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Bolsas Gulbenkian Novos Talentos. "Quero trabalhar em investigação e esta é uma porta que se abre"

Selecionados para as bolsas da Gulbenkian de 2025

Oito dos selecionados para as bolsas da Gulbenkian de 2025: Ricardo Pereira; Vicente Carrolo Pinto; Leonor Solano; Josué Baião; Rodrigo Gomes; Andreia Filipe; Tamára Rodrigues; e Guilherme Lourenço;

DCI-CIÊNCIAS

Há um antes e um depois de uma Bolsas Gulbenkian Novos Talentos e Guilherme Lourenço acaba de descobrir a diferença. Antes do recente anúncio da atribuição destas bolsas de apoio à investigação para nove estudantes da Faculdade Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), o aluno de Bioquímica chegava a ter ataques de saudade do laboratório em plenas férias letivas. Hoje, com o novo apoio à investigação já garantido, o desafio passa a ser outro: “Acredito que vou ter tempo para desenvolver o projeto de investigação apoiado pela Bolsa da Gulbenkian ao mesmo tempo que tenho as aulas. Desde que tenha alguma organização pessoal, acho que terei tempo para tudo”.

O desafio é sobejamente conhecido entre os nove alunos de Ciências ULisboa que foram escolhidos para figurarem entre os 100 selecionados das Bolsas Gulbenkian Novos Talentos, mas a escassez de tempo não chega para suplantar as expectativas que recaem noutro objetivo primordial: “Quero trabalhar na área de investigação e esta é uma porta que se abre para essa carreira que quero seguir”, responde Inês Dias, aluna de Biologia em Ciências ULisboa.

Inês Dias, aluna de Biologia
Inês Dias, aluna de Biologia, tem a expectativa de usar a Bolsa da Gulbenkian no estudo dos oceanos

Além de um apoio específico para alunos de famílias de menores rendimentos, a Bolsa da Gulbenkian contempla duas componentes de apoio financeiro: uma primeira avaliada em €1000 que pode ser aplicada na compra de livros ou recursos didáticos que ajudam a conhecer um tema ou a desenvolver um projeto científico; e uma segunda que contempla €1500 para suportar custos relacionados com idas as seminários, conferências ou cursos na Internet – que até podem decorrer no estrangeiro. As bolsas, que duram um ano letivo, são limitadas a alunos de licenciatura ou primeiro ano de mestrado – e distinguem-se, precisamente, por custear atividades relacionadas com projetos científicos que, geralmente, só são desenvolvidos nos ciclos de ensino mais avançados.

“O motivo financeiro não foi a prioridade da minha candidatura”, sublinha Leonor Solano, aluna de Matemática que também foi selecionada para receber as Bolsas da Gulbenkian. “Candidatei-me para conhecer temas que nem sempre são abordados nas aulas mais convencionais. Além disso, tenho o interesse em perceber o que está por detrás de uma carreira dedicada à investigação”, acrescenta a aluna.

Para Rodrigo Gomes, aluno de Química, o entusiasmo de saber que tinha sido selecionado já não é propriamente inédito – até porque não é a primeira vez que recebe uma bolsa do género. “Percebi que queria seguir a carreira de investigação e candidatei-me outra vez porque a primeira bolsa acabou por produzir grande efeito em mim!”, explica o aluno.

Durante a primeira bolsa, Rodrigo Gomes chegou a ir a Copenhaga assistir a uma conferência científica e desenvolveu um projeto científico relacionado com um método de síntese de metabolitos hidroxilados, que contou com a parceria de uma empresa. “É uma excelente forma de entrar no mundo da investigação porque dá a oportunidade de desenvolver um projeto científico”, sublinha o aluno de Química.

guilherme lourenço, aluno de Bioquímica
Guilherme Lourenço, aluno de bioquímica, admite que vai precisar de alguma organização pessoal para conciliar as atividades contempladas pela bolsa com as aulas diárias

Enquanto Rodrigo Gomes admite poder desenvolver o projeto apoiado pela Bolsa em consonância com o trabalho de final de licenciatura, Inês Dias sabe apenas que pretende trabalhar na área da biologia marinha, porque adora os oceanos. Leonor Solano recorda que só com a atribuição de tutores é que os candidatos selecionados pela Gulbenkian saberão em concreto os projetos e objetivos temáticos que deverão ser alcançados durante o ano letivo. Já Guilherme Lourenço mantém a expectativa de conseguir um projeto que permita estudar as proteínas que estão relacionadas com a doença de Alzheimer, enquanto Vicente Carrolo Pinto, aluno de matemática, não esconde que gostaria de usar a bolsa para “explorar temas relacionados com a álgebra".

“Não me candidatei com um projeto definido, e não tenho uma noção muito detalhada do mundo da investigação. Foi precisamente para entrar nesse mundo que me candidatei”, refere o jovem estudante de matemática.

Há o conhecimento científico e há a rede de pessoas conhecidas – e os alunos de Ciências ULisboa estão convictos de que ambos tipos de conhecimento serão proveitosos. Apesar de a bolsa exigir uma média de notas acima de 16,5, todo os selecionados sabem que a ciência não pode dispensar a vertente da relações interpessoais. “Ainda não conheço as pessoas com quem vou trabalhar, mas sei que esta bolsa tem a vantagem de permitir contactos com pessoas da área da investigação numa lógica interdisciplinar”, refere Vicente Carrolo Pinto.

Rodrigo Gomes não poderia estar mais de acordo, mas acrescenta a experiência do passado: “A primeira bolsa mudou o meu percurso académico. Além da experiência de âmbito científico, permitiu conhecer pessoas com quem vou mantendo contacto hoje. Prezo muito o conhecimento científico, mas também prezo as pessoas”. A ciência agradece.

Lista dos nove alunos de Ciências ULisboa que receberam a Bolsa da Gulbenkian:

Andreia Filipe - 2º ano da Licenciatura de Física, ramo de astronomia e astrofísica

Guilherme Lourenço - 3º ano da Licenciatura de Bioquímica

Josué Baião - 2º ano da Licenciatura de Matemática

Inês Dias - 3º ano da Licenciatura de Biologia

Leonor Solano - 2º ano da Licenciatura de Matemática

Ricardo Pereira - 2º ano da Licenciatura de Bioquímica

Rodrigo Gomes - 3º ano de Licenciatura de Química

Tamára Rodrigues - 1º ano de Mestrado de Geologia

Vicente Carrolo Pinto - 2º ano da Licenciatura de Matemática

Hugo Séneca
hugoseneca@ciencias.ulisboa.pt
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Devido a uma avaria no equipamento de Videoconferência, o serviço encontra-se interrompido por tempo indeterminado. Pedimos desculpa pelo incómodo causado.

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Através do sistema Concursos pode aceder a mais informações sobre o convite publicado no Jornal Oficial da União Europeia.

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Adultos e criança em atividade da Ciência Viva no Verão

Até 15 de setembro, a iniciativa Ciência Viva no Verão percorre o País organizando mais de 1700 atividades científicas gratuitas para toda a população. As inscrições permanecem abertas até 15 de setembro, de acordo com o calendário de atividades. Nesta altura, já são mais de 20 mil os inscritos.

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As nossas desculpas pelos possiveis incómodos causados.

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A investigação sempre foi um objetivo, que ganhou força após o prémio para melhor poster ser-lhe atribuído numa importante conferência internacional. Até ao final do ano, Liliana Caldeira, aluna de doutoramento em Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, deverá defender a tese.

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