Serão as florestas de mangal importantes fontes diretas de carbono para as cadeias alimentares das zonas entremarés?

Vista aérea de florestas de mangal no arquipélago dos Bijagós

Vista aérea de florestas de mangal no arquipélago dos Bijagós

IBAP/Hellio & Van Ingen

As florestas de mangal são exportadoras de matéria orgânica e nutrientes, mas a sua importância como fornecedoras diretas das cadeias alimentares nas zonas entremarés é ainda mal compreendida.

Não há evidências de que o carbono do mangal sustente diretamente as cadeias alimentares na zona entremarés. O sinal do carbono do mangal desvanece-se rapidamente após os primeiros 50 metros do limite da floresta.

Estes são os resultados de um estudo liderado por investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e da Ciências ULisboa em parceria com a Universidade de Groningen, na Holanda e o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas Dr. Alfredo Simão da Silva (IBAP), na Guiné-Bissau.

Macroalgas em zonas entremarés do arquipélago dos Bijagós
Macroalgas em zonas entremarés do arquipélago dos Bijagós
Fonte Mohamed Henriques

Os cientistas analisaram a importância dos mangais como fornecedores diretos de carbono em zonas entremarés no arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau. O estudo “Assessing the contribution of mangrove carbon and of other basal sources to intertidal flats adjacent to one of the largest West African mangrove forests” - da autoria de Mohamed Henriques, José Pedro Granadeiro, Theunis Piersma, Seco Leão, Samuel Pontes e Teresa Catry - realizado entre 2018 e 2019 no ecossistema influenciado por mangal, uma importante área de invernada para aves costeiras migratórias na Via Migratória do Atlântico Este, classificada com Reserva da Biofera pela UNESCO, será publicado em julho deste ano no Marine Environmental Research, volume 169.

Mangal no arquipélago dos Bijagós. Créditos: IBAP/Hellio & Van Ingen
Mangal no arquipélago dos Bijagós
Fonte IBAP/Hellio & Van Ingen

A equipa utilizou análises de isótopos estáveis para avaliar a importância dos mangais e de outros produtores primários (ex.: micro e macroalgas) como componentes da matéria orgânica dos sedimentos e na dieta dos macroinvertebrados bentónicos (ex.: bivalves e poliquetas) e também o movimento de pequena escala do carbono do mangal num gradiente de distâncias desde o limite do mangal (na costa) em direção ao oceano.

Os detritos derivados de macroalgas, microalgas bentónicas e partículas orgânicas suspensas na água foram as fontes de carbono identificadas como mais importantes neste sistema. Fica em aberto a possibilidade das florestas de mangal alimentarem indiretamente as cadeias alimentares entremarés através do fornecimento de carbono e nutrientes inorgânicos a outros produtores primários.

Futuramente os investigadores pretendem averiguar outras vias potenciais de contribuição das florestas de mangal, reconhecidas como grandes depósitos de carbono, para as comunidades que habitam as áreas entremarés adjacentes.

Floresta de mangal no arquipélago dos Bijagós. Créditos: IBAP/Hellio & Van Ingen
Floresta de mangal no arquipélago dos Bijagós
Fonte IBAP/Hellio & Van Ingen 

 

CESAM com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Lisete Sousa

Um pouco por todo o mundo há cada vez mais estatísticos a trabalharem exclusivamente em Bioinformática. Um dos pioneiros foi Terry Speed, que viu o seu vasto trabalho na área da Bioinformática reconhecido este ano com a atribuição do prémio australiano “Prime Minister's Prizes for Science”.

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

Campus da FCUL

Os programas doutorais em Matemática da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico da nova Universidade de Lisboa são parceiros no âmbito do Programa LisMath, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Joana Almaça, Marisa Sousa, Inna Ulyiakina e Diana Faria não têm dúvidas em afirmar que foram “contaminadas pelo ‘bichinho da ciência’”, por isso, os planos futuros passam por “contribuir para o conhecimento dos mecanismos responsáveis por algumas patologias dos humanos”.

De 4 de janeiro a 1 de fevereiro de 2014,  a Biblioteca do C4 também está aberta aos sábados, das 9h00

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

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