Filipa Rocha nomeada finalista do Prémio Jovens Inventores 2023 

Filipa Rocha

Filipa Rocha está entre os três finalistas da 2.ª edição do Prémio Jovens Inventores

Ricardo Junqueira

Filipa Rocha, estudante de doutoramento na Ciências ULisboa e professora assistente no Instituto Superior Técnico (Técnico Lisboa), desenvolveu um sistema que utiliza blocos tangíveis para promover a aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual, ensinando assim literacia digital e eliminando barreiras educativas. Este trabalho valeu-lhe a nomeação como finalista da edição de 2023 do Prémio Jovens Inventores. O vencedor será conhecido a 4 de julho de 2023, na cerimónia transmitida ao vivo que terá lugar em Valência, em Espanha.

Cerca de 90 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo vivem com algum tipo de perda de visão, de acordo com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira. Os professores e pais de crianças com deficiência visual têm dificuldade em encontrar ferramentas e brinquedos educativos convencionais que não tenham de ser adaptados. Filipa Rocha desenvolveu um sistema de codificação baseado em blocos para resolver este problema e democratizar o acesso à educação digital.

Filipa Rocha está entre os três finalistas da segunda edição do Prémio Jovens Inventores, distinção estabelecida pelo Instituto Europeu de Patentes para inspirar a próxima geração de inventores. Este prémio reconhece a criatividade e talento de jovens inventores com idade igual ou inferior a 30 anos, que tenham desenvolvido soluções tecnológicas para enfrentar problemas globais e ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O trabalho de Filipa Rocha contribui para a melhoria no acesso à educação, em particular para o ODS 4 – Educação de Qualidade e ODS 10 – Redução das Desigualdades.

 

“Acho muito importante criarmos tecnologias acessíveis e inclusivas para todos, independentemente das capacidades ou deficiências. Isto significa garantir que a tecnologia que desenvolvemos possa ser utilizada por pessoas com deficiência visual ou cegas, por exemplo, ou por pessoas com problemas de mobilidade ou destreza” Filipa Rocha 

blocos
Filipa Rocha chama à invenção “Sistema de Programação Tangível Acessível Baseado em Blocos” (em inglês, ‘Block-based Accessible Tangible Programming Systems’, BATS).
Fonte Ricardo Junqueira

Filipa Rocha está a desenvolver o seu trabalho no LASIGE e no Interactive Technologies Institute, sob a orientação de Tiago Guerreiro (Ciências ULisboa) e Hugo Nicolau (Técnico Lisboa). A base do seu trabalho é a codificação baseada em blocos – uma linguagem de programação em que o programador cria sequências de instruções arrastando e soltando blocos num monitor. Nesta invenção, os blocos são tangíveis e decorados com ícones de espuma tridimensionais, que representam por exemplo a direção de um determinado movimento ou a função de fala para comandar o comportamento de um robot. Através destes blocos, as crianças com deficiência visual podem controlar o robô, como se estivessem a jogar um jogo no computador.

Este protótipo de ferramenta de aprendizagem demorou menos de um ano a ser criado. Foi testado remotamente com cinco famílias de crianças com deficiência visual entre os 6 e 12 anos durante a pandemia de COVID-19. Quase sem financiamento para o projeto, foi através das relações que estabeleceu com escolas, associações e famílias que Filipa Rocha conseguiu dar vida a este conceito. As famílias participantes sugeriram adicionar mais blocos para treinar outros conceitos, como geografia ou matemática. O trabalho de Filipa Rocha deu passos significativos para tornar o pensamento computacional acessível a todos, especialmente a crianças com deficiência visual ou cegas.

Com o seu trabalho, Filipa Rocha tem partilhado a sua paixão pela educação ensinando a alfabetização digital através de brincadeiras, trazendo um sorriso aos rostos dos jovens enquanto estes desenvolvem capacidades como programação de computadores.

Instituto Europeu de Patentes com GCC Ciências ULisboa e Interactive Technologies Institute
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Sequência de vértebras caudais do exemplar de dinossáurio terópode

Elisabete Malafaia, doutorada em Ciências ULisboa, deixa alguns conselhos a quem quer seguir uma carreira em Paleontologia.A primeira autora do artigo do Journal of Paleontology é investigadora do IDL e da UNED e na prestigiada revista internacional apresenta os resultados do estudo feito ao conjunto de fósseis do dinossáurio carnívoro, descoberto em Torres Vedras e que indica a presença de carcarodontossáurios no Jurássico Superior de Portugal há 145 milhões de anos.

O SMART FARM CoLAB ficará localizado nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, em Torres Vedras

Ciências ULisboa participa através do cE3c, do BioISI e do IDL no recém-criado SMART FARM CoLAB.

Inscrições Ciências 2018

O primeiro período de matrículas para os alunos do 1.º ano, 1.ª vez em Ciências ULisboa termina a 14 de setembro. Pela primeira vez o processo é feito online.

Teresa Rodrigues

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Teresa Rodrigues, técnica superior da Biblioteca de Ciências ULisboa.

Tejo

Vanessa F. Fonseca, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-ULisboa), doutorada em Biologia Marinha e Aquacultura por Ciências ULisboa, coordena o projeto Biopharma, que deverá terminar em 2019.

Jardim do Campo Grande

Os jardins do Campo Grande surgem entre os preferidos de Lisboa, de acordo com os resultados de um inquérito online desenvolvido pelo Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa.

Alunos no átrio do C1

Ciências ULisboa preenche a totalidade das vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior. Este ano houve mais de cinco mil candidaturas aos cursos da Faculdade.

Solidariedade

Colegas e amigos homenageiam José Rufino, falecido em julho passado, com uma missa em ação de graças e uma recolha de fundos para a Ciências Solidária, que será entregue a esta associação em nome do professor do Departamento de Informática de Ciências ULisboa.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ficou a conhecer os carros solares de Ciências ULisboa

Sara Freitas, doutorada em Sistemas Sustentáveis de Energia por Ciências ULisboa, foi um dos membros da organização do Festival Solar de Lisboa 2018. O acontecimento contribuiu para a atribuição à cidade de Lisboa do prémio Capital Verde Europeia 2020.

Figura feminina

Andreia Santos, psicóloga do Gapsi, deixa uma questão para cada um pensar sobre si próprio: “Qual é a minha atitude perante aquilo que geralmente não pode ser mudado?”.

Mais de um milhão de euros para quatro projetos da ULisboa, ao abrigo do 1.º Concurso da FCT e da Aga Khan Development Network. Ciências ULisboa é a instituição proponente de um desses quatro projetos, participando noutro. Ao todo foram selecionados 16 projetos.

Samuel Barata

Samuel Barata estuda na Faculdade no mestrado de Química e é atleta com algumas medalhas alcançadas. Conheça mais pormenores do percurso do estudante, entrevistado por Ciências ULisboa.

Euryphara ribauti

Se ainda não conhece o projeto das cigarras marroquinas, entre no Instagram e acompanhe as aventuras de Gonçalo Costa, distinguido este ano com uma bolsa de início de carreira pela National Geographic Society.

campus universitário

A ULisboa continua a ser a universidade portuguesa melhor classificada no Ranking de Shanghai. Acima do intervalo em que é classificada a ULisboa – 151 a 200 – encontram-se 52 universidades europeias, mas nenhuma delas é do sul da Europa ou do espaço ibero-americano.

Fotografia de Sven Fischer da Unsplash

“Back to the future: Testing different scenarios for the next supercontinent gathering” da autoria de Hannah S. Davies, J. A. Mattias Green e João C. Duarte foi publicado na Science Direct a 26 de julho e é um dos temas da edição impressa do próximo mês de outubro da Global and Planetary Change.

Manuela Perdigão

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Manuela Perdigão, técnica superior do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências ULisboa.

 Laboratório do BioISI/Ciências ULisboa

O workshop ESP 2018 organizado pelo BioISI em finais de julho no campus de Ciências ULisboa foi lecionado por Christiane de Boeck, Karl Kunzelmann, Robert Tarran, Anthony Kicic, Mike Gray, Martin Hug e Margarida Amaral, reconhecidos internacionalmente na área da Fibrose Quística.

"O nosso colega José Rufino tinha uma alma grande!", escreve em homenagem a colega e amiga Ana Paula Claúdio, professora do Departamento de Informática de Ciências ULisboa.

Visita Reitor Bonn

Michael Hoch, reitor da Universidade de Bonn, na Alemanha,visitou Ciências ULisboa com o objetivo de analisar o potencial de cooperação entre as instituições.

ESO

Pela primeira vez são revelados os efeitos previstos pela relatividade geral de Einstein no movimento de uma estrela que passa perto do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.

Reunião final do comité de gestão da Ação COST TD1301, em Malta, em junho de 2017

​Raquel Conceição, professora do DF de Ciências ULisboa e investigadora do IBEB, coordenou a Ação COST TD1301, no valor de aproximadamente meio milhão de euros e que durou quatro anos, juntando cerca de 255 profissionais, entre investigadores, engenheiros e médicos de 30 países do mundo.

Francisca Canais e Rita Maçorano

O EIT Health é um consórcio europeu dedicado à inovação em saúde, constituído por cerca de 140 entidades. Ciências ULisboa é parte integrante e ativa desde a sua génese.

Fernando Mestre

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Fernando Mestre, técnico superior da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Enxame estelar RCW 38

Koraljka Muzic é a investigadora principal da proposta de observação, que levou à captura do enxame estelar RCW 38. Natural da Croácia, chegou a Ciências em 2017 para estudar as anãs castanhas, um dos grandes mistérios da Astronomia.

Joana S. Cristóvão e Cláudio M. Gomes

Joana S. Cristóvão estuda uma das mais abundantes proteínas do cérebro - a proteína S100B – com funções regulatórias associadas à resposta inflamatória, apresentando níveis elevados em pessoas com a doença de Alzheimer.

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