
CIÊNCIAS integra o consórcio que, no âmbito de um memorando de entendimento, assinado no passado dia 9 de abril, no Palácio dos Marqueses de Pombal, em Oeiras, dará origem ao futuro Instituto para o Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa inovadora que reúne a Câmara Municipal de Oeiras, várias Escolas e a própria Reitoria da Universidade de Lisboa (FCUL, ISEG, IST, ISA), e a empresa intermunicipal TRATOLIXO. O Instituto visa tornar-se um centro de referência nacional, com relevância internacional, no desenvolvimento de soluções integradas e interdisciplinares para os desafios da sustentabilidade, nas suas dimensões ambiental, social e económica.
A missão do novo Instituto é clara: contribuir ativamente para um futuro mais resiliente, próspero e justo, através de parcerias multidisciplinares e interdisciplinares para conceber, promover e aplicar soluções para problemas complexos relacionados com o desenvolvimento sustentável nos países, nas empresas e nas organizações em geral. O Instituto desenvolverá atividades como formação avançada e workshops, desenvolvimento de estudos e bases de dados aplicadas à medição da sustentabilidade, consultoria especializada e apoio a candidaturas de financiamento, criação de uma entidade certificadora de desempenho sustentável, promoção de uma plataforma nacional de comunicação e inovação na área da sustentabilidade, entre outras.
CIÊNCIAS irá aportar a este projeto o seu conhecimento técnico-científico nas áreas das ciências naturais, ambiente, energia, dados e clima, entre outras.
Para Jorge Relvas, Subdiretor de CIÊNCIAS indigitado para integrar a Comissão Instaladora agora formada, o envolvimento ativo da Faculdade “reflete o seu compromisso contínuo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a transferência de conhecimento científico e tecnológico para a sociedade”.
A instalação futura do Instituto está prevista para a Quinta de Cima dos Marqueses de Pombal, concelho de Oeiras, no edifício do antigo Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro, afeto à utilização da ULisboa, Instituto Superior de Agronomia. Pretende-se que a recuperação do edificado histórico seja uma forma de renovar a vida e a circularidade dos equipamentos, desafiando a criatividade dos usos e, através de estratégias construtivas apropriadas, contribuindo ela própria para a sustentabilidade ambiental.