Principal parceiro do concurso é o consórcio europeu de inovação EIT Health

LxUs representa Portugal pela 1.ª vez no SenSus 2019

Grande parte da equipa é da área de Engenharia Biomédica e Biofísica

LxUs

Catarina Pinto, Pedro Francisco, Mariana Figueira, Alexandra Sousa, Maria Quitério, Rita Maçorano, Francisca Canais, Beatriz Donato, Ana Nascimento, Nuno Gonçalves, Bruno Santos, Rafael Almada, Rita Alves e Afonso Santos

LxUs

Expetativas da primeira equipa portuguesa no SenSus

Toda a equipa cresceu bastante com este desafio, tanto a nível pessoal como profissional. Para além disso, estamos confiantes de que a nossa solução de biossensor poderá de facto ser útil na nossa sociedade. 

Especificamente, em Portugal, o panorama atual para os pacientes de AR não é muito favorável: existem apenas 27 centros com especialidade de reumatologia, sendo que todos estes são localizados nas grandes cidades. Desta forma, os pacientes residentes em locais mais remotos têm que realizar grandes deslocações, onde muitas vezes têm ainda uma longa fila de espera. Por consequência, em média, os pacientes de AR fazem checkups apenas duas a três vezes por ano, o que é de longe insuficiente. Por outro lado, sabe-se que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) gasta em média 26 milhões de euros em vão no tratamento da AR (visto que este é comparticipado). Isto é, de todas as despesas do Estado com os pacientes desta doença, existe um desperdício desta dimensão, visto que existem muitos pacientes cujo tratamento não está a funcionar e que continuam a fazê-lo sem ter conhecimento deste facto, precisamente pela falta de uma monitorização regular. 

É aí que o nosso biossensor pode fazer toda a diferença: se este for inserido em centros de saúde, haverá uma melhor gestão dos pacientes, sendo que os pacientes de locais mais remotos poderão simplesmente deslocar-se ao centro de saúde mais próximo de modo a realizarem um teste de monitorização da eficácia do seu tratamento (nomeadamente, dos seus níveis de ADL). Através da nossa app, os resultados deste teste são automaticamente enviados ao médico reumatologista responsável, que poderá requerer uma ida do paciente ao centro especializado apenas se necessário. É assim possível haver uma monitorização mais regular, o que tem, obviamente, bastantes vantagens para o paciente. Da perspetiva do SNS, estimamos que com a utilização desta nossa solução (tendo em conta os preços de venda que prevemos serem os indicados), haja uma poupança de cerca de 42,5% por ano por paciente com tratamento comparticipado!

No contexto da competição SensUs estamos confiantes de que teremos uma boa performance, de que conseguiremos demonstrar o valor da educação académica em Portugal, e por fim de que conseguiremos explorar potenciais sinergias e parcerias com todos os stakeholders envolvidos. Temos ainda a expetativa de conseguir divulgar a competição SensUs, consciencializar a população acerca da AR e dos seus desafios atuais e do nosso trabalho enquanto equipa.

LxUs

O evento final do SenSus, uma competição anual internacional de sensores na área da saúde, direcionada para estudantes, ocorre a 30 de agosto, culminando assim vários meses de trabalho da primeira equipa portuguesa a participar neste evento internacional – LxUs -, composta por alunos das faculdades de Ciências e de Farmácia da ULisboa, grande parte deles da área de Engenharia Biomédica e Biofísica (EBB).

A equipa portuguesa está a competir para desenvolver biossensores para medição de adalimumabe (ADL) – um fármaco biológico, utilizado para tratar doenças reumatológicas, nomeadamente a artrite reumatoide (AR). 

O principal parceiro do concurso é o consórcio europeu de inovação EIT Health. Cada ano, uma doença com grande impacto para a sociedade é escolhida como target pela organização e pelos diferentes stakeholders.

 “Como estudantes de engenharia somos bastante pró-ativos, sendo que a ideia de podermos transpor os nossos conhecimentos teóricos para algo concreto e palpável, com uma finalidade real, é bastante aliciante. Para além disso, grande parte da equipa é de Engenharia Biomédica e Biofísica, pelo que a possibilidade de desenvolver algo que possa realmente fazer a diferença na saúde de uma pessoa (neste caso, ajudando no tratamento da AR, que é uma doença bastante incidente no nosso país), é bastante gratificante.”
Francisca Canais e Rita Maçorano

“Apesar dos imprevistos e ansiedades de última hora, estamos convictos de que realizámos um bom trabalho. Conseguimos desenvolver um biossensor capaz de avaliar as concentrações de ADL dentro do seguinte intervalo de doses terapêuticas: 5 a 8 µg/mL – o que são resultados bastante bons”, explicam os jovens da LxUs.

As equipas participantes da edição SenSus 2019 apresentam e demonstram os seus biossensores no decorrer do “SensUs Innovation Days”, na Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda. Os biossensores vão ser avaliados através de múltiplos critérios, tais como a performance analítica, a criatividade e o potencial de industrialização. O júri será composto por representantes da academia, da indústria e da área de healthcare.

“‘Tecnologicamente falando’ o nosso biossensor é composto por três componentes principais: o sistema de deteção (que inclui um laser), a solução de nanopartículas de ouro e a app de smartphone”, contam os estudantes, que consideram que os seus pontos fortes são a solidez, multidisciplinaridade, know-how técnico, espírito dinâmico e empreendedor.

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A LxUs é composta por 15 estudantes de Ciências e da Faculdade de Farmácia (FF) da ULisboa, de áreas como EBB, Engenharia Física, Física e Ciências Farmacêuticas. São eles: Catarina Pinto, Pedro Francisco, Mariana Figueira, Alexandra Sousa, Maria Quitério, Rita Maçorano, Francisca Canais, Beatriz Donato, Ana Nascimento, Nuno Gonçalves, Bruno Santos, Rafael Almada, Rita Alves e Afonso Santos.

O grupo tem como supervisor, Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física (DF), investigador no Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica e coordenador do mestrado integrado em EBB em Ciências ULisboa. Daniel Vilhena, físico e antigo aluno de Ciências ULisboa, é o team coach do grupo.

Os team leaders são Nuno Gonçalves, estudante de EF e Rita Maçorano, aluna de EBB.

“Temos um professor que é um verdadeiro empreendedor e catalisador de projetos. O professor Hugo Ferreira através das suas ligações ao EIT Health foi convidado a reunir uma equipa para participar nesta competição. Ele fez-nos a proposta, a cada um de nós, selecionando pessoas com os perfis e valências indicadas.”
Francisca Canais e Rita Maçorano

“Tivemos o apoio de especialistas em diferentes áreas e que foram cruciais para o desenvolvimento do nosso biossensor, tais como Catarina P. Reis, investigadora em Nanotecnologias - colaboradora do IBEB Ciências ULisboa - e professora na FF ULisboa; Manuel Abreu, investigador do DF e do LOLS Ciências ULisboa e Guiomar Evans, professora do DF e investigadora do polo de Ciências ULisboa do BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas”, contam os jovens, que sublinham ainda a “ajuda crucial” de Duarte Sousa Tavares, especialista em administração hospitalar e em gestão de serviços de saúde; de Helena Canhão, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, médica no Hospital Lusíadas, presidente eleita da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) e fundadora da plataforma Patient Innovation; e do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências ULisboa, que os apoiou em todo o processo, facilitando também um espaço de trabalho.

O grupo de estudantes numa primeira fase deste projeto identificou as dificuldades do dia-a-dia dos doentes de AR, mediante visitas à SPR. Paralelamente também exploraram o potencial de modelo de negócio do biossensor: Duas das estudantes do grupo – Francisca Canais e Rita Maçorano – têm background em empreendedorismo e são cofundadoras da spin-off de Ciências ULisboa Nevaro, tal como Hugo Ferreira.

Visite o SensUs Digital esta sexta-feira e participe no live stream do evento final. Mesmo à distância tem a possibilidade de votar nas equipas para o prémio de Public Inspiration.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

Campus da FCUL

Os programas doutorais em Matemática da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico da nova Universidade de Lisboa são parceiros no âmbito do Programa LisMath, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Joana Almaça, Marisa Sousa, Inna Ulyiakina e Diana Faria não têm dúvidas em afirmar que foram “contaminadas pelo ‘bichinho da ciência’”, por isso, os planos futuros passam por “contribuir para o conhecimento dos mecanismos responsáveis por algumas patologias dos humanos”.

De 4 de janeiro a 1 de fevereiro de 2014,  a Biblioteca do C4 também está aberta aos sábados, das 9h00

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

Durante as férias de Natal, de 23 de Dezembro a 3 de Janeiro a biblioteca do C4 está aberta todos os dias úteis das 9:30h às 17:30h.

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