Missão Gaia – o fim das observações científicas, mas não o fim da missão

Imagem do melhor mapa da Via Láctea produzido pela Gaia.
ESA/Gaia/DPAC, Stefan Payne-Wardenaar

As observações da missão espacial Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) chegaram ao fim.

André Moitinho de Almeida, professor de CIÊNCIAS e membro do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP), coordena a participação portuguesa nesta missão, destinada a mapear a Via Láctea. Ao longo dos 11 anos que esteve em órbita, a missão Gaia realizou várias recolhas de dados que permitiram, entre inúmeras outras, a descoberta de um buraco negro com uma massa quase 33 vezes superior à massa do Sol.

André Moitinho de Almeida, professor do Departamento de Física de CIÊNCIAS e coordenador da participação nacional na missão Gaia.
André Moitinho de Almeida, professor de CIÊNCIAS e coordenador da participação nacional na missão Gaia.

Lançada a 19 de dezembro de 2013, o reservatório de combustível da Gaia está agora a aproximar-se do fim – o satélite utiliza cerca de uma dúzia de gramas de gás frio por dia para manter a sua rotação com precisão milimétrica: o que equivale a 55 quilogramas de gás frio para 15,3 mil voltas do satélite.

O catálogo da Gaia está em constante crescimento, contendo dados sobre estrelas e outros objetos cósmicos, como asteroides no nosso Sistema Solar, exoplanetas, estrelas binárias e outras galáxias. Após a transmissão dos dados brutos para a Terra, a ESA e o consórcio de Processamento e Análise de Dados Gaia preparam os dados para uso científico, adicionando informações cruciais para a sua utilização. O mapeamento conta já com 2 mil milhões de estrelas, mais de 150 mil asteroides e a maior coleção de quasares (cerca de 1,3 milhões).


Fonte  ESA/Gaia/DPAC, Milky Way impression by Stefan Payne-Wardenaar

Desde a publicação dos primeiros dados em 2016 e até ao início de 2025, o catálogo da Gaia foi acedido mais de 580 milhões de vezes, resultando na publicação de mais de 13 mil artigos científicos. Mas isso está longe de significar o fim da missão, pois ainda estão por vir dois grandes lançamentos de dados.

Com o contributo fundamental de André Moitinho de Almeida e da sua equipa, composta por Bruno Alessi (Desenvolvimento de Software), Sandro Moreira (Doutorando), Duarte Almeida (Doutorando) e Márcia Barros (Colaboradora), o consórcio continuará a trabalhar nos dados que ainda serão lançados. Está prevista a divulgação de um pacote em 2026 (Gaia DR4) e outro no final da década (Gaia DR5). A expectativa é que estes dados continuem a revolucionar a nossa visão da Via Láctea e da nossa vizinhança cósmica.

João Silva e Tânia Marques, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

A AdvanceCare pretende recrutar um Analista de Informação de Gestão.

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O Laboratório Nacional de Engenharia Civil abriu um concurso para atribuir uma bolsa de Investigação (BI) para mestre, no âmbito do Projeto PAC:MAN – Sistema de Gestão do Risco de Acide

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“Ordem e Caos”, “Matéria e Energia”, “Mar e Atmosfera”, “Riscos e Catástrofes” e “Tecnologia e Sustentabilidade” são as temáticas abordadas em cada dia desta semana onde “diferentes áreas científicas ‘conversam’ entre si e com os visitantes”, anunciam os promotores da atividade de entrada livre, mas sujeita a inscrição.

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Iniciada há 16 anos, a Algoteca é uma coleção única, por incluir maioritariamente espécies de algas marinhas e estuarinas da costa portuguesa, sendo por isso um verdadeiro repositório de património genético nacional.

"Não tenham medo de concorrer a uma tese inserida num contexto empresarial. É uma experiência enriquecedora, irão ter contacto com tecnologias novas muito específicas a este meio e é ainda uma excelente oportunidade de enriquecerem o vosso currículo”, comenta Rafael Soledade, antigo aluno do DI-FCUL.

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Helder Coelho, Luís Correia, João Pedro Neto e Hugo Miranda apresentam palestras num dos liceus mais antigos da capital, criado em 1902.

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O Conselho de Escola recomendou a todos os seus membros a organização de sessões de esclarecimento e auscultação pública dos seus pares, dentro dos departamentos, associações de estudantes e não docentes. Esse processo irá decorrer desde a publicação do edital até ao fim da audição pública prévia à eleição do diretor.

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Um pouco por todo o mundo há cada vez mais estatísticos a trabalharem exclusivamente em Bioinformática. Um dos pioneiros foi Terry Speed, que viu o seu vasto trabalho na área da Bioinformática reconhecido este ano com a atribuição do prémio australiano “Prime Minister's Prizes for Science”.

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

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