Entrevista com… Maria Filomena Camões

“Tudo vale a pena…”

Foi com alegria e sentimento de missão cumprida que Maria Filomena Camões, doutorada em Química (Química-Física) e professora do Departamento de Química e Bioquímica da FCUL, recebeu a notícia de que lhe teria sido atribuída a Bolsa Europeia de Investigação (REG), Steps Towards pH Measurements in Seawater, no valor de 130 000 euros.
Das diversas metas alcançadas ao longo do seu percurso esta é, segundo a investigadora, uma das que se orgulha. Durante dois anos, irá conduzir uma investigação fundamental na área da Química-Física, sobre a atividade de espécies iónicas em soluções aquosas de elevada força iónica, orientada para soluções salinas semelhantes à água do mar. Fique a conhecer os pormenores deste trabalho bem como a mensagem de incentivo destinada aos jovens investigadores que agora enfrentam tempos conturbados.


Maria Filomena Camões

FCUL - Como recebeu a notícia de que lhe teria sido atribuída esta bolsa?

Maria Filomena Camões (MFC) – Recebi com a alegria serena que vem do sentimento de “missão cumprida”. De facto são muitos anos de trabalho, constante e entusiasta, em que, com o apoio imprescindível e inexcedível da família e a dedicação de colaboradores que vejo reconhecido o mérito do meu contributo para o progresso científico da área em que trabalho desde o meu doutoramento. Parafraseando Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena…”.

FCUL - Em que consiste o trabalho para o qual a bolsa é atribuída?

MFC - Basicamente é um estudo fundamental, na área da Química-Física, da atividade de espécies iónicas em soluções aquosas de elevada força iónica, orientada para soluções salinas semelhantes à água do mar. Espécies químicas alvo são designadamente os iões cloreto, Cl-, e os iões hidrogénio, H+, definidores do parâmetro químico mais medido, pH, indicador da acidez livre das soluções aquosas. Contrariamente ao que acontece para soluções diluídas, em que o comportamento das espécies se poderá considerar próximo do comportamento ideal, isto é sem interações, ou em que as interações podem ser calculadas com elevada confiança através de modelos fidedignos de soluções eletrolíticas (Bates-Guggenheim), tal não é o caso para soluções de elevada concentração e complexidade. Para além de alterações de atividade iónica, a existência de equilíbrios químicos simultâneos leva também a alterações de concentração. O trabalho planeado, e agora em curso, corresponde a uma estratégia para avaliar quantitativamente essas interações, descriminando entre interações eletrostáticas e específicas provenientes das várias espécies presentes. Os resultados eletroanalíticos obtidos permitiram já esboçar representações gráficas e o estabelecimento preliminar de relações algébricas que conduzirão à construção de um modelo válido (tipo Pitzer) para águas de elevada salinidade.

FCUL - Qual a importância da investigação para a área científica em que se insere? Qual o carácter de inovação?

MFC - A importância imediata, atendendo ao enquadramento em que o trabalho surgiu, será a de fornecer as ferramentas de cálculo para a correta interpretação física e química do significado dos valores experimentais de pH medidos em água do mar, o que até aqui tem sido reconhecidamente deficiente e abaixo dos níveis de qualidade necessários para estudos oceanográficos. A acidificação dos oceanos, de que o pH é indicador, está a verificar-se como consequência da crescente dissolução do gás de estufa dióxido de carbono, CO2, com as consequentes alterações, designadamente ao nível do sistema carbonato, e com implicações na especiação e inerente biodisponibilidade dos elementos químicos.

A importância, em termos globais, é a que vem da construção do conhecimento científico, que, mais tarde ou mais cedo será usado na compreensão dos fenómenos que nos rodeiam. Só havendo Ciência, poderá haver aplicação da Ciência seja ao que for.

A inovação é tipo “ovo de Colombo”, depois de se saber, parece fácil. Só que “saber” significa um longo caminho de amadurecimento do conhecimento. De facto, não inventei nenhum aparelho ou produto novo. Limitei-me a por em prática pensamentos críticos novos, com metodologias que já dominava e que, obviamente, tenho vindo a melhorar.

Curiosamente, chego à conclusão que, para este salto, foi decisivo o estudo de preparação para as aulas de Química Básica III que lecionei nos anos 80. A abordagem que desenvolvi na altura para a introdução do conceito de potencial químico e de energia livre parcial de Gibbs e que publiquei nas “Folhas” da Disciplina (Equilíbrio em Solução (I), M. Filomena G.F.C. Camões, FCUL – 1982) foi agora revisitada e está saindo à luz do dia num artigo de revisão submetido para publicação, com uma equipa internacional pluridisciplinar de autores de luxo.

FCUL - Esta investigação irá complementar um outro trabalho, correto? De que se trata?

MFC - Um grupo de Institutos Nacionais de Metrologia (NMI) organizou um projeto de investigação, OCEAN - ENV05 “Metrologia na salinidade e acidificação dos oceanos” no âmbito do Programa Europeu de Investigação em Metrologia (EMRP), que teve início em setembro de 2011, com a duração de três anos, portanto até agosto de 2014. O objetivo deste projeto é o de estabelecer a cadeia de rastreabilidade metrológica de pH ao Sistema Internacional de Unidades, SI, desde as medições de rotina, de campo, ou no laboratório, passando pelos métodos secundários e primários, avaliando os valores de incerteza associados aos respetivos resultados. Desenvolver-se-ão soluções tampão de pH de referência para calibração de aparelhos medidores de pH e serão efetuadas recomendações sobre procedimentos tendentes a melhorar as bases de dados de valores de pH de água do mar com qualidade adequada a utilização em modelos climáticos. Foi a nossa colaboração (CCMM) com o IPQ neste projeto que levou a que nos tenha ocorrido o estudo complementar que preenche as lacunas científicas existentes, agora merecedor desta REG (Bolsa Europeia de Excelência de Investigação) Steps towards pH measurements in seawater.

Nova curiosidade é o facto de a solução tampão de pH agora selecionada ser a mistura TRIS-TRIS·HCl que desenvolvi na minha tese de doutoramento, quando o objetivo era fazer uma seleção de bases orgânicas para calibração evitando o conhecido erro alcalino (New Procedure for Calibrating Glass Electrodes, M.Filomena G.F.C. Camões and Arthur K. Covington, Anal. Chem. 46, 1974, 1547).

Fonte: Maria Filomena Camões
Legenda: Vitrine de exposição “Um Século de Medições de pH” organizada no Museu de Ciência da UL

FCUL - Há quanto tempo trabalha em coordenação com o laboratório de pH?

MFC - Eu diria, desde sempre, mas, por laboratório de pH estará certamente a referir-se apenas e concretamente ao laboratório que, desde 2005, está no IPQ, transferido do C8 da FCUL, onde, em 2002, eu o tinha montado com a colega M. José Guiomar, na sequência de financiamento do Projeto ApHA (Accurate pH Measurements-FCT/MCT-QUIM (2001-2003)), de que foi coordenadora. Antes disso M. José Guiomar defendeu a tese de doutoramento em 1991 com um projeto desenvolvido sob minha supervisão, no laboratório anterior que montei no Núcleo de Química- Física, ainda nas antigas instalações da FCUL na Escola Politécnica, quando em 1973 regressei de Inglaterra, onde, por proposta do falecido professor Fernando Carvalho Barreira (1928-1976) conduzi o meu projeto de doutoramento na Universidade de Newcastle-upon-Tyne, entre 1970 e 1973. É uma história longa com muitos capítulos.

É interessante mencionar, por exemplo, que em 1971, ao regressar a Newcastle depois das Férias de Verão, deparei-me estupefacta com a descoberta de que foi um português (Algernon Freire Marreco) o primeiro Professor de Química do King’s College da Universidade de Durham, que veio a dar origem à Universidade de Newcastle-upon-Tyne; decorriam as celebrações do 1.º centenário (Folhas de Ouro da Química -Freire Marreco e eu- um século depois, M.Filomena G.F.C. Camões, Química, 120, 2011, 55-56). A História tem destes caprichos. A Medalha e Prémio A. F. Marreco continuam a ser a mais alta distinção para a melhor tese de mestrado em Química da Universidade de Newcastle-upon-Tyne.

O laboratório de pH, no C8, e as competências desenvolvidas no nosso grupo de investigação, nessa altura ainda CECUL (Centro de Eletroquímica e Cinética da UL), eram já reconhecidos internacionalmente. Apesar das dificuldades logísticas com que tivemos que lidar, atingimos as condições de Laboratório Primário de pH, o que se tornou apelativo para o instituto metrológico nacional, o IPQ. Também as entidades financiadoras nacionais começaram a apontar nesse sentido. Pensando na procura de condições que garantissem a sua continuidade, a saída para o IPQ, deu-se por acordo entre as partes. Após alguns anos de oscilações nos recursos humanos, o Laboratório conta agora com pessoal efetivo, cuja formação e orientação científica asseguramos e com quem desenvolvemos investigação.

FCUL - A FCUL tem um protocolo de colaboração com o IPQ, que importância atribui a esta ligação?

MFC - As várias instituições têm os seus objetivos específicos, mas estes são muitas vezes parcialmente comuns; a Ciência está subjacente a tudo. Colaborando, há benefícios mútuos. É o caso desta parceria que se solidificou pelas sinergias conseguidas. Claro que os protocolos só funcionam com pessoas que tenham igual interesse e envolvimento no trabalho e se entendam no burilar das eventuais dificuldades que as especificidades de cada uma possam constituir e ser entrave a trabalho de equipa harmoniosamente desenvolvido. Estabelecidas que sejam as infraestruturas materiais, é este realmente o grande desafio para o sucesso de qualquer protocolo.

FCUL - Que importância julga ter no seu percurso profissional?

MFC - O meu percurso profissional tem um passado longo e um futuro necessariamente curto. Mas foi o passado que me conduziu a este presente que ditará o futuro, meu e dos que dele fizerem parte. Todos temos lugar e todos somos importantes neste organigrama. Das várias metas que atravessei esta é certamente uma das que me orgulho; outras se seguirão.

FCUL - Que expectativas tem quanto ao projeto?

MFC - As expectativas são, primeiro que tudo, dar cumprimento à verificação experimental do pensamento científico em que assenta a investigação a que me propus para os próximos dois anos. Adicionalmente há a perspetiva bibliométrica e espero ver isso refletido em mais um salto significativo nas publicações e citações, o que desejavelmente afetará positivamente o futuro profissional dos meus colaboradores. Todos os dias nos estão a surgir ideias novas que enriquecem a investigação e o plano está constantemente a ser validado e enriquecido. São já evidentes os grandes passos que estão a ser dados e o seu impacto em áreas de aplicação que têm estado dormentes.

FCUL - Quais os primeiros passos a dar na investigação, após a atribuição da bolsa?

MFC - Tive acesso à Bolsa a partir de setembro de 2012, o que já me permitiu contratar dois colaboradores, um para doutoramento, outro já doutorado (que curiosamente tinha feito o projeto de licenciatura comigo há 12 anos) e proceder à aquisição de equipamento. Há que desenvolver o plano de investigação estabelecido e o calendário é exigente. Este reforço de recursos está a dar uma alma nova ao trabalho e multiplicam-se as situações em que somos solicitados a apresentar comunicações, participar em debates científicos e em ações de formação diversas.

FCUL - Em tempos conturbados como os que estamos a atravessar, que mensagem de incentivo deixa aos jovens investigadores?

MFC - Costumo dizer que a melhor avaliação de alguém se faz, quando esse alguém não se apercebe que está a ser avaliado. Isso significa que devemos nivelar a nossa atuação sempre por cima. E isso significa que à competência profissional é fundamental associar o comportamento ético que incute confiança no desempenho de cada um. Desenvolvam-se como pessoas de bem. É isso que é perene.

Estudem com persistência e confiança. Não desistam perante as dificuldades; são elas e os desafios que nos fazem crescer. Não confiem no facilitismo. A paixão pelo trabalho, a beleza da descoberta, a alegria de partilhar o conhecimento, a suprema realização de fazer parte de uma equipa em quem se confia tanto a nível do desempenho profissional, como a nível pessoal, valem mais que dinheiro abundante; e sem pessoas não há números…
Estejam abertos à mudança e à inovação; de forma mais do que apropriada invoco Camões: “Não sejam Velhos do Restelo”.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciências@fc.ul.pt
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A propósito do arranque do projeto europeu TWIN2PIPSA, irá decorrer na Ciências ULisboa, entre os dias 1 e 3 de fevereiro de 2023, uma série de conferências plenárias, abertas a toda a comunidade académica, proferidas por especialistas das universidades parceiras do projeto: Michele Vendruscolo, da Universidade de Cambridge; Ehud Gazit, da Universidade de Tel Aviv; e Kresten Lindorff-Larsen, da Universidade de Copenhaga.

Artigo em homenagem ao professor do Departamento de Educação da Ciências ULisboa, Eduardo Veloso, falecido em dezembro de 2022, da autoria de Suzana Nápoles, professora aposentada do DM Ciências ULisboa.

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Novo artigo da autoria de Ana Marta de Matos, investigadora do Centro de Química Estrutural, do Institute of Molecular Sciences, sobre o potencial terapêutico dos antibióticos à base de açúcares, foi publicado a 24 de janeiro, na 4.ª edição da revista European Journal of Organic Chemistry, uma publicação dedicada à Química Orgânica. O artigo foi destacado na capa da revista.

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Dois investigadores da Ciências ULisboa integram a nova direção da Sociedade Portuguesa de Astronomia, que tomou posse a 1 de janeiro.

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Entrevista a José María Moreno Madrid, curador da exposição “A Porta do Pacífico: Uma viagem cartográfica pelo Estreito de Magalhães”, inaugurada no dia 3 de novembro de 2022. A exposição constitui uma mostra cartográfica sobre a construção da imagem do Estreito de Magalhães nos inícios da Idade Moderna. Pode ser visitada até junho de 2023, na Galeria de Ciências (Edifício C4).

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Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade e investigadora principal do grupo de investigação em Fibrose Quística, no BioISI, integra o Conselho de Acompanhamento Científico da Emiliy’s Entourage.

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A Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu Bolsas Gulbenkian Novos Talentos a três estudantes de mérito da Ciências ULisboa das áreas de Matemática, Física e Biologia. David Moreno, Pedro Gil e Vicente Miguel vão participar no desenvolvimento de um projeto de investigação ao longo de um ano.

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Um novo estudo liderado por Luís Graça, investigador principal Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) e professor catedrático da Faculdade de Medicina da ULisboa, e por Manuel Carmo Gomes, professor associado com agregação da Ciências ULisboa, ambos membros da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) da Direção Geral de Saúde (DGS), publicado em janeiro na revista científica Lancet Infectious Diseases, mostra que a proteção conferida pela imunidade híbrida contra a subvariante de SARS-CoV-2 Omicron BA.5, obtida pela infeção de pessoas vacinadas, mantém-se até pelo menos oito meses após a primeira infeção.

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Estudantes da Ciências ULisboa representaram a Faculdade no Digital Health Summit 2022, um encontro internacional dedicado ao futuro dos cuidados de saúde, promovido pela empresa Premivalor. Os alunos, organizados em dois grupos, apresentaram os projetos “The Golgi Printer” e “Cloudia”, tendo este último ficado classificado em 3.º lugar no concurso de projetos H-INNOVA - Health Innovation HUB, uma empresa de inovação no sector da saúde.

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Em 2022 a Academia das Ciências de Lisboa elegeu para a sua Classe de Ciências novos membros efetivos e correspondentes nacionais. Entre eles estão os professores da Ciências ULisboa Fernando Ferreira, nomeado membro efetivo; João Duarte e Jorge Buescu, nomeados correspondentes nacionais.

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Oito professores e investigadores da Ciências ULisboa foram agraciados com prémios e menções honrosas, na edição de 2022 dos Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos (CGD). Errata da notícia publicada em novembro.

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Cinco docentes e investigadores do IDL participaram no consórcio do projeto NAVSAFETY, cujo principal objetivo foi o desenvolvimento de uma plataforma digital de auxílio às entidades portuárias na gestão do tráfego marítimo. O projeto, coordenado pela Universidade de Aveiro, e financiado pelo programa Fundo Azul, terminou no mês de setembro.

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Ciências ULisboa celebrou um protocolo de cooperação com a Câmara Municipal de Lisboa, através do Regimento de Sapadores Bombeiros e do Departamento de Desenvolvimento e Formação. A assinatura do protocolo decorreu ontem, dia 19 de dezembro, nas instalações da Ciências ULisboa.

Boia na foz do estuário do Tejo

A Rede Portuguesa de Monitorização Costeira (CoastNet) integra o Programa da Década da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável 2021-2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e representa Portugal neste programa da ONU. A CoastNet é uma infraestrutura de investigação do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), da Ciências ULisboa e da Universidade de Évora.

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Estudo, da autoria de quatro investigadores da Ciências ULisboa, que aborda as alterações ambientais em zonas húmidas e os impactos no habitat de aves limícolas costeiras, foi publicado na revista Science of the Total Environment.

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O Prémio Científico Mário Quartin Graça 2022, na categoria de Tecnologias e Ciências Naturais, foi atribuído a Ana Cláudia P. Oliveira, aluna do doutoramento em Biologia e Ecologia das Alterações Globais na Ciências ULisboa e investigadora do cE3c.

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Para avaliar o impacto do pastoreio nas regiões áridas do planeta, uma equipa internacional com mais de uma centena de investigadores, destaque para Alice Nunes e Melanie Köbel, investigadoras do cE3c Ciências ULisboa, aplicou, pela primeira vez, o mesmo método de análise em 25 países de seis continentes.

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A 16 de novembro de 2022 foi instalado um sensor de tubo, na entrada da rua de acesso ao edifício C7 (rua interior à Alameda da Universidade), que permite detetar a passagem de bicicletas e trotinetes. Esta instalação insere-se na atividade do projeto europeu Tr @ nsnet – Um modelo de Living Lab Universitário para a Transição Ecológica

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A cerimónia de entrega dos Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos (CGD) 2022, acontece no próximo dia 28 de novembro, pelas 17h30, no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa.

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Ibéria Medeiros, professora do Departamento de Informática da Ciências ULisboa, é a protagonista do terceiro vídeo do projeto “Porquês com Ciência”, divulgado no YouTube da Faculdade a 3 de novembro.

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"September 2022 data-update for 'Updated science-wide author databases of standardized citation indicators'” divulga as bases de dados com os nomes dos cientistas mais citados a nível mundial em 2021 e ao longo da carreira. Estas bases de dados publicadas recentemente pela Elsevier têm o contributo de John Ioannidis, professor da Universidade de Stanford, na Califórnia.

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“Este é um momento de celebração da qualidade da investigação e da inovação desenvolvidas na Ciências ULisboa, a ocasião ideal para a partilha de conhecimento e para o estabelecimento de colaborações", diz Margarida Santos-Reis, subdiretora da Ciências ULisboa para a área da investigação, a propósito do Dia da Investigação.

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