Susana Custódio preside Comissão Executiva do ORFEUS

“Está a ser uma experiência muito interessante”

C4G coordena a participação portuguesa no EPOS

O ORFEUS está integrado no EPOS, que contribui para uma melhor compreensão dos processos físicos que controlam terramotos, erupções vulcânicas, tsunamis e por exemplo movimentos tectónicos

unsplash - Amaze Yin

Susana Custódio, professora do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências ULisboa e investigadora do Instituto Dom Luiz,  é a presidente da Comissão Executiva do ORFEUS - Observatories & Research Facilities for European Seismology desde maio passado. O mandato tem a duração de quatro anos.

“Está a ser uma experiência muito interessante, com desafios a vários níveis”, conta Susana Custódio.

O ORFEUS está integrado no EPOS - European Plate Observing System, que contribui para uma melhor compreensão dos processos físicos que controlam terramotos, erupções vulcânicas, tsunamis, movimentos tectónicos e outros com impacto potencialmente grave sobre o meio ambiente e o bem-estar dos cidadãos.

“O ORFEUS é o pilar do EPOS-Seismology que se dedica à disponibilização de dados sísmicos brutos e serviços associados, representando uma das comunidades mais amadurecidas dentro do EPOS”, refere Susana Custódio.

Em 2018, o ORFEUS adotou uma nova estrutura: há comunicações em tempo real e uma diversificação dos tipos de sensores e dados recolhidos; o envolvimento de novos parceiros e a formação de sismólogos em início de carreira.

“O ORFEUS formalizou um novo grupo de trabalho dedicado à sismologia de movimentos fortes e está a trabalhar na formalização de outros grupos, por exemplo, sismologia computacional, parques móveis de sismómetros”, explica Susana Custódio para quem estes desenvolvimentos são fruto de um trabalho anterior.

Portugal participa no EPOS desde 2010, desde a sua fase preparatória. Em 2020 o EPOS iniciará a fase operacional. O ano passado, a comissão europeia concedeu-lhe o estatuto jurídico de European Research Infrastructure Consortium (ERIC). O C4G é um consórcio nacional de infraestruturas para as Geociências e coordena a participação portuguesa no EPOS.

“A formalização do EPOS como uma ERIC é um passo importante, após 16 anos de trabalho em comunidade nas fases de conceção, preparação e implementação da infraestrutura. Este longo e árduo percurso evidencia bem o desafio que é articular em rede uma enorme quantidade de dados e laboratórios, que por agora existem dispersos por vários países e comunidades científicas. Desafio este que a comunidade das Ciências da Terra Sólida tem vindo a superar com sucesso.”
Susana Custódio

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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A primeira reunião do projeto PROSEU “PROSumers for the Energy Union: mainstreaming active participation of citizens in the energy transition”, financiado pelo Horizonte 2020 e com a duração de três anos, realiza-se no campus de Ciências, nos dias 22 e 23 de março.

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Bombeiro apaga fogo

Era madrugada e o edifício da Faculdade de Ciências de Lisboa, na rua da Escola Politécnica, ardia. Dezoito de março, seriam duas horas da madrugada. Um salto da cama, um vestir rápido e uma fuga apressada ao encontro das labaredas.

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Qual o impacto das poeiras provenientes do Sahara na produtividade marinha do Oceano Atlântico tropical, particularmente nos coccolitóforos (fitoplâncton calcário)? Esta é a principal questão que irá marcar o trabalho de Catarina Guerreiro, investigadora do MARE.

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O compostor da FCUL foi inaugurado há pouco mais de um ano, em 27 de novembro de 2016, numa parceria entre a HortaFCUL, o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da FCUL e o cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

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Gabriella Gilli, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, pretende usar um novo modelo teórico tridimensional, análogo ao que é usado para descrever a atmosfera de Vénus, para antecipar as futuras observações de exoplanetas quentes de tipo terrestre.

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Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o físico Vladimir Konotop e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

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A ULisboa atribui a 2 de março o título de doutor honoris causa a Bernadette Bensaude-Vincent, por proposta da Faculdade de Ciências, homenageando uma personalidade de grande relevo cientifico com relações estreitas com o contexto científico português, demonstrando publicamente quanto lhe deve e quanto se sente honrada por lhe poder conceder este titulo.

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A entrada na faculdade é muito mais do que a transição para uma nova etapa académica, é o início de uma aventura no próprio desenvolvimento, onde se passa de jovem a adulto. Esta fase acarreta desafios para o próprio e nas relações com os outros, ficando este jovem adulto entre o medo e o desejo de crescer com tarefas académicas, sociais, pessoais e vocacionais para fazer face, simultaneamente.

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Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

Concorrentes

A semifinal aconteceu a 17 de fevereiro, a final nacional a 12 de abril e a final internacional entre 5 e 10 de junho. Em Ciências foram apurados quatro finalistas, estudantes da ULisboa nos cursos de Física, Biologia, Engenharia Química e Matemática Aplicada e Computação.

Carlos Mateus Romariz Monteiro

Faleceu a 9 de fevereiro de 2018, com 97 anos, Carlos Mateus Romariz Monteiro.

Pessoa sentada junto a uma mesa

Passamos, quer no trabalho como em momentos de lazer, longos períodos sentados. Estar sentado é um descanso! Mas, será mesmo assim?

João Martins

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro de 2018 é com João Martins, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

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