No âmbito de uma dissertação de mestrado do mestrado integrado em engenharia da energia e do ambiente foi feito um levantamento de consumos em 2017, 2018 e 2019 de:

• energia elétrica;
• gás natural;
• azoto líquido;
• líquido refrigerante para equipamentos de ar condicionado;
• água;
• gasolina, gasóleo e eletricidade em transportes casa-Ciências ULisboa-casa;
• gasolina, gasóleo, eletricidade em transportes casa-viagem cientifica-casa;
• papel, plástico, vidro;
• comida;
• tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU).

O inquérito às deslocações casa-Ciências ULisboa-casa foi feito em 2017 (https://repositorio.ul.pt/handle/10451/45492) e voltou a repetir-se em 2022, no âmbito da grupo de trabalho dedicado à mobilidade sustentável da Rede Campus Sustentável (RCS-Portugal). O inquérito às deslocações casa-viagem cientifica-casa foi feito em 2019 e neste momento está a averiguar-se a possibilidade da sua repetição.

Metodologia

A pegada carbónica seguiu o GreenHouse Gas protocol (World Council for Sustainable Development e World Resources Institute) e a base de cálculo do DEFRA (Department for Business, Energy & Industrial Strategy of UK), de acesso público. Nesta metodologia as emissões são divididas em diretas (âmbito 1) e indiretas (âmbito 2 e âmbito 3).

Resultados

Conclusões

Tipicamente a nossa pegada carbónica anda à volta de 1,6 toneladas de CO₂ equivalente per capita. Dado que entre estudantes, docentes e funcionários somos cerca de 6000 pessoas isto representa anualmente a emissão de 9600 toneladas de emissões de gás com efeito de estufa. De salientar que as deslocações pendulares casa-Ciências ULisboa-casa são responsáveis por 45% das emissões, seguidas da eletricidade (21%) e da refrigeração (14%). O ensino da mobilidade sustentável (unidade curricular de 2.º e 3.º ciclos) pode contribuir para diminuir o impacto das deslocações pendulares, bem como das viagens científicas.