Centro Ciência Viva do Lousal: 12 anos de história

Projeto Life Ribermine promete dar nova vida aos terrenos mineiros da Península Ibérica

Técnicas pioneiras ao nível da UE implementadas no Lousal

4 fotografias da envolução do terreno

Quatro estágios da intervenção e evolução do terreno: remodelação geomorfológica, colocação de gravilha calcária e argila, colocação de terra vegetal e estrume e revegetação

ACCVL

Os terrenos mineiros da antiga mina do Lousal, no concelho de Grândola, vão ganhar uma nova vida. “Life Ribermine - Fluvial freshwater habitat recovery through geomorphic-based mine ecological restoration in Iberian Peninsula” é o nome do projeto ibérico que promete fazê-lo, através do restauro geomorfológico de minas em Portugal e Espanha. A Associação Centro Ciência Viva do Lousal (ACCVL), da qual Ciências ULisboa é associada fundadora, é o parceiro português do projeto.

A apresentação pública do projeto aconteceu no CCVL no dia 29 de outubro de 2021. Às exposições sobre as técnicas utilizadas seguiu-se uma visita à área intervencionada e ao Museu Mineiro (MM) do Lousal. O acontecimento teve destaque na newsletter do projeto, em fevereiro deste ano.

O projeto Life Ribermine baseia-se numa abordagem multidisciplinar, em áreas afetadas por atividades de mineração na Península Ibérica. Iniciado em finais de 2019 e com duração prevista até ao primeiro semestre de 2024, o projeto Life Ribermine inclui áreas de intervenção em Espanha, nas minas de caulino da região do Alto Tejo, e em Portugal, na antiga mina de pirite do Lousal, localizada na sub-bacia do rio Sado. Trata-se de um projeto piloto que, no Lousal, conjuga, pela primeira vez a nível europeu, uma remodelação geomorfológica inovadora para antecipar os processos naturais de erosão e modelação do terreno, com processos de neutralização química da drenagem ácida mineira (DAM) e subsequente revegetação com espécies autóctones, tendo por referentes as bacias hidrográficas regionais.

Uma vez que a descaracterização das propriedades do solo e da hidromorfologia, nomeadamente através da DAM, prejudicam a conservação, sustentabilidade e manutenção da biodiversidade ribeirinha, a realização de boas práticas de restauração mineira aliadas à restauração ecológica de habitats, são essenciais na manutenção da qualidade ambiental destas áreas. Com este projeto pretende-se recriar a naturalidade paisagística e devolver a qualidade ambiental aos solos e às águas contaminadas pelas atividades mineiras, beneficiando os habitats naturais e a conservação da biodiversidade local e regional.

Life Ribermine resulta de uma parceria luso-espanhola com cofinanciamento da União Europeia (UE), através do Programa LIFE, um programa de financiamento europeu para projetos nos domínios do ambiente, da natureza e da ação climática. O projeto é coordenado por Javier de la Villa Albares, da Direção Geral de Transição Energética do Conselho de Desenvolvimento Sustentável do Governo Regional de Castilla-La Mancha (Espanha), e tem como parceiros a empresa mineira CAOBAR, a empresa pública GEACAM Gestão Ambiental de Castilla-La Mancha, a Universidade Complutense de Madrid (UCM), e a ACCVL, único parceiro português do projeto.

 A indústria extrativa mineira é essencial para a manutenção e desenvolvimento das sociedades, possui grande importância económica na UE e emprega centenas de milhares de pessoas. Porém, existem diversos impactos negativos ambientais associados a esta atividade, sobretudo nas explorações antigas, pelo que a recuperação de áreas mineiras é um processo fundamental.

Este projeto pretende fomentar uma recuperação ambiental completa das áreas mineiras e alargar a aplicação das técnicas usadas a outros países da UE. O projeto terá impactos positivos nos solos, na despoluição das águas contaminadas e na qualidade dos habitats fluviais. Outro objetivo é promover e favorecer corretas alterações legislativas na obtenção de licenças de exploração, de forma a que toda a indústria mineira progressivamente adote medidas que minimizam a contaminação e erosão do solo, a alteração das caraterísticas físico-químicas e o assoreamento das linhas de água.

 

Life Ribermine no Lousal

No Lousal, a intervenção desenvolveu-se entre setembro e novembro de 2021 e compreendeu duas etapas.

foto aéroa da área intervencionada
A área de restauração ecológica junto à antiga mina do Lousal tem aproximadamente 1,6 ha
Fonte Bruno Gonçalves / Life Ribermine

A primeira etapa incluiu a caracterização física, química e biológica do terreno, a planificação da obra e a execução de trabalhos preparatórios prévios à intervenção. Durante essa etapa, para além de se identificarem potenciais fatores condicionantes da intervenção, foi feita uma amostragem e análises variadas a solos, águas e plantas, reconhecimento litogeoquímico por métodos remotos (drone), tomografia elétrica computadorizada do subsolo e inventariação da flora e vegetação nativas, assim como das plantas invasoras existentes. Os trabalhos preparatórios incluíram também a identificação e contratação de prestadores de serviços e fornecedores de materiais e equipamentos. Foi dada preferência a empresas locais, com vista a impactar positivamente a atividade económica e o emprego na região.

A segunda etapa consistiu na intervenção propriamente dita e incluiu sete fases distintas: levantamento topográfico e marcação do terreno, receção de materiais e equipamentos, desmatação e limpeza; remodelação geomorfológica (software GeoFluxTM), consistindo na reconfiguração topográfica, com recurso a movimentação de terras por retroescavadoras e bulldozers, mimetizando as suaves ondulações características da paisagem do montado; enchimento das valas pré-existentes com brita calcária e sua cobertura com geotêxtil por forma a garantir que a permeabilidade natural do sistema não é prejudicada pela colmatação subsequente dos espaços intersticiais da brita; estabilização química e emenda edáfica, de forma a elevar o pH - recobrimento do terreno com uma camada de brita calcária e argila e outra de terra vegetal misturada com estrume de cavalo e aves; instalação de piezómetros para monitorização do pH da água do subsolo a montante e a jusante da bacia; colocação de pedras calcárias nos canais, com vista a diminuir a velocidade de escorrência e a erosão, e a promover reações químicas de neutralização do pH; e por fim, revegetação - sementeira de plantas primocolonizadoras adaptadas às condições do solo.

 

 

A ACCVL tem como presidente Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia (DG), e como diretor executivo Álvaro Madureira Pinto, técnico superior do DG Ciências ULisboa, elementos fundamentais da equipa de implementação do projeto Life Ribermine em Portugal. Para além de todas as tarefas de coordenação, a equipa do ACCVL tem ainda um importante papel na comunicação e divulgação do projeto, em todas as suas vertentes.

Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto contam que a área intervencionada está num estado de equilíbrio geomorfológico, e as transformações no terreno já são visíveis. A vegetação semeada está a germinar e, simultaneamente, as águas de escorrência de pH baixo que alimentavam o sistema de biorremediação do Lousal, estão a beneficiar de um pré-tratamento corretor de acidez, que resultará numa melhor qualidade da água descarregada no sistema hidrológico natural, a Ribeira de Corona.

Para Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto faz todo o sentido que a ACCVL seja parte integrante neste projeto. Para além de constituir uma intervenção de natureza ambiental que beneficia este território, é também um projeto pioneiro a nível europeu, com a possibilidade de ser implementado por várias regiões do mundo. Por outro lado, a área intervencionada, situada muito próximo do Centro Ciência Viva, passou a constituir um novo espaço privilegiado para a promoção de atividades educativas, relacionadas com a consciencialização dos visitantes para a importância da compatibilização da necessidade de matérias-primas, com estratégias de proteção ambiental e mitigação de impactos eco negativos da atividade mineira.

Em Espanha, a implementação do projeto iniciou-se em 2019 e decorreu nas explorações de caulino na região do Alto Tejo, Castilha-La Mancha. A relação com os parceiros espanhóis, tem sido uma colaboração “muito positiva e recompensadora para todas as partes”, diz Jorge Relvas. Estabeleceu-se uma estreita relação entre o CCVL e a equipa do professor José Francisco Duque, da UCM, especialista no método de Restauração Geomorfológica Mineira. Durante a intervenção, o professor e alguns membros da sua equipa, incluindo o estudante de doutoramento Ramón Sánchez, deslocaram-se várias vezes ao local e, durante vários dias, acompanharam a fase de modelação do terreno.

Centro Ciência Viva do Lousal: 12 anos de história

grupo de alunos de geologia
Grupo de alunos de Geologia em visita ao Lousal
Fonte Filipe Rosas

No passado dia 29 de abril, 31 alunos do 3.º ano do curso de Geologia visitaram o CCVL. A visita incluiu uma palestra sobre o projeto Life Ribermine, apresentada por Jorge Relvas, e uma saída de campo ao terreno intervencionado, acompanhada por Mónica Martins (CCVL). Esta atividade constituiu uma ação complementar à visita dos alunos à Praia do Almograve, na costa alentejana, que se realizou nos sete dias antecedentes. A saída de campo tem como objetivo o estudo dos afloramentos geológicos da praia, e é realizada anualmente no âmbito da disciplina Geologia de Campo II. A disciplina é ministrada por Filipe Rosas, professor do DG Ciências ULisboa que, após conhecer os pressupostos do Life Ribermine, descreve o projeto como “uma forma revolucionária de recuperação da paisagem” e acrescenta que a visita foi “bastante interessante e útil” para os alunos. Na sua conta de Twitter podem ver-se registos fotográficos das atividades.

A ACCVL é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 2010 e tem como membros associados o Município de Grândola, principal financiador, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, a Ciências ULisboa, a SAPEC Parques Industriais e a Costaterra, duas empresas privadas. Para além do Centro Ciência Viva do Lousal (CCVL) – Mina de Ciência, a ACCVL tem a seu cargo o MM e a Galeria Waldemar d’Orey, uma galeria mineira subterrânea recuperada em 2015. O CCVL faz parte da Rede de Centros Ciência Viva (RCCV), constituída por 21 centros no território nacional, e enquadra-se, simultaneamente, no projeto integrado de reabilitação ambiental, socioeconómica e patrimonial em curso na antiga aldeia mineira do Lousal.

Ao longo dos quase 12 anos de existência, o CCVL já recebeu cerca de 200 mil visitantes, valor muito significativo numa comunidade com pouco mais que 200 habitantes, sendo também o maior empregador do Lousal, relata Jorge Relvas. O centro já foi visitado por centenas de escolas do ensino básico e secundário de todo o país e por dezenas de universidades portuguesas e estrangeiras, de países europeus, do Canadá, da Austrália e dos EUA. Está envolvido em dezenas de projetos científicos, educacionais, turísticos e de desenvolvimento social, financiados por programas nacionais do Turismo de Portugal ou da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e europeus, através dos fundos estruturais de desenvolvimento regional do Alentejo.

As atividades da ACCVL vão muito para além das paredes do centro ou, até, dos limites da aldeia do Lousal. A equipa do CCVL vai às escolas, sobretudo no concelho de Grândola e restantes concelhos circundantes do Alentejo litoral e central; desenvolve atividades de educação ambiental em todas as praias do litoral alentejano; vai às bibliotecas, feiras e jardins; promove o turismo cultural e de natureza na serra de Grândola, nos circuitos arqueológicos da região, em trajetos pelo ecossistema do montado, numa estreita relação com a Herdade da Ribeira Abaixo, estação experimental do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c). A associação tem ainda cerca de uma dezena de outros projetos atualmente a decorrer.

Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto fazem um balanço “extremamente positivo” destes anos de trabalho, embora o trajeto já realizado “esteja longe de poder ser considerado linear e isento de dificuldades”.

Em funções desde a sua fundação, Jorge Relvas diz que o que mais o inspira neste trabalho é o facto de poder mostrar que é possível, com persistência, realismo e pragmatismo, tocar na vida das pessoas. “O conhecimento que a minha profissão me deu o privilégio de acumular durante décadas na Universidade, permite-me fazer alguma diferença, reinventando uma aldeia que já não existiria de outro modo; revemo-nos no brilho dos olhos das crianças, jovens e adultos que nos visitam e levam consigo um pouco mais de saber e de esperança no futuro”, partilha Jorge Relvas.

"Revemo-nos no brilho dos olhos das crianças, jovens e adultos que nos visitam e levam consigo um pouco mais de saber e de esperança no futuro" Jorge Relvas

Para Álvaro Madureira Pinto, também neste projeto deste o primeiro dia, é a liberdade criativa, os desafios e as pessoas os mobilizadores do seu trabalho. “Criar pontes entre profissionais especializados, investigadores, comunicadores, estudantes e o público em geral é um processo verdadeiramente apaixonante e mobilizador”, diz. Conta ainda que a dinamização do CCVL é um processo construtivo, neuronal e livre, que envolve muitas pessoas e organizações, e por isso constitui “um grande desafio e uma enorme responsabilidade".

A Comissão Científica de Apoio do CCVL é atualmente integralmente composta por cientistas da Ciências ULisboa, de diferentes áreas – Ana Eiró, Deodália Dias, Fernando Barriga, Rui Agostinho, Manuela Rocha e Helena Mendonça. Jorge Relvas destaca o importante papel desta comissão para o funcionamento do centro, desde a sua abertura, nomeadamente na coordenação das equipas de conceção dos conteúdos e módulos do centro, acompanhamento na resolução de questões científicas, promoção de atividades, revisão de conteúdos, estabelecimento de pontes com outros colegas da Ciências ULisboa e dinamização de atividades de divulgação.

Todos os centros da RCCV desenvolvem a sua atividade em estreita ligação com as universidades do país. O CCVL é, desde 2010, o centro da rede que Ciências ULisboa assume como sendo da sua responsabilidade. Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto dizem estar orgulhosos, mas cientes da confiança e da responsabilidade depositadas aos seus ombros.

fotografia de drone com pessoas a acenar, segurando numa bandeira do projeto Life
Life Ribermine é um projeto ibérico com cofinanciamento da UE
Fonte Bruno Gonçalves / Life Ribermine

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Melhor Projeto Público 2017
Dia Internacional em Ciências 2019

As candidaturas a um período de estudos ou de investigação ao abrigo do Programa Erasmus+ na Faculdade começaram a 1 de dezembro, mas os estudantes puderam informar-se logo no Dia Internacional em Ciências dos tipos de mobilidade em curso, bem como dos requisitos necessários para a respetiva candidatura, que termina no último dia do ano.

Tabela Periódica no C8

Isabel Pinheiro podia ter escolhido uma carreira na área da investigação, mas optou pelo ensino. “Cada descoberta, cada aula, cada aula partilhada com um colega é um momento diferente”, refere a professora de Física e Química da Escola Seomara da Costa Primo, apaixonada pela educação e pela tabela periódica, que em 2019 celebra 150 anos.

"A memória da FFCUL, instituição, que soube merecer uma apreciação inequivocamente positiva dos investigadores que serviu, e de todas as instituições que financiaram as suas atividades, será mantida no seu site, onde se encontram todos os relatórios e contas desde 2009, e onde se pode seguir, com toda a transparência, a vida da FFCUL." Leia o artigo de José Manuel Rebordão, ex-presidente do Conselho Diretivo e da Comissão Liquidatária da FFCUL.

Universidade Agostinho Neto

Após o sucesso dos mestrados em Gestão e Governança Ambiental e Microbiologia Aplicada, dos quais resultaram os primeiros 25 mestres em Angola nestas áreas, iniciou-se este ano, a 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental, com novos 25 alunos. José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, esteve em serviço externo em Angola, tendo regressado a Portugal este sábado, dia 14 de dezembro, após fechar com sucesso o 1.º ano curricular de mais uma edição deste programa.

Imagem abstrata Ciências ULisboa

"A compreensão do tempo pode ser feita em função dos ganhos e perdas de informação. Assim, a adaptação é um ganho de informação, a degradação é um tipo de perda e implica um aumento de entropia. Os fenómenos complexos aparecem entre os estados de baixa e os de alta entropia, onde a baixa entropia dá-nos a ordem da complexidade", in no Campus com Helder Coelho.

O Tec Labs - Centro de Inovação da Faculdade participou numa missão de quatro dias, na Alemanha, organizada pelo Health Cluster Portugal (HCP). Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade e saiba como decorreu a visita.

O Prémio Breakthrough em Física Fundamental 2020, um dos mais prestigiantes em Física, foi atribuído ao projeto Event Horizon Telescope (EHT) e a cada um dos 347 membros, incluindo o português Hugo Messias, antigo aluno da Ciências ULisboa e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Hugo Messias foi ainda galardoado este ano com o prémio GQ Men of the Year, na categoria ciência.

Andreia Tracana, Giulia Sent e Carolina Sá junto ao Discovery em Ponta Delgada

Carolina Sá, professora do DBV e investigadora do polo da Faculdade do MARE, doutorada em Ciências do Mar, juntamente com Andreia Tracana, Giulia Sent respetivamente mestre e estudante do mestrado em Ciências do Mar, também elas investigadoras do MARE Ciências ULisboa, participaram no cruzeiro AMT29, que atravessou o Atlântico, desde o Reino Unido até Punta Arenas, na América do Sul, a bordo do navio Discovery.

Rui Agostinho com alunos

Rui Agostinho, professor do Departamento de Física e investigador do polo da Faculdade do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, recebe no Dia Nacional da Cultura Científica o Grande Prémio Ciência Viva Associação Mutualista Montepio 2019, pela sua ação notável na promoção da cultura científica como professor, investigador, autor e divulgador na área da Astronomia.

Sala da aula

Ana Eliete dá aulas de Matemática há cerca de 15 anos e sempre quis ser professora. Escolheu a profissão por vocação. É licenciada em Ensino da Matemática, pela Universidade de Évora, e em 2011 concluiu o mestrado em Matemática para Professores, pela Ciências ULisboa.

A fibrose quística é uma doença genética hereditária rara que afeta cerca de 400 pessoas em Portugal

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, foi distinguida com o Jack Riordan & Paul Quinton CF Science Award 2019, que visa homenagear os cientistas cuja missão é encontrar a cura para a fibrose quística.

Representantes da Delta Soluções, Nevaro, Vawlt e equipa do Tec Labs no Web Summit 2019

O Tec Labs voltou a marcar presença no Web Summit, com a Delta Soluções, a Nevaro, a Vawlt Technologies e a UpHill, segundo o blog do Centro de Inovação da Faculdade. Entretanto, já é possível efetuar o pré-registo na edição 2020 do mediático certame dedicado à inovação tecnológica.

Maria Elvira Callapez e Vânia Carvalho, do Museu de Leiria, recebem o prémio das mãos de Thomas Misa, presidente da SHOT e Arwen Mohun, presidente eleita da SHOT

A exposição “Plasticidade – uma História dos Plásticos em Portugal” - em exibição no Museu de Leiria - ganhou o Dibner Award for Excellence in Museum Exhibits. A exposição premiada é uma das metas do projeto “O Triunfo da Baquelite – Contributos para uma História dos Plásticos em Portugal”, coordenado por Maria Elvira Callapez, investigadora do polo da Ciências ULisboa do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia.

 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários

A Nevaro, uma proto-company da Ciências ULisboa, fundada por Francisca Canais e Rita Maçorano, duas alunas do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (MIEBB), e por Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da Faculdade, participou na 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários, ganhando no final do concurso o prémio de bronze.

Galeria Ciências

"Visitar esta exposição é entrar na pesquisa de Katrin von Lehmann sobre o desenho usando o método artístico de experimentação, assim como na aventura interdisciplinar que pretende, a partir da Filosofia, perceber um pouco mais das possíveis relações entre Arte e Ciência." Crónicas em Ciências com Catarina Pombo Nabais, curadora da exposição.

Encontro sobre Mamíferos Marinhos

 A 1.ª edição do Encontro sobre Mamíferos Marinhos (EMMA 2019) realiza-se em Ciências ULisboa, no auditório da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, no próximo dia 15 de novembro, e visa reunir a comunidade científica e empresarial que trabalha com mamíferos marinhos em Portugal.

20 de outubro comemorou-se o Dia Europeu da Estatística

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa juntou-se à celebração do Dia Europeu da Estatística pelo 4.º ano consecutivo, numa sessão com três convidados de peso - Hygor Piaget, Carlos da Camara e Vitor Sousa - que apresentaram de forma clara a Estatística como pilar transversal da ciência.

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, visitou este ano a Naturalist, uma empresa startup, sediada na ilha do Faial, nos Açores e que integra investigadores da Faculdade e do Centro de Ciências do Mar e Ambiente.

Em plena emergência climática, um grupo de investigadores desenvolveu um novo método de criar hidrogénio a partir da água e que pode fomentar novas oportunidades para a captura de energia renovável. “Este estudo permite uma melhor compreensão dos resultados experimentais e poderá guiar estudos futuros da mesma linha temática”, refere Nuno A. G. Bandeira, investigador do DQB Ciências ULisboa, do CQB, do BioISI e um dos autores do artigo.

Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos com Luís Carriço

A equipa Nikola Tesla foi a grande vencedora desta segunda edição dos Innovation Days, com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas. Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade.

Topografia de um modelo geodinâmico

Um novo estudo publicado na prestigiada revista Nature Communications e no qual estiveram envolvidos João C. Duarte, investigador do DG Ciências ULisboa e do IDL e Filipe M. Rosas, professor do DG Ciências ULisboa e investigador do IDL, mostrou que a resposta a esta pergunta se encontra na fronteira entre o oceano Pacífico e a margem continental do este asiático, junto ao Japão e às Filipinas, já que nesta zona existe um limite de placas tectónicas caracterizado pela presença de grandes zonas de subducção, onde diversas placas tectónicas mergulham umas sob as outras.

Ondas de calor de 1 a 7 de agosto de 2018 (à esquerda) e de 24 a 30 de junho de 2019 (à direita). As cores indicam o número de dias com intrusão de massa de ar quente proveniente do norte de África. Os pontos a negro identificam as regiões que, pela primeira vez (pelo menos desde 1948), foram afetadas por uma massa de ar com essas características

Um grupo de investigadores descobriu que as intrusões de massas de ar provenientes do Saara aumentaram de frequência, particularmente desde meados da década de 1970, concluindo ainda que estes fenómenos atingem latitudes cada vez mais a norte no espaço europeu. O grupo integra investigadores de Ciências ULisboa e do IDL, entre outras instituições portuguesas e estrangeiras.

A equipa de cerca de 170 EU Careers Ambassador de 2019/2020 de vários países da UE

No ano letivo de 2019/2020, todos os estudantes de Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia (UE) poderão contactar Catarina Hoosseni por email eucareers.fcul@gmail.com ou via LinkedIn! A aluna da Ciências ULisboa do último ano do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE!

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se em Ciências ULisboa

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se no campus da Ciências ULisboa. O objetivo desta ação é decifrar os segredos dos organismos que produzem bioadesivos e usar as suas propriedades invulgares, nomeadamente boa adesão na presença de fluidos, convertendo-os em novos produtos com aplicações médicas e industriais.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

Estudo da UCL e do CFTC Ciências ULisboa pode ser útil no controlo de ecossistemas microbióticos e no desenvolvimento de dispositivos médicos. Entrevista com Nuno Araújo e Vasco Braz, autores do artigo publicado na Nature Communications.

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