Ensaio

COVID-19 em Portugal: situação atual e perspetivas para o futuro

Seringas

O reforço vacinal dos mais idosos nas próximas semanas, se suficientemente rápido, deverá compensar o decaimento da proteção que tinham obtido por vacinação no início do ano

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Carlos Antunes
Carlos Antunes
Fonte ACI Ciências ULisboa

Manuel Carmo Gomes
Manuel Carmo Gomes
Fonte ACI Ciências ULisboa

À data em que escrevemos, 7 de novembro, Portugal registou 1 097 557 casos confirmados de infecção pelo SARS-CoV-2 e 18 203 óbitos por COVID-19. O nível de incidência (número de novos casos por dia) em dias recentes tem sido moderado – cerca de 950 casos por dia – correspondente a 120 casos acumulados em 14 dias por 100 mil habitantes. Desde o início de outubro, a incidência da doença tem apresentado tendência de subida persistente, consequência de um índice de transmissibilidade (Rt) que se situa continuamente um pouco acima de 1 (Fig. 1). A persistência de Rt>1 origina crescimento exponencial da incidência o qual é passível, em situação prolongada, de originar situações de elevada pressão hospitalar.

Figura 1
Fig.1 Esquerda: Incidência diária de infecção por SARS-Cov-2 nos últimos sete meses (barras azuis) e média móvel de sete dias (linha laranja). Direita: Evolução do índice de transmissibilidade Rt nacional (Rt >1 indica crescimento da incidência)
Fonte BI SINAVE/DGS, processamento: Ciências ULisboa

Nas últimas semanas, as idades onde o risco de infecção tem sido mais elevado situam-se entre os 18 e os 25 anos, seguidos das crianças com menos de dez anos e dos jovens adultos entre 25 e 40 anos de idade (Fig. 2).

Figura 2
Fig. 2 Discretização por faixas etárias de dez anos da incidência acumulada a 14 dias por 100 mil habitantes. O grupo dos 20-29 anos apresenta atualmente o risco mais elevado de infecção e todas as idades estão com tendência ascendente
Fonte BI SINAVE/DGS, processamento: Ciências ULisboa

Estas idades incrementaram a socialização após 1 de outubro, quando o país entrou na terceira fase do desconfinamento, associado aos 85% de cobertura vacinal alcançada. Pontualmente, têm ocorrido alguns surtos em lares de idosos, originando incidências elevadas em maiores de 70 anos, mas globalmente não são os mais idosos que têm originado mais casos. Continuam, no entanto, a ser os mais idosos os mais suscetíveis a doença grave, justificando hospitalizações e, eventualmente, óbitos. Ao longo de outubro, os maiores de 70 anos representaram cerca de 70% dos internados em enfermaria COVID-19 (Fig. 3) e cerca de 91% dos óbitos (Fig. 4), mas apenas 15% das infeções ocorridas.

Figura 3
Fig.3 N.º de internados em enfermaria COVID-19 em Portugal por grupo de idade de 1/julho a 4/novembro. Note-se a recente subida, desde finais de outubro
Fonte ACSS/Ministério da Saúde, processamento Ciências ULisboa

Figura 4
Fig.4  Número de óbitos por mês (março-outubro/2021) e idade. A linha vermelha é a percentagem dos 80+ anos nos óbitos
Fonte BI SINAVE/DGS, processamento: Ciências ULisboa

Desde o princípio de outubro, a maioria dos novos casos de infecção ocorreu já em pessoas completamente vacinadas. As vacinas mantêm-se altamente protetoras contra doença grave, mas a sua efetividade contra infecção pela variante Delta do vírus (incluindo assintomática ou com sintomas leves) é inferior a 80% e decai com o passar do tempo. Por exemplo, os dados relativos à vacina mais administrada em Portugal (Comirnaty®, Pfizer) mostram que em setembro ocorreram 1,7 infecções por cada 1000 pessoas que tinham sido vacinadas em julho, enquanto que para os vacinados antes de março, ocorreram 3,9/1000 infecções.

Este aumento de incidência em vacinados associa-se ao decaimento da concentração de anticorpos em circulação no sangue do indivíduo, duma forma que é ainda quantitativamente mal compreendida. Sabe-se, no entanto, que o decaimento é maior nos idosos e é menor para pessoas que tenham tido infecção antes da vacinação. Após cinco a seis meses pós-vacinação, o risco de infecção acentua-se e, nos mais idosos ou em pessoas com comorbilidades, têm ocorrido casos de doença grave com hospitalização e óbito. O reforço vacinal com uma 3.ª dose, presentemente a decorrer, pretende minorar o impacto destas infecções ao longo do outono e inverno em que agora entramos.  

Em Portugal, a vacinação contra o SARS-CoV-2 teve início em 27 dezembro de 2020 e, passados apenas 10 meses, 86% dos portugueses já estão completamente vacinados (Fig. 5). Os vacinados que foram posteriormente infectados, apresentam cargas virais no trato respiratório superior equiparáveis aos infectados que não estavam vacinados, independentemente de apresentarem ou não sintomas de COVID-19, sugerindo que são também transmissores da infecção. A boa notícia é que o declínio da carga viral após infecção nos indivíduos vacinados, aparenta ser mais rápida do que nos infectados não vacinados, conferindo aos primeiros menor oportunidade para transmitir o vírus.

Figura 5
Fig.5 Evolução da % de cobertura vacinal ao longo das semanas (semana 44 termina a 7/novembro), para todas as idades (esquerda) e apenas os 12-19 anos (direita), a faixa etária com menor cobertura (87% em 5/novembro). Laranja: vacinação completa, conseguida com vacinas de duas doses, ou uma dose da Janssen, ou recuperados de infecção com uma dose. Linha azul: cobertura com pelo menos uma dose de qualquer vacina
Fonte VACINAS/DGS, processamento: Ciências ULisboa

A vacinação reduziu substancialmente o impacto hospitalar da COVID-19. Estima-se que na 4.ª onda (julho/2021) em Portugal, houve apenas 1/3 das hospitalizações que teriam ocorrido caso não houvesse vacinação (Fig. 6). No entanto, a possibilidade de os vacinados contraírem infecção, sugere que qualquer país terá grande dificuldade em interromper totalmente a circulação do vírus, mesmo com coberturas vacinais muito elevadas.

Figura 6
Fig.6 Curva epidémica e ocupação hospitalar em Portugal. Azul: número médio de novos casos diários (média móvel de sete dias); laranja: n.º de doentes COVID-19 em enfermaria; vermelho: n.º de doentes em cuidados intensivos; linha preta: óbitos (ordenadas à direita). Os retângulos verdes assinalam dois períodos de incidência semelhante, à esquerda sem vacinação (outubro/2020) e à direita com vacinação (julho/2021), note-se a diferença em termos de ocupação hospitalar e óbitos
Fonte BI SINAVE/DGS, processamento: Ciências ULisboa

Tudo indica que só a combinação de elevada cobertura vacinal com a manutenção de medidas não farmacológicas, destacando-se o uso de máscaras e o arejamento de espaços fechados, pode retardar significativamente a propagação do SARS-CoV-2. O incumprimento de pelo menos um destes requisitos é uma explicação provável para o ressurgimento da infecção a que assistimos presentemente na Europa, mesmo em países com 60% a 75% da população vacinada, como é o caso do Reino Unido, Bélgica, Holanda, Alemanha, Grécia e Irlanda. Na Europa de Leste a situação é já pior e pode piorar no inverno, devido às baixas coberturas vacinais.

Outra boa notícia é a confirmação de que, tanto a infecção causada pelo vírus como a vacinação, induzem memória imunológica duradoura, a chamada imunidade celular. Ambas induzem a diferenciação de linfócitos B e T, sendo este aspecto o mais importante na proteção contra doença grave. Assim, embora a infecção das vias nasais pelo SARS-CoV-2 seja difícil de evitar, a deslocação do vírus para órgãos internos, nomeadamente os pulmões, é dificultada pela resposta imunológica celular nas pessoas que tenham sido previamente vacinadas (ou previamente infectadas). Esta resposta pode demorar poucos dias a ser efetiva, mas quase sempre aparenta chegar a tempo de evitar doença grave.       

A variante Delta do SARS-CoV-2 é altamente contagiosa, cerca de 140% mais do que a variante original. A transmissibilidade de um agente patogénico é avaliada por uma quantidade designada por R0, o número básico de reprodução da infecção. R0 é o número médio de novas infecções originadas por um indivíduo infectado em condições ideais para o vírus, ou seja, quando todas as pessoas podem ser infectadas e não usam medidas de proteção. Quando o vírus chegou a Portugal em 2020, o seu R0, estimado por duas equipes independentes - Ciências ULisboa e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) -, situava-se entre 2,1 e 2,5. A variante Delta, porém, tem um R0 que se estima rondar pelo menos entre cinco a sete. Este valor é superior ao de infecções que estão entre nós há muito tempo, como é o caso da Difteria e da Poliomielite, e é equiparável ao da Rubéola e da Varicela.

Na prática, isto significa que o SARS-CoV-2 provavelmente persistirá entre nós nos próximos anos, podendo qualquer um de nós vir a ter um encontro com o vírus e, eventualmente, ser infectado. Mesmo o reforço vacinal não dá garantia de proteção indefinida contra infecção, aliás, presentemente desconhece-se qual a duração da proteção conferida pelo reforço que estamos a administrar aos idosos e aos imunossuprimidos. Não é possível também antecipar se surgirá uma variante ainda mais transmissível do que a Delta ou capaz de evadir a proteção conferida pela vacinação. Contudo, os encontros com vírus circulantes, como é o caso da Varicela, da Gripe, ou de tantos outros vírus respiratórios, são comuns e causam uma subida temporária do nível de anticorpos na pessoa infectada. Para pessoas vacinadas, o encontro com o vírus raramente conduz a doença grave e tem a vantagem de induzir memória imunológica de mais amplo espectro do que a vacina. O nosso sistema imunológico passa a reconhecer várias proteínas do vírus e não apenas aquelas que foram colocadas na vacina, tornando-nos mais capazes de reconhecer e resistir a variantes novas do vírus.  

É previsível que neste outono e inverno em que agora entramos, continuemos a ter uma incidência diária de várias centenas de casos e um pequeno número de óbitos. Na verdade, os recentes dados do início de novembro, sugerem um ressurgimento apreciável da infecção, sendo provável que estejamos a assistir ao início da 5.ª vaga. Nos últimos dias, o valor médio do Rt tem-se situado acima de 1,1. Se este Rt se mantiver, o número de novos casos deverá duplicar a cada 30 dias aproximadamente, o que significa que poderemos chegar aos 2000 casos diários na primeira metade de dezembro. Não obstante, não esperamos que a COVID-19, só por si, venha a causar uma pressão sobre o sistema hospitalar equiparável ao período pré-vacinação. O reforço vacinal dos mais idosos nas próximas semanas, se suficientemente rápido, deverá compensar o decaimento da proteção que tinham obtido por vacinação no início do ano, permitindo que atravessem o inverno com baixa probabilidade de contrair doença grave.

Terminamos revisitando os dois requisitos acima enunciados para conseguir que o SARS-CoV-2 não interfira com a normalização da nossa vida ao longo dos próximos meses. Em primeiro lugar, deve ser assegurada a manutenção de elevado grau de proteção imunológica da população portuguesa. Se necessário, administrando reforços vacinais em grupos identificados como tendo maior risco de infecção e de transmissão do vírus, e não apenas aos de maior risco para doença grave. Esta é uma tarefa de vigilância a cargo do INSA e da Direção-Geral da Saúde, através da Comissão Técnica de Vacinação para a COVID-19.

Em segundo lugar, a manutenção das medidas de proteção não farmacológicas que dificultam a transmissão do vírus, retardam a sua propagação e evitam uma subida demasiado rápida da incidência.

Note-se que Portugal não se encontra ainda numa situação normalizada de infecção endémica semelhante à de outros vírus. As infecções pelos SARS-CoV-2 ainda representam um peso significativo para a sociedade e para os serviços de saúde, com destaque para o absentismo, a testagem, isolamento de casos, rastreamento de contactos e hospitalizações. O pior já passou, mas a nossa convivência com o SARS-CoV-2 ainda não é pacífica.

Manuel Carmo Gomes e Carlos Antunes, professores Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
A Faculdade e a COVID-19

O Conselho Pedagógico da Ciências ULisboa preparou um conjunto de orientações relacionadas com as ferramentas de apoio ao ensino à distância, disponíveis no site da Faculdade e que visam ajudar os professores, investigadores e alunos durante este período de tempo sem aulas presenciais, uma medida implementada no âmbito do Plano de Contingência em Ciências COVID-19.

Imagem gráfica associada ao Plano de Contingência em Ciências COVID-19

A Direção da Ciências ULisboa determinou um conjunto de medidas que pretendem contribuir para a contenção da propagação do novo coronavírus e que vigoram até ao próximo dia 27 de março, podendo ser ajustadas conforme a necessidade e a evolução da situação.

Reunião de arranque do Colégio POLAR2E

O POLAR2E tem como objetivo criar sinergias em áreas como as ciências da criosfera, a modelação climática, a ecologia de ambientes extremos, a deteção remota, a construção em ambientes extremos, a astrobiologia e a engenharia aeroespacial dentro da Universidade.

Grupo de campus ambassadors da Jerónimo Martins, de diferentes faculdades de todo o país

No ano letivo de 2019/2020, todos os estudantes da Faculdade com interesse e dúvidas quanto aos Young Talent Programmes da Jerónimo Martins (JM) poderão contactar Catarina Bernardo, por email ou via LinkedIn! A aluna finalista de Biologia da Faculdade está disponível para responder a dúvidas sobre as várias oportunidades da JM para jovens universitários.

Imagem gráfica da rubrica Radar Tec Labs

Segunda rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a UpHill.

Na sequência das orientações da Direção-Geral da Saúde e procurando evitar desta forma alarmismos desnecessários, sem descurar uma atuação prudente e responsável, Ciências ULisboa elaborou o Plano de Contingência em Ciências COVID-19.

Primeira reunião do IDEA-FAST

Tiago Guerreiro, professor do DI e investigador do LASIGE Ciências ULisboa, participa no IDEA-FAST, um projeto inovador na área da saúde digital, com um orçamento de 42 milhões de euros.

Estatística

“O CEAUL tem pessoas com uma contribuição notável para a Estatística em Portugal”, escreve o investigador Tiago Marques, a propósito do último congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística.

Golfinhos

Que espécies encontrarão os cadetes do NRP Sagres? Que informação se esconde na cor do mar? Estas são algumas das questões a que o CIRCULARES, um projeto de ciência cidadã irá responder durante a viagem de circum-navegação, que deverá terminar em janeiro de 2021.

Ana Rita Carlos

Ana Rita Carlos, investigadora no polo da Faculdade do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e antiga aluna da Ciências ULisboa, é uma das quatro jovens cientistas portuguesas premiadas na 16ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, com um estudo sobre os mecanismos que desencadeiam as distrofias musculares congénitas.

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho integram o grupo de trabalho dedicado ao encandeamento por <i>laser</i> no visível, efeitos e proteção

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho, investigadores do Departamento de Física e do Laboratory of Optics, Lasers and Systems da Ciências ULisboa, foram distinguidos com o Scientific Achievement Award e com o SET Panel Excellence Award, pelo Conselho de Ciência e Tecnologia da NATO.

Encontro Nacional sobre Investigação em Alterações Climáticas

Mais de 500 pessoas inscreveram-se no Encontro Nacional sobre Investigação em Alterações Climáticas, uma iniciativa organizada pela Ciências ULisboa em parceria com o IDL e a CML, no âmbito da Lisboa Capital Verde Europeia 2020. O acontecimento visa debater a melhor investigação em alterações climáticas que é realizada em Portugal. O programa integra oito sessões temáticas e uma sessão de posters, com 47 trabalhos.

Comitiva da Faculdade no “Matchmaking” da EIT Health

Ciências ULisboa participou no “Matchmaking” da EIT Health. “O balanço final é bastante positivo pois foi possível obter a participação da Faculdade em duas summer schools e ainda angariar parceiros para propostas campus e innovation lideradas ou comparticipadas pela Faculdade”, refere Ana Faisca, técnica do GAI da Direção de I&D da Ciências ULisboa.

Primeira prova das OUB

Em Portugal existem atualmente 12 licenciaturas de Bioquímica com um total de 615 vagas. Leia o artigo da autoria do professor Francisco Pinto sobre o importante dinamismo desta comunidade estudantil.

Imagem gráfica da rubrica Radar Tec Labs

A rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade, tem aqui a sua primeira edição, com destaques do mês de janeiro e da spin-off Delox.

Levada Wanderungen, Madeira

Carlos A. Góis-Marques é o primeiro autor deste estudo. O aluno inscrito no doutoramento em Geologia da Ciências ULisboa desenvolve o seu trabalho sob orientação dos professores José Madeira, Miguel Menezes de Sequeira e José M. Fernández-Palácios.

Constituição da AMONET no notário em 2004

“(…) embora existam mudanças positivas, persiste uma grande diferença entre homens e mulheres cientistas em cargos de topo. Continua a ser muito menor o número de reitoras, diretoras de laboratórios de investigação ou professoras catedráticas. (…)”. Crónicas em Ciências com Maria José Costa, presidente da AMONET.

Vigilantes da natureza do Parque Natural do Vale do Guadiana do ICNF no JBT

O Jardim Botânico Tropical a ULisboa volta a abrir portas ao público.  A 1.ª fase do projeto de requalificação incluiu o melhoramento dos caminhos, lagos e linhas de água e alguns canteiros da zona sul do jardim.

Homenagem a Helena Iglésias Pereira

“Lena, partiste, mas estarás sempre presente no nosso coração.” Artigo da autoria de Maria Antónia Turkman, professora do DEIO Ciências ULisboa.

Helena Maria Iglésias Pereira, professora do Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO), faleceu dia 14 de janeiro. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta profundamente o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas de Helena Maria Iglésias Pereira.

Pormenor da impressão artística do processo de fusão da galáxia NGC 6240

A mais detalhada imagem do material envolvendo dois buracos negros supermassivos numa galáxia em processo de fusão foi obtida com a colaboração de um antigo aluno da Faculdade e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e que em 2019 colaborou também na produção da primeira imagem de um buraco negro.

A cientista Maria Elvira Callapez escreve sobre a problemática dos plásticos: “Os plásticos não são inimigos, pelo contrário, serão cada vez mais o material para todos os usos. Parece irrealista tentar viver, um dia que seja, sem plásticos ou outros sintéticos, sendo que, por exemplo, o dilema “papel ou plástico” perdurará…”.

Carlos Lopes e Margarida Amaral

Um estudo coordenado pelo BioISI abre novos horizontes para a doença crónica obstrutiva pulmonar. O trabalho realizado em parceria com o Hospital de Santa Maria mostrou como é que uma doença rara como a fibrose quística pode ajudar encontrar estratégias terapêuticas para esta doença comum. A investigação foi galardoada com o Prémio Thomé Villar/Boehringer Ingelheim 2019.

Campus Ciências ULisboa

À Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior compete a avaliação e acreditação de ciclos de estudos. Este ano letivo estão em avaliação 21 ciclos de estudos. Leia o artigo de Rebeca Atouguia, coordenadora da Área de Estudos, Planeamento e Qualidade da Faculdade.

Zygodon forsteri (Dicks. ex With.) Mitt

“Tive uma educação científica de excelência”, conta César Garcia, que concluiu os estudos em Ciências ULisboa, primeiro a licenciatura em Biologia Vegetal Aplicada, depois o doutoramento em Biologia, especialidade em Ecologia, com um trabalho sobre a Biodiversidade de Carvalhais da Rede Natura 2000.

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