Inscrições no programa poderão reabrir de forma a estender o programa a mais cuidadores informais

“Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida”

Testes semanais em amostras de saliva, colhidas em casa e enviadas para testagem no CT Ciências ULisboa

Imagem de mãos dadas

Até ao próximo mês de julho, cerca de 70 famílias de cuidadores informais no território continental português participam no programa “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida”

“Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida”

O programa “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida” conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, assim como o apoio de várias entidades privadas, nomeadamente Bial, Delta Cafés, DPD, Maxdata Software, Missão Continente, Novartis e SGS Portugal, e a colaboração de entidades sociais que prestam apoio a cuidadores informais e suas famílias, nomeadamente o Centro Social Paroquial de Requião com o projeto Cuidar Maior (Vila Nova de Famalicão), a TAIPA com o projeto Cui(dar)+ (Odemira), e Centro de Apoio ao Cuidador Informal (CACIL) da Santa Casa da Misericórdia de Lousada.

Até ao próximo mês de julho, cerca de 70 famílias de cuidadores informais no território continental português participam no programa “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida” lançado pela Ciências ULisboa, através do seu Centro de Testes, em parceria com a Associação Nacional de Cuidados Informais (ANCI). As inscrições para o programa decorreram entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, mas poderão ser reabertas de forma a estender o programa a mais famílias, caso se reúnam os apoios necessários.

O rastreio a cerca de 220 pessoas é feito através de testes semanais em amostras de saliva, colhidas em casa pelos próprios participantes e enviadas para testagem no CT Ciências ULisboa. As amostras são analisadas por testes moleculares PCR, de acordo com as normas da Direção-Geral de Saúde e por sequenciação genómica para caracterização das variantes circulantes. As famílias que integram este programa também realizam inquéritos epidemiológicos frequentes para registar potenciais sintomas e contatos de risco.

Scripta manent. O que se escreve, fica, permanece.
Assista à reportagem da SIC Notícias sobre o programa. Equipa Famílias Seguras convidada por Presidente da República para participar em visita a cuidador informal.

O programa de rastreio regular e gratuito à COVID-19 para cuidadores informais, pessoas cuidadas e familiares em convivência direta prevê realizar nesta primeira fase 4000 testes.

O material genético do vírus SARS-CoV-2 pode ser detetado com fiabilidade na saliva durante vários dias sem necessidade de refrigeração, a testagem por saliva tem várias vantagens em relação a exsudados de naso- ou orofaringe colhidos por zaragatoa. Sendo um procedimento simples, minimamente invasivo e seguro, a colheita de saliva não requer um técnico de saúde especializado ou a deslocação a um centro de testagem, o que reduz não só o risco de transmissão e a utilização de equipamento de proteção pessoal, mas também os custos associados. Devido à sua fiabilidade e baixo custo, os testes de saliva possibilitam o aumento da capacidade e da frequência de testagem, permitindo testar regularmente um maior número de pessoas.

Caixas e Cartaz do programa
O rastreio a cerca de 220 pessoas é feito através de testes semanais em amostras de saliva, colhidas em casa pelos próprios participantes e enviadas para testagem no CT Ciências ULisboa
Fonte “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida”

“A missão da Faculdade é expandir o conhecimento e transferi-lo para a sociedade. Com esta iniciativa colocamos a nossa capacidade de inovação e colaboração ao serviço duma população vulnerável e que carece de muitos apoios”, explica Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa, acrescentando ainda que “este é um excelente exemplo de cooperação entre a academia, a sociedade civil, empresas e instituições”.

Sílvia Artilheiro Alves, presidente da ANCI, acredita que “a inclusão dos cuidadores informais neste projeto trará benefícios aos próprios cuidadores e respetivos agregados familiares; mas também trará benefícios a todos os outros cuidadores, no sentido do reconhecimento, possibilitando uma sensação de confiança e segurança, tendo em conta a vigilância ativa do programa”. Acrescenta ainda que “os resultados serão proveitosos para a comunidade científica e futuros programas governativos”.

“Este é um projeto que muito nos orgulha”, diz Ricardo Dias, coordenador do CT Ciências ULisboa, acrescentando que “temos o dever de cuidar de quem cuida. Ao fazê-lo damos também um sinal aos nossos alunos do papel vital que a Ciência pode ter na participação cívica e melhoria da sociedade”.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

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