tejadilho de um veículo um sensor capaz de fazer este tipo de medições. Os sensores são autónomos (carregam com energia solar), enviam automaticamente os dados para uma cloud, e estão fixos magneticamente ao veículo, de modo a garantir que não se movem nem danificam a pintura do carro.
Fonte IDL Ciências ULisboa

A integração de painéis solares em veículos elétricos aumenta a autonomia dos veículos, que carregam durante o dia, reduzindo os custos, as emissões de CO2 e a frequência de carregamento. Uma análise do potencial de uma cidade como Lisboa mostra que, mesmo considerando as sombras provocadas pelos edifícios, a energia solar poderia contribuir, em média anual, com o equivalente a 18 km/dia. Considerando que a distância média percorrida na cidade é 30 km/dia, um veículo elétrico solar reduziria os custos de energia em mais de metade, eliminando as necessidades de carregamento durante o verão e reduzindo as necessidades de carregamento no inverno para metade.

“Solar Cars” é um projeto de ciência cidadã que pretende recolher dados experimentais do potencial solar de veículos elétricos para validação de modelos como este. As medições são realizadas a bordo de veículos de voluntários, que não precisam ser carros elétricos, cientistas cidadãos com vontade de aprender mais sobre o papel da energia solar para uma mobilidade mais sustentável e em participar num projeto científico.

A equipa do projeto “Solar Cars” é constituída por Miguel Centeno Brito e Ivo Costa, professores do DEGGE e investigadores do IDL, e Leonardo Ferreira, aluno do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente.

Os sensores solares estão em circulação na cidade de Lisboa desde dezembro de 2021 e já passaram por cerca de 15 veículos diferentes, desde autocarros, veículos particulares e TVDE’s.

Para participar preencha o formulário disponível no site do projeto.

IDL com GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

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Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

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Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

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As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

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Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

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grupo de participantes

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A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

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