Investigadora da Ciências ULisboa distinguida pelo Conselho Europeu de Investigação

Catarina Frazão Santos

Nos últimos sete anos, Catarina Frazão Santos tem tido como foco de investigação uma linha inovadora e interdisciplinar, em colaboração internacional, sobre planeamento do espaço marinho, alterações climáticas, e sustentabilidade do oceano

GJ DCI Ciências ULisboa

“É necessário sensibilizar para a necessidade de uma ‘mudança de paradigma’, no que respeita à gestão sustentável do oceano num contexto de mudança.”
Catarina Frazão Santos

O projeto tem como instituição proponente a FCiências.ID -Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências. Com a duração de 60 meses, tem início no primeiro trimestre de 2024.

O Conselho Europeu de Investigação (ERC, na sigla em inglês) atribui bolsa de arranque (starting grant, em inglês), no valor de 1,499,819.00 euros, a Catarina Frazão Santos, investigadora e docente no Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa e investigadora integrada no Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), pelo seu projeto “Planeamento do Uso Sustentável do Oceano na Antártida num contexto de Alterações Ambientais Globais (PLAnT)”. Segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade, pela primeira vez um processo de ordenamento do espaço marinho de larga escala vai ser pensado para uma área gerida internacionalmente (fora de jurisdições nacionais).

“O objetivo principal do projeto PLAnT é promover o desenvolvimento e a implementação de processos de ordenamento do espaço marinho sustentáveis, equitativos, e que contribuem para a adaptação e a mitigação das alterações climáticas, na Antártida e a nível global.”
Catarina Frazão Santos

Catarina Frazão Santos tem publicações científicas em revistas de topo, como é o caso da “Nature Sustainability” e da “Nature Geoscience”; tem dado suporte à Comissão Europeia, Organização das Nações Unidas e ao Banco Mundial enquanto especialista em ordenamento do espaço marinho e alterações climáticas; e é ainda editora-chefe fundadora da nova revista do grupo “Nature”, dedicada à sustentabilidade do oceano – “npj Ocean Sustainability”. A investigadora da Ciências ULisboa desenvolve ainda o seu trabalho como investigadora convidada da Universidade de Oxford e da NOVA School of Business and Economics. Catarina Frazão Santos concluiu o doutoramento em Ciências do Mar em 2016, na Ciências ULisboa. A sua formação de base em Biologia Marinha (licenciatura) e Ecologia e Gestão Ambiental (mestrado) também foi obtida na Ciências ULisboa.

Nos últimos sete anos, a cientista tem tido como foco de investigação uma linha inovadora e interdisciplinar, em colaboração internacional, sobre planeamento do espaço marinho, alterações climáticas, e sustentabilidade do oceano. Com o projeto PLAnT, Catarina Frazão Santos e a sua equipa pretendem desenvolver uma visão integrada sobre o estado atual, condições futuras, e desafios para a utilização, conservação e governança dos sistemas socioecológicos marinhos na Antártida. De acordo com a cientista, no âmbito deste projeto vai ser possível ainda analisar as idiossincrasias sociais, económicas e políticas, que têm vindo a limitar o ordenamento do espaço marinho na Antártida. O foco deste projeto passa ainda por procurar transferir as soluções e aprendizagens, que vierem a ser identificadas para outras regiões.

“Vão ser exploradas soluções para adaptação e mitigação climática baseadas no oceano, bem como mecanismos para promoção de um planeamento dinâmico e adaptativo na região.”
Catarina Frazão Santos

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O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

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“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

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