cE3c organiza maior conferência internacional sobre plantas exóticas invasoras

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal

GOGI Ciências - Octávio Pinto

Nos bastidores da EMAPI 2017, com a brochura que será entregue aos participantes
Fonte cE3c

A maior conferência internacional sobre plantas exóticas invasoras irá decorrer em Lisboa de 4 a 8 de setembro. A EMAPI - Ecology and Management of Alien Plant Invasions é organizada pelo cE3c e apresenta-se com o tema Sínteses, Desafios e Novas Oportunidades.

Para benefício das gerações presentes e futuras, investigadores, gestores e decisores políticos de todo o mundo irão debater e explorar formas de combater e ultrapassar os desafios globais e regionais impostos pelas plantas invasoras.

Cristina Máguas, investigadora do cE3c, docente do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências e coordenadora da organização da EMAPI 2017, salienta que "as invasões biológicas, em particular as plantas exóticas invasoras, para além de constituírem uma ameaça à biodiversidade e ao funcionamento dos ecossistemas têm um forte impacto socioeconómico – acrescentando que - esta conferência internacional será uma oportunidade para abordar aspetos inovadores e novas oportunidades para encontrar uma solução integrada e multidisciplinar".

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal. Cristina Máguas explica porquê: “Esta conferência revela o enorme interesse por este tópico no nosso país, evidenciando uma forte componente científica e reconhecimento internacional".

"O sucesso para controlo e erradicação de espécies como as acácias australianas, que têm visto a sua expansão ser acelerada por fatores como o fogo e ausência de uma gestão florestal adequadas, vai depender da capacidade de articulação entre a comunidade científica, os gestores florestais e agrícolas, os decisores políticos e a sociedade em geral, de modo a responder atempadamente e de uma forma eficaz a este flagelo que a todos afeta."
Cristina Máguas

Além dos sete simpósios e das três saídas de campo a EMAPI 2017 traz até Lisboa oito oradores plenários e cerca de 170 participantes, mas este número pode aumentar pois a organização do evento ainda está a receber inscrições. O programa pode ser consultado no site da iniciativa.

Harold Mooney, professor emérito da Universidade de Stanford (EUA), cujo trabalho contribuiu para a investigação atual em plantas a nível global, é um dos oradores plenários. Há décadas que se dedica à investigação em plantas, desde a sua ecologia até ao estudo da sua fisiologia. No final da década de 1980, as plantas invasoras ganharam destaque na sua investigação, tendo vindo desde então a realçar a importância de uma perspetiva integrada sobre as plantas exóticas, juntando naturalistas e investigadores da área das ciências sociais. Harold Mooney tem dado ênfase ao impacto da ação humana nos ecossistemas, nomeadamente quando a atividade humana está por detrás da introdução de novas espécies.

O acrónimo EMAPI foi adotado em 2001, após aproximadamente duas décadas de existência das conferências. As conferências EMAPI têm como objetivo apresentar e discutir os mais recentes resultados da investigação científica sobre plantas invasoras, realizando-se a cada dois anos em diferentes locais do mundo.


Espécie invasora acácia australiana (Acacia longifolia)
Fonte Catarina Costa

 

Marta Daniela Santos e Rúben Oliveira, cE3c, com ACI Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

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Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

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Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

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A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

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