Estudo na Oryx

Medidas de conservação de tartarugas marinhas em Cabo Verde são insuficientes

A população de tartarugas marinhas (Caretta caretta) de Cabo Verde é considerada a terceira maior do mundo

Joana Madeira Hancock

Planos futuros

"A captura e venda das tartarugas [funciona como] rendimento alternativo em alturas de dificuldades económicas, aproveitando o facto de que ainda há procura desta carne por parte dos consumidores, o que indica a necessidade de uma abordagem socioeconómica da região para desenvolver medidas de conservação mais eficazes”, diz Joana Madeira Hancock, estudante do programa doutoral em Biodiversidade, Genética e Evolução. A primeira autora do estudo integra o cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais e em breve vai adaptar este trabalho à realidade de São Tomé e Príncipe, país que beneficiou recentemente da aprovação de uma nova lei de conservação de tartarugas marinhas.

Um estudo publicado na revista internacional de conservação Oryx indica que a legislação e a proteção nas praias são insuficientes para travar a captura e o consumo ilegal de tartarugas marinhas em Cabo Verde.

O artigo “Exploring drivers and deterrents of the illegal consumption and trade of marine turtle products in Cape Verde, and implications for conservation planning”, publicado online a 11 de maio, é da autoria de Joana Madeira Hancock, Safiro Furtado, Sonia Merino, Brendan Godley e Ana Nuno.

Em 2011 a equipa de investigadores realizou mais de 400 inquéritos a habitantes das ilhas de Boa Vista e Santiago, com especial foco nas comunidades de pescadores e vendedoras de peixe, tradicionalmente associados à captura e comércio de tartarugas marinhas. Todas as respostas ao inquérito foram tornadas anónimas.

Este trabalho pretendeu avaliar a ilegalidade dos níveis de captura e de consumo de tartarugas marinhas e compreender se as intervenções atuais constituem a abordagem mais eficaz para promover a conservação destas espécies.

A população de tartarugas marinhas (Caretta caretta) de Cabo Verde é considerada a terceira maior do mundo. No entanto, registos históricos e estudos recentes demonstram uma forte influência negativa da ação humana nos níveis de população de tartarugas marinhas no arquipélago. As atuais medidas de conservação passam pela proteção de praias através de voluntários, por ações de sensibilização e, em alguns casos, pela presença militar nas principais praias de nidificação.

Programa doutoral em Biodiversidade, Genética e Evolução
As candidaturas a bolsas de doutoramento terminam a 25 de junho de 2016

Marta Daniela Santos, do cE3c, com Ana Subtil Simões, do GCIC Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Empresa sediada no Tec Labs vai fazer testes em modelos animais

Unite!Widening pretende promover as melhores práticas na gestão da ciência

Candidaturas para profissionais administrativos terminam a 21 de setembro 

Ilustração de buraco negro

Os dados do Quasar RACS J0320-35 abriram novas pistas teóricas

Feira dos Núcleos de Estudantes

Feira registou estreia de três novos núcleos de estudantes 

Fotografia de grupo dos estudantes

CIÊNCIAS recebeu este mês 115 alunos em mobilidade, que irão estudar na nossa faculdade no primeiro semestre do ano letivo 2025/2026.

Foto da Reitoria da ULisboa vista a partir da Alameda da Cidade Universitária.

A Universidade de Lisboa (ULisboa) consolidou a sua posição como a instituição portuguesa mais bem classificada no Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2025 da National Taiwan University (NTU), figurando entre as 200 melhores do mundo.

Miguel Pinto, doutorando de CIÊNCIAS

Doutorando de CIÊNCIAS vai pôr à prova teoria alternativa durante passagem pelos EUA 

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS, revela as expectativas para o novo ano letivo 

Bolsas de apoio a estudos e investigação variam entre €1000 e €1500

Grande auditório no arranque do ano letivo

Cerimónia juntou alunos no Grande Auditório para o início do novo ano

Manuel Martinho, vice-campeão europeu universitário de Taekwondo

Atleta de Taekwondo já aponta ao campeonato do mundo... e ao mestrado de Tecnologias da Informação!

Fachada de CIÊNCIAS

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) vai arrancar o novo ano letivo de 2025/2026 com uma reformulação nos departamentos.

Divulgação de temas científicos

Museu de História Natural e Jardim Botânico agregam maioria das atividades

Céu

CIÊNCIAS ULisboa lamenta o triste acontecimento e apresenta as condolências aos seus familiares, amigos, colegas e antigos estudantes.

Vista do cabo de São Vicente

Estudo internacional com participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) traz nova explicação para os grandes sismos que afetaram Lisboa em 1755 e 1969.  

Reitoria da ULisboa

A Universidade de Lisboa está entre as 300 melhores universidades do mundo, segundo o mais antigo, influente e conceituado ranking mundial

Sete cientistas dão sugestões de verão

Dos passadiços aos meteoros, passando por livros e geocaching, ninguém fica de fora

Afonso Ferreira, investigador de CIÊNCIAS e MARE

Jovem investigador de CIÊNCIAS distinguido por estudo sobre fitoplâncton da Antártida

Ismael Tereno, professor de CIÊNCIAS

Missão da ESA pode ajudar a revelar alguns dos mistérios do Universo

Atuns-rabilho do Atlântico são capturados numa pescaria

Estudo prevê mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum no Oceano Atlântico

Telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla

Investigadores de CIÊNCIAS criaram dispositivo de correção de dispersão cromática

O Ser Cientista recebeu 75 jovens do Secundário

Programa Ser Cientista juntou 75 jovens à volta de 17 projetos laboratoriais

Colisão de Theia com a Terra

Artigo científico promete início de novo paradigma para o estudo do planeta 

Cláudio Fernandes e Duarte Almeida

Depois de três meses de trabalhos informais, a nova Comissão recebeu luz verde para a constituição formal, através de um despacho da direção de CIÊNCIAS, que foi lançado no início de julho. A primeira reunião oficial já teve lugar e o novo elenco já começou a preparar os desafios para os próximos dois anos de atividade.

Foto de uma onda no mar

O oceano já faz muito por nós. Absorve cerca de 30% do dióxido de carbono (CO₂) que emitimos e retém mais de 90% do calor em excesso provocado pelas alterações climáticas. Mas será que pode fazer ainda mais?

Páginas