Portugal participa no desenvolvimento de instrumento de primeira linha para o maior telescópio do mundo

Apresentação do instrumento decorre esta sexta-feira

telescópio

O telescópio ELT será o maior telescópio do mundo

ESO

Um grupo de cientistas da Ciências ULisboa e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), membros do CENTRA - Centro de Astrofísica e Gravitação do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, participam no desenvolvimento do Mid-infrared ELT Imager and Spectrograph (METIS), um poderoso instrumento que vai equipar o maior telescópio do mundo - o Extremely Large Telescope (ELT) – em construção pelo European Southern Observatory (ESO) em Armazones, Chile. A Portugal cabe o desenho e construção do subsistema – chamado WSS - de suporte, alinhamento e acesso ao instrumento.

Programa da apresentação

15h00 - Visualização do trailer ELT
15h01 - Boas-vindas por Suzanna Randal
15h05 - Pequena palestra sobre o ELT por Michele Cirasuolo
15h10 - Suzanna Randal apresenta o METIS
15h11 - Filme sobre o METIS
15h21 - Sessão de perguntas

Nesta etapa crítica de aceitação do projeto completo e final do METIS, o ESO apresenta um filme ilustrativo que demonstra as capacidades excecionais do instrumento. A apresentação realiza-se esta sexta-feira, dia 12 de maio, às 16h00 (CEST) - 15h00 portuguesas - em direto no canal YouTube e Facebook da ESO.

O METIS irá detetar radiação invisível ao olho humano, isto é, radiação que se “sente” sob a forma de “calor”. O instrumento irá tirar partido do espelho primário gigante do ELT, com cerca de 39 metros, para estudar uma enorme quantidade de tópicos científicos, desde objetos do nosso sistema solar até galáxias ativas distantes com uma precisão revolucionária.

“Este é um dos instrumentos mais complexos do ELT e a participação da equipa portuguesa é prova das capacidades nacionais no desenvolvimento de grandes projetos internacionais. O envolvimento neste projeto não só permite aplicar a experiência que têm, como incrementá-la, dado os desafios inerentes. Permite ainda que Portugal esteja na linha da frente no momento das observações, e, para além disso, promove a participação da indústria, envolvendo o ecossistema num todo”, afirma Marta Gonçalves, gestora de projetos de Ciência e Educação da Agência Espacial Portuguesa.

“Participar no desenvolvimento do METIS tem sido um enorme desafio, que tem posto à prova as nossas capacidades de inovação, simulação e construção de instrumentos para a Astrofísica. Projetos como este ajudam ainda a desenvolver e promover a participação da indústria portuguesa em grandes projetos internacionais. Posicionam-nos estrategicamente na linha da frente como professores, investigadores, engenheiros e alunos”, afirma António Amorim, responsável pela participação portuguesa no METIS, professor do Departamento de Física (DF) da Ciências ULisboa e coordenador do grupo SIM do CENTRA.

A participação portuguesa no desenvolvimento do METIS tem várias frentes. A principal contribuição é a construção da estrutura mecânica de suporte, alinhamento e acesso ao instrumento chamado Warm Support Structure (WSS). Portugal também contribui para a equipa de operações do METIS e ainda para a equipa científica.

METIS
O METIS será um dos instrumentos de detecção colocados na plataforma do ELT
Fonte ESO / METIS Consortium / L. Calçada

O custo total do instrumento METIS ronda os 95 milhões de euros e a sua massa é de cerca de 12 toneladas (equivalente a um autocarro de dois andares). Para a gestora do projeto METIS em Portugal, Mercedes Filho, investigadora no CENTRA e no Departamento de Engenharia Física (DEF) da FEUP, “o WSS tem requisitos extremos. Por um lado, o WSS deve posicionar o instrumento com uma precisão de 10 milionésimos de uma rotação e 100 milionésimos do metro. Por outro lado, o WSS deve resistir em total segurança a um grande terramoto, sendo capaz de suportar uma massa equivalente de 40 toneladas!”.

O projeto do METIS também contou com a participação de estudantes, nomeadamente André Bone e Ricardo Costa, estudantes de doutoramento em Engenharia Física na Ciências ULisboa e de mestrado em Engenharia Mecânica na FEUP, respetivamente.

Já ao nível da Astrofísica muitas descobertas científicas estão a ser preparadas em detalhe dado o elevadíssimo custo e competição pela infraestrutura, como explica Paulo Garcia, corresponsável pela participação portuguesa no METIS, investigador do CENTRA, e professor do DEF da FEUP: “Portugal terá acesso privilegiado ao METIS, para realizar observações de fenómenos celestes com um instrumento científico de topo que nos transporta para o futuro da Astrofísica. O METIS permitirá um estudo sem precedentes de vários temas astrofísicos, sendo que a nossa prioridade no CENTRA é estudar a gravidade na proximidade do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia. Em particular, pretendemos detetar novas estrelas em órbitas mais próximas do buraco negro do que as atualmente conhecidas e estudar o seu movimento”.

Outros investigadores portugueses envolvidos na preparação científica desta iniciativa são André Moitinho, professor do DF Ciências ULisboa, Koraljka Muzic, investigadora da FEUP, e Alexandre Correia, professor do DF da Universidade de Coimbra.

O ELT encontra-se em construção em Armazones, Chile pelo ESO. O ELT será o maior telescópio terrestre no ótico e infravermelho quando der início às suas operações, prevista para meados desta década. Com o seu espelho primário de 39 metros de diâmetro e sistemas de ótica adaptativa avançados, o telescópio será capaz de ver detalhes seis vezes mais finos do que o Telescópio Espacial James Webb e 20 vezes mais finos do que o Telescópio Hubble.

Consórcio internacional METIS

O consórcio METIS é composto pela NOVA (Netherlands Research School for Astronomy, representado pela Universidade de Leiden, Países Baixos), UK Astronomy Technology Centre (UKATC, e Edimburgo, Escócia, RU), Max Planck Institute for Astronomy (MPIA, com base em Heidelberg, Alemanha), Katholieke Universiteie Leuven (Bélgica), Saclay Nuclear Research Centre (CEA Saclay, França), ETH Zürich (Suiça), A* (uma parceria austríaca representada pela Universidade de Viena, the Universidade de Innsbruck, the Universidade de Graz, Universidade de Linz, e RICAM Linz, Austrian Academy of Sciences, Austria), Universitat zu Koln (Alemanha), Ciências ULisboa e FEUP, representado pelo CENTRA (Portugal), Universidade de Liège (Bélgica), Academia Sinica Institute of Astronomy and Astrophysics in Taipei (Taiwan) e Universidade de Michigan at Ann Arbor (EUA), e, com contribuições do ESO.

Equipa portuguesa do projeto METIS com GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Sessão de esclarecimento sobre os mestrados no GeoFCUL 2013/14

Sessão de esclarecimento sobre os mestrados em Geologia 2013/2014 do GeoFCUL

 

17 Maio (sexta-feira), 10h00-11h30, sala 6.2.47

 

Terá a presença dos coordenadores:

Rosto de Luísa Canto e Castro Loura

Conciliar e anonimizar as mais extensas bases de dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência é uma tarefa com várias etapas, que se prevê estar finalizada no decorrer do quarto trimestre de 2013.

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Até ao momento os Prémios GeoConservação já distinguiram a ação das autarquias de Idanha-a-Nova, Valongo, Cantanhede, Arouca, Porto, Alcanena, Rio Maior e das associações de municípios Natureza e Tejo e dos Açores.

Anfiteato 3.2.14

Durante a sessão comemorativa do 102.º aniversário da FCUL, alguns dos melhores alunos da FCUL sorriram e encantaram com os seus depoimentos, num trabalho multimédia apresentado durante o evento.

Cerca de 93 alunos, agrupados em equipas de três elementos, realizaram as provas teóricas e experimentais nas instalações da FCUL.

No âmbito da disciplina de Estatística Ciência e Sociedade, a Profª Dirce Monteiro do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa, proferirá, no dia 23 de Abril (3ª feira) pelas 14:30, na sala 6.4.30,&n

Logotipo Dia da FCUl 2013

A FCUL foi criada no século XX, a 19 de abril de 1911, pouco mais de cem anos após o surgimento da primeira escola classificada como tal, a Universidade de Berlim, na Alemanha, em 1810. Em 2013 Ciências comemora 102 anos.

 

Manuel Nunes Marques

Manuel Nunes Marques, antigo diretor do Observatório Astronómico de Lisboa e professor aposentado do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL, faleceu durante a madrugada de 18 de abril. A missa de corpo presente realiza-se esta quinta-feira, pelas 19h00, na Igreja Nossa Senhora Conceição dos Olivais Sul, em Lisboa. O funeral realiza-se a 19 de abril, pelas 15h00, na Igreja de Santo António das Areias, no concelho de Marvão. Aos familiares, amigos e colegas, a FCUL apresenta as sinceras condolências.

património + educação = identidade

A Geometria na Politécnica, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

 

Carlos Rafael Borges Mendes

O interesse pelas ciências e tecnologias surgiu ainda no liceu, tendo optado por prosseguir os estudos na área da Biologia, em parte por influência de duas professoras dessa disciplina.

Visitas guiadas à  Exposição Formas & Fórmulas

13 de abril 11h30-13h00

11 de maio 11h30-13h00

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