Energia positiva na Universidade

Maqueta do Campus Sustentável da UL
Reitoria da UL

A Universidade de Lisboa apresentou recentemente o Projeto de Eficiência Energética. No Salão Nobre da Reitoria da Universidade, o reitor António Sampaio da Nóvoa citou Sophia de Mello Breyner e agradeceu a colaboração dos parceiros internos e externos – Galp Energia e CAPA Energies.

“Sejamos impacientes! Mas de uma impaciência crítica e de uma impaciência construtiva, de uma impaciência que não nos leva à demissão, mas a produzir coisas novas. É essa a responsabilidade maior de uma universidade e creio que é isso que estamos a cumprir hoje”, disse António Sampaio da Nóvoa no final do discurso.

A primeira fase do Campus Sustentável da UL integra quatro centrais de produção de energia elétrica, com 2627 painéis fotovoltaicos, o que corresponde a uma potência instalada de 644 kW e uma área total de 8495 m2 dos espaços da Universidade.
Salão Nobre da Reitoria da UL
Fonte: Reitoria da UL
Legenda: A Galp Energia e a CAPA Energies são os parceiros da Universidade neste projeto

A primeira edição de abril do PULSAR, o magazine de informação semanal da Universidade, integra um vídeo com André Amaral e Ricardo Ferreira, ambos técnicos da área da Sustentabilidade dos Serviços Partilhados (SP) da UL e que apresentam as principais características do projeto e os seus benefícios. Para Márcia Vila, coordenadora daquela área dos SPUL, com este projeto “a Universidade dá um sinal positivo ao país e à cidade”. Também Viriato Soromenho-Marques, professor da Faculdade de Letras da UL, mencionou que “a experiência do Campus Sustentável é um sinal que a Universidade dá, em contracorrente com a fase de alucinação geral que contamina as políticas que se recusam a encarar o abismo”.

As expetativas da equipa da Universidade Verde só podiam ser elevadas: as verbas alcançadas no âmbito desta iniciativa serão usadas para implementar medidas de eficiência energética, já identificadas nas auditorias realizadas. “Este é um projeto de uma universidade responsável, de uma universidade que não só ensina as boas práticas, como as pratica efetivamente”, afirmou Carlos Lobo, durante a abertura da sessão. Para o pró-reitor da Universidade este projeto a nível financeiro é exemplar: “ Com esses recursos - cerca de três milhões de euros no final do projeto - podemos investir na melhoria da eficiência energética e na melhoria da qualidade ambiental dos edifícios da UL, ou seja, todos os recursos alcançados com este projeto serão recanalizados para o mesmo efeito”.
Equipa da Universidade Verde
Fonte: Reitoria da UL
Legenda: Os técnicos da área da Sustentabilidade dos SPUL apresentam as principais características do projeto, num vídeo divulgado pelo PULSAR

Ricardo Leite, engenheiro da Galp Soluções de Energia, não tem dúvidas em afirmar que se trata “do maior projeto de mini produção de energia da cidade de Lisboa e [que tenha conhecimento] do país”. Durante a apresentação do projeto, Carlos Pina, administrador executivo da Galp Energia, chamou a atenção para o facto “de que se está a devolver à sociedade aquilo que a sociedade através do seu sistema educativo, científico e tecnológico tem permitido desenvolver e aperfeiçoar ao nível do uso de novas tecnologias, com o objetivo de garantir padrões elevados de eficiência energética”.

A sessão de apresentação do Projeto de Eficiência Energética juntou a 12 de março empresários, professores, investigadores e alunos, nomeadamente alguns estudantes do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente, para quem é sempre bom complementar a formação com ações deste género, propícias à projeção de novas ideias.

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“É um projeto muito interessante do ponto de vista do impacto que isto terá na economia da Faculdade, da sua visibilidade, como um exemplo de produção de energia limpa e de satisfação de uma boa parte das suas necessidade e também com um envolvimento, esperamos cada vez maior, dos nossos alunos nestas iniciativas. Os nossos alunos estão, por exemplo, envolvidos no planeamento de eficiência energética dos grandes auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian e do ISCTE, não há razão para não fazerem isso na UL.”
António Vallêra, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL

“O projeto é interessante (…) como se disse durante a sessão, estamos a cumprir aquilo que ensinamos. (…) Qualquer aluno que saia da nossa cadeira de Energia Solar Fotovoltaica sabe projetar um sistema destes, sabe fazer a avaliação do potencial, sabe projetar.”
Jorge Maia Alves, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL

“Este tipo de projeto é imprescindível. (…) Não é ensinar por ensinar, mas ensinar demonstrando. (…) Há que implementar formas de manutenção de prolongamento dos sistemas e de aumentar a sua eficiência energética porque a longo prazo os materiais têm o seu desgaste. (…) Estas ações são importantes para os alunos: são educativas, pedagógicas, sociais, culturais.”
Maria José Lourenço, professora do Departamento de Química e Bioquímica da FCUL

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

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A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

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A história ensinou-nos que quem faz a língua é quem a fala e escreve e estou em crer que todos estes e muitos outros termos, goste-se ou não, vieram para ficar.

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Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

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