Em homenagem

Maria da Conceição Vieira de Carvalho (1956-2021)

Maria da Conceição Carvalho
Maria Carvalho
Imagem cedida pelo DM Ciências ULisboa

Faleceu no passado dia 28 de junho de 2021 Maria da Conceição Vieira de Carvalho, professora do Departamento de Matemática da Ciências ULisboa desde 1990, investigadora do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional, desde 2005, e investigadora visitante permanente na Rutgers University, desde 2007, onde se encontrava em teletrabalho na sua residência em Princeton, USA, desde o início da pandemia.

Licenciada em 1978 em Matemática, na especialidade de Mecânica e Física-Matemática quando a licenciatura correspondia ao atual mestrado, e doutorada em Matemática em 1990, também pela Ciências ULisboa, Maria Carvalho, como assinava frequentemente nos 34 trabalhos de investigação que publicou em vida, destacou-se como especialista de Análise Matemática aplicada à mecânica estatística, à teoria das probabilidades e processos estocásticos e às equações com derivadas parciais, em particular à equação de Boltzmann.

Publicou artigos em jornais de grande impacte nas ciências matemáticas, como a Acta Mathematica, o Archives for Rational Mechanics and Analysis, o Journal of Statistical Physics ou os Communication on Pure and Applied Mathematics, tendo em 2010 publicado um trabalho com o medalhista Fields Cédric Villani, nos Kinetic and Related Models, sendo uma das docentes e investigadoras do DM Ciências ULisboa com maior internacionalização e participação em projetos nacionais e europeus de investigação matemática ao mais alto nível. Maria Carvalho estava convidada a participar na conferência sobre New Trends in Nonlinear Diffusion: Bridge between PDEs, Analysis and Geometry, organizada pelo Banff International Research Center prevista para 5-10 setembro de 2021.

Além da sua atividade científica e de outras atividades universitárias na Ciências ULisboa, Maria Carvalho, ao longo de quatro décadas, foi uma dedicada docente e regente de várias disciplinas em praticamente todas as licenciaturas da Faculdade, tendo publicado em 2006, em colaboração com Eric Carlen, o livro Linear Algebra from the Begining. For Scientists and Engineers, pela editora norte-americana W. H. Freeman, o qual foi traduzido para português e publicado no Brasil em 2009. Foi ainda, coorganizadora de 15 encontros científicos internacionais, nomeadamente da série Particle Systems and PDE’s, cuja IX edição está prevista para novembro de 2021, e ainda duma Summer School on Mass Transportation Methods in Kinetic Theory and Hydrodynamics, em Ponta Delgada, em setembro de 2000, da qual resultou a coedição, com J. F. Rodrigues, do livro homónimo publicado com o n.º 353 na coleção Contemporary Mathematics da American Mathematical Society.

Na Ciências ULisboa fica o seu legado, entre os seus colegas e amigos, fica a memória e a saudade.

José Francisco Rodrigues, professor DM Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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