Missão Gaia

O caso da nuvem molecular Orion A

Segundo lançamento de dados acontece em abril

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Imagem da Orion A

A imagem mostra a densidade das estrelas observadas durante a exploração desta região do céu

ESA/Gaia/DPAC

“O nosso grupo na FCUL tem vindo a desenvolver um trabalho pioneiro na visualização destas enormes quantidades de dados: queremos tornar inteligível o inimaginável!”
André Moitinho de Almeida

A missão Gaia, lançada em 2013, dedica-se a observar estrelas - quase dois mil milhões. A sua finalidade é mapear a Via Láctea em 3D: mais de um milhar de milhões de estrelas já foram cartografadas. O primeiro lançamento de dados de Gaia ocorreu em 2016. O próximo acontece no próximo dia 25 de abril e corresponde à primeira entrega com distâncias, velocidades e vários outros parâmetros astrofísicos para a maioria das estrelas.

“Vão ser quase 1.7 biliões (1.7 mil milhões) de estrelas. É impossível imaginar!”, comenta eufórico André Moitinho de Almeida, professor do Departamento de Física e coordenador do grupo português na missão Gaia.

A missão Gaia permite determinar posições e velocidades de estrelas com uma exatidão sem precedentes. “Podemos, usando as medidas de estrelas que estão à frente (e também das poucas que que se conseguem ver por detrás de algumas regiões mais transparentes destas nuvens) determinar as distâncias a que se encontram”, conta André Moitinho de Almeida, acrescentando que “estas nuvens não são totalmente opacas em toda a sua extensão e podemos em certas zonas ver os movimentos das estrelas no seu interior, revelando aspetos da estrutura e dinâmica dos processos coletivos de formação estelar”.

As zonas escuras são nuvens moleculares que contêm a matéria que pode dar origem a novas estrelas.

Recentemente, a ESA divulgou uma densa nuvem de gás e poeira na constelação de Orion, que corresponde a um aglomerado de estrelas próximo da famosa Nebulosa Orion, M42. Esta imagem é baseada em dados da primeira versão do satélite Gaia e mostra a densidade das estrelas observadas durante a exploração daquela região do céu.

Para André Moitinho de Almeida, “o caso da nuvem molecular Orion-A é muito interessante”, já que diz respeito “a uma das grandes regiões de formação estelar mais próxima da Terra e que tem proporcionado grande parte do conhecimento referente à formação estelar”.

Nos primeiros mapas os cientistas identificaram um gato, mas a identificação do animal tem sido controversa, brinca André Moitinho de Almeida a esse propósito.

Imagem da Orion A
As fotografias de Orion A já têm mais de 7 mil likes no Instagram da ESA
Fonte ESA

 

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info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Durante o evento será lançado o programa doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade, recentemente aprovado pela FCT, com a mais elevada classificação: “Exceptionally strong with essentially no weaknesses”.

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O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

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Azulejos quadrados e Matemática

 

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Chama-se galáxia IRAS 08572+3915 e é a mais luminosa do universo local. José Afonso é um dos membros da equipa de astrónomos internacionais, que anunciou recentemente a descoberta. O investigador da FCUL e dirigente do CAAUL é muito otimista quanto ao presente e futuro desta área científica.

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Como é que são gerados os tremores de Terra? E os tsunamis? Como é que nós reconhecemos no terreno a existência de tsunamis antigos? Porque é que na Nazaré vemos ondas tão grandes? Todos estes fenómenos são o reflexo de um enorme dinamismo do nosso planeta.

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