Grande Auditório de CIÊNCIAS recebe a 8.ª edição do Física Fora da Academia

No dia 22 de fevereiro o NFEF - Núcleo de Estudantes de Física e Engenharia Física, organizou o seu evento de marca, o Física Fora da Academia (FFA). A oitava edição, que teve lugar no Grande Auditório de CIÊNCIAS, contou com a presença de quase meia centena de estudantes de Física e Engenharia Física, não só de CIÊNCIAS, mas também de outras escolas da ULisboa.

Num contexto mundial cheio de inovação em diversas áreas, foi objetivo primário da organização cativar um espaço de partilha de conhecimento e transmitir o state of the art da física espalhada e escondida, por vezes, nestas inovações. Inovações tão promissoras e importantes como os avanços recentes na Inteligência Artificial, na robótica biomédica, ou ainda no ramo da defesa, com a presença da Thales Edisoft Portugal, especialistas na área. No entanto, é igualmente importante não esquecer que existe também, associada a esta missão, a necessidade de ajudar a demonstrar aos estudantes de CIÊNCIAS as oportunidades que surgem fora das quatro paredes de uma sala de aula ou de um laboratório de investigação.

Para iniciar o dia, a alumna de CIÊNCIAS Margarida Rodrigues, que recentemente ingressou num estágio com a OGMA, empresa com mais de um século de experiência no setor aeronáutico, expôs a rota que a colocou no radar desta empresa, nunca deixando de lado as menções às dúvidas que teve ao longo do seu trajeto. Seguiu-se o Engenheiro Luka, da Seed Robotics, que endereçou os avanços recentes nos sensores biomédicos da mão robótica que a sua equipa desenvolve, acompanhando o auditório por todo o processo de fabrico, expondo os desafios e as soluções encontradas.

Depois de um pequeno coffee break, onde os participantes puderam interagir com os palestrantes e com empresas e associações, colocando questões e trocando ideias, ou por vezes só partilhando experiências, teve lugar uma palestra onde os presentes tiveram oportunidade de espreitar no que consiste um dia na Thales Edisoft Portugal, e também nos avanços tecnológicos aliados à defesa que surgiram nos últimos anos.

Depois do almoço, recomeçou com um novo par de conversas: a primeira contou com a presença do Rúben Pedroso, do CeNTI, que explicou a indústria dos semicondutores, fulcral em toda a cadeia de fabrico eletrónico da sociedade atual. Os participantes tiveram ainda a oportunidade de ouvir a experiência de outro alumno, o Gonçalo Fernandes, que partilhou o que consiste ser Data Analyst para a Siemens. Antes do coffee break da tarde, houve ainda tempo para a palestra de Matteo Pisano, atualmente professor no ensino privado, e a sua opinião e as suas ideias no que remete para a escola e para a carreira de professor.

No último painel, marcaram presença o Dr. Manuel Santos da Closer e a Prof. Márcia Santos do ISCTE, para uma mesa redonda, com o foco na Inteligência Artificial e o seu potencial na sociedade, tendo sido temas as consequências, as potencialidades, e os perigos desta poderosa ferramenta, que está a mudar o nosso mundo, a nossa maneira de pensar, e até de fazer ciência e investigação.

O dia terminou com uma conclusão óbvia: que a física marca presença, muitas vezes até inadvertidamente, em muitos dos desenvolvimentos mais importantes da sociedade moderna, e que são edições e iniciativas como o FFA que estabelecem o elo de ligação entre estes dois mundos - a academia e o fora da academia.


A equipa organizadora do evento

 

Núcleo de Estudantes de Física e Engenharia Física, em colaboração com a DCI CIÊNCIAS
trmarques@ciencias.ulisboa.pt

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

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