De que forma os estudos de primatas e de evolução têm sido usados ao longo da história para reforçar o preconceito e garantir a distinção de ‘raças humanas’? E como é que isso tem legitimado as noções de superioridade/inferioridade? De que forma as várias mudanças sociais, como a ascensão do capitalismo, influenciaram a sexualidade humana e, em particular, permitiram que o amor vencesse ao casamento, para melhor ou para pior? Será que a monogamia é principalmente uma construção social? As mulheres são biologicamente mais “frágeis” do que os homens?
O seminário, organizado pela investigadora Mara Almeida do CFCUL, contará com a participação do investigador Rui Diogo, professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de Howard e membro do Centro de Estudos Avançados de Paleobiologia dos Hominídeos da Universidade George Washington (USA). A moderação será levada a cabo pelo investigador Octávio Mateus da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL).