Visita à FCUL

Experimentar a Física

+ Sobre esta passagem pela FCUL

“Achei interessante porque é uma aplicação daquilo que aprendemos nas aulas e é uma maneira diferente de ver a teoria”, David Alexandre, aluno do 12.º ano da Escola Secundária Vergílio Ferreira

“Este tipo de iniciativas é importante, antes de mais, para que a sociedade encare as instituições de ensino - sejam universitárias, escolas, infantários, -, como entidades importantes e que estão ao seu serviço. O facto de abrirmos as portas para fazer esse tipo de atividades, é chamar a sociedade para dentro das instituições e perceber o que é que nós aqui fazemos e de que maneira é que estamos ao seu serviço. Por outro lado, tem a componente formativa e informativa: formativa para os alunos, informativa para os pais”, Teresa Amorim, professora do Departamento de Física

“Achei bastante interessante, mostram-nos como se utiliza aquilo que aprendemos nas aulas na vida prático e para nós é muito importante aprender isso mesmo. Queria seguir Engenharia Mecânica. Gostei de ver tudo!”, Daniel Fernandes, aluno do 12.º ano da Escola Secundária Vergílio Ferreira

“Em alguns laboratórios, eles vão ver coisas que são bastante mais avançadas do que aquilo que conseguem ver na escola secundária. Pensamos que é sempre um atrativo para eles, é um incentivo, e nós esperamos que pelo menos uma parte deles sejam cativados para as ciências”, Luís Peralta, professor do Departamento de Física

Experiências realizadas, curiosidades satisfeitas, dúvidas esclarecidas. Assim se faz o balanço da manhã de 11 de dezembro, passada na FCUL, com professores e investigadores da Faculdade e os alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, à descoberta da Física.

No Departamento de Física, a “Sala dos Porquês” fez jus ao nome e foi um dos locais escolhidos para a difusão de conhecimento. Nela, os alunos foram divididos em três grupos para observar e aprender experiências relacionadas com propriedades elétricas e magnéticas da matéria e com ondas sonoras.

“No início, os alunos não quiseram fazer muitas perguntas mas depois quiseram mexer nas coisas. Isso é importante! Não devem ter uma atitude estática mas devem interagir. É esse o objetivo, [todas estas atividades] são para isso mesmo: mexer”, declarou a professora do Departamento de Física, a prestar apoio na visita, Teresa Amorim.

Para além desta sala, no laboratório de Física Nuclear e Radiações também se desmistificaram “porquês” em experiências ligadas ao tema das radiações e radioatividade.

André Aves, aluno do 12.º ano da Escola Secundária Vergílio Ferreira, já conhecia a FCUL. No ano passado, visitou um dos departamentos de Biologia e ficou satisfeito com o que aí viu e aprendeu. Este ano, aceitou o convite e veio descobrir o Departamento de Física. André não tem dúvidas quanto à relevância destas atividades para a tomada de decisões futuras: “estas experiências, não só por serem a aplicação prática daquilo que damos nas aulas, mas também por nos mostrarem mais opções para o futuro, são bastante boas pois ajudam-nos a esclarecer alguns assuntos [e, assim, ajudam-nos] a construir as nossas decisões”.

Para André Vitorino esta experiência aproximou-o da área: “gostei mais da atividade dos ímanes. Acho que é importante participar porque eu, por exemplo, não sou muito bom a Física nem gosto muito da disciplina mas assim acho que fico a gostar mais, fico mais interessado”.

A FCUL abre as portas aos alunos, professores e pais com interesse ou curiosidade pela ciência, para mostrar como funcionam os laboratórios, quem são os cientistas, que materiais estão à disposição de quem aqui estuda e investiga.

Neste ano letivo, contabilizam-se cinco visitas de escolas à FCUL, sob a coordenação do Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL (GCIC-FCUL). No ano anterior, registaram-se 14 visitas. Em nenhuma destas contabilizações entra o número de escolas que visitam a FCUL através do Dia Aberto - dia dedicado exclusivamente à receção e ao acompanhamento de escolas às instalações da Faculdade -,e das visitas organizadas diretamente pelos professores dos departamentos da Faculdade.


Na "Sala dos Porquês" os alunos observaram e realizaram experiências relacionadas com propriedades elétricas e magnéticas da matéria e com ondas sonoras
Fonte GCIC-FCUL

“Os professores e alunos mais velhos da Faculdade têm um papel fundamental, pois para além das aulas e da investigação, são eles que dão a cara, explicam, tiram dúvidas, mostram a casa, falam sobre os seus sonhos como cientistas e sobre a realidade da ciência em Portugal e lá fora”. A declaração é de Miguel Gonçalves, coordenador do GCIC-FCUL, que salienta a importância destes contactos diretos.

Depois da manhã rica em conhecimento científico, na despedida, em jeito de convite, o professor do Departamento de Física, Luís Peralta, informou: “existem vários laboratórios [para os alunos visitarem], de acordo com a disponibilidade dos docentes. Entre as diversas temáticas abordadas temos, por exemplo, a Física da Matéria Condensada onde é mostrado o SQUID e os laboratórios de Engenharia Biomédica onde se podem ver robots. O Departamento tem sempre disponibilidade para receber estes alunos!”

Para ver alguns dos momentos da passagem destes alunos pela FCUL, consulte o álbum de fotografias no Facebook da Faculdade.


 A FCUL abre as portas aos alunos, professores e pais com interesse ou curiosidade pela ciência, para mostrar como funcionam os laboratórios
Fonte GCIC-FCUL

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

Páginas