A 5ª edição do programa UPskill - Digital Skills and Jobs vai voltar a contar com a participação de docentes de Ciências ULisboa
A 5ª edição do programa UPskill – Digital Skills and Jobs arrancou esta quinta-feira numa cerimónia oficial que contou com representantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), Governo português, Associação Portuguesa Para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) e Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). A nova edição do programa de requalificação profissional vai abranger cerca de 120 pessoas em situação de desemprego ou subemprego, com ações de formação de cerca de seis meses em várias áreas digitais e ainda estágios de três meses. As ações de formação vão contar com a participação de docentes de Ciências ULisboa.
“Toda a Europa tem neste momento falta de trabalhadores”, começou por informar Adriano Rafael Moreira, Secretário de Estado Adjunto e do Trabalho, apontando para uma das atuais lacunas do mercado de trabalho. A escassez de mão de obra qualificada e a emigração de jovens recém-formados foram também abordadas pelo governante que lembrou que, no espaço europeu, o entusiasmo pela área digital já deu lugar a novas tendências. “A nível europeu, a área digital já é o mais básico”, referiu Adriano Rafael Moreira, apontando, de seguida, para a tendência que está a mudar o mercado de trabalho: “Na Inteligência Artificial (IA) passou-se rapidamente da ideia de ameaça para a oportunidade”,
O secretário de estado assumiu estar ciente da “tragédia” que recai sobre as pessoas que acabam desempregadas devido à transformação em curso – mas também lembrou formandos e formadores presentes na cerimónia de que há, atualmente, 100 mil vagas de trabalho por preencher em Portugal, e admitiu mesmo que a evolução tecnológica pode potenciar oportunidades de emprego. E é nesse preciso ponto que Ciências ULisboa pode fazer a diferença: “O futuro do trabalho vai ter sempre o contributo das ciências e das tecnologias”, sublinhou Luís Carriço, Diretor de Ciências ULisboa, reiterando ainda o interesse da Faculdade na “formação de jovens e menos jovens para o mercado de trabalho”.

Estreado em 2020, o programa UPskill abrangeu até à data 2000 pessoas. Além da remuneração durante os cerca de seis meses de formação, o programa abrange diferentes ferramentas e áreas de conhecimento relacionadas com tecnologias da informação e comunicação, em consonância com as necessidades, previamente, elencadas por um conjunto de empresas aderentes.
“Geralmente, as empresas dizem-nos que adoram as pessoas que fizeram a formação do UPskill”, referiu Rogério Carapuça, Presidente da APDC. “Para ter uma economia de valor acrescentado temos de ter uma requalificação à velocidade da luz”, acrescentou Rogério Carapuça.
Além do IEFP, o UPskill conta com a participação de empresas como Critical Techworks, Deloitte, DXC, Axians, NTT Data, Minsait, Inetum, Nibelis e Jolera. A formação reparte-se por Ciências ULisboa e ISCTE, ficando a cargo do Politécnico do Porto a formação na “Invicta” e do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) as ações levadas a cabo em Braga. A iniciativa tem o apoio do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
“Os nossos docentes que vão participar no UPskill têm experiência na academia e também no mundo profissional. Durante esta formação pretendemos aportar conhecimentos técnicos e científicos, ao mesmo tempo que partilhamos o estado da arte das diferentes ferramentas tecnológicas”, refere Teresa Vieira, coordenadora da escola de formação avançada comCiências, de Ciências ULisboa.
O programa UPskill foi desenhado para funcionar como “ponte” entre necessidades de empresas e a academia, e Teresa Vieira admite que esta relação poderá produzir frutos para os diferentes intervenientes. “A participação no programa também pode funcionar como uma alavanca para conhecer as necessidades do mercado e, eventualmente, dar um contributo para a adaptação de currículos que aqui são lecionados”, acrescenta a coordenadora da comCiências.
Para Manuel Garcia, coordenador do UPSkill, recordou que todas as edições do UPskill são sujeitas a uma revisão para permitir a integração das mais recentes tendências e inovações – e não perder de vista as necessidades apontadas pelas empresas. “Em seis meses levamos as pessoas a mudar as suas vidas em concertação com as necessidades manifestadas pelo mercado de trabalho”, conclui o responsável pelo programa UPskill.




















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