História das Ciências

Entrevista com… Ana Simões

Ana Simões

Ciências ULisboa

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

De acordo com o comunicado de imprensa, emitido esta sexta-feira por Ciências ULisboa, Ana Simões, professora do Departamento de História e Filosofia das Ciências e uma das coordenadoras do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT), deverá começar o mandato como presidente desta sociedade europeia em 2018. Na entrevista que se segue saiba o que faz um presidente eleito e qual a sua missão.

Na ESHS os corpos diretivos - presidente, vice-presidente e presidente eleito -, restantes membros do Council e membros do Scientific Board são eleitos por dois anos. A ESHS é dirigida por um triunvirato constituído pelo presidente, presidente eleito e vice-presidente, o que quer dizer que cada historiador das ciências, responsável por estes cargos, está à frente dos destinos da ESHS por seis anos: os primeiros dois anos como presidente eleito, os dois anos seguintes como presidente e os últimos dois como vice-presidente. O Council e o Scientific Board apoiam o triunvirato.

O que faz um presidente eleito?

Ana Simões (AS) - O presidente eleito, em conjunto com o vice-presidente, coadjuva o presidente, preparando-se para as suas funções de presidente. No texto que acompanhou a minha nomeação enfatizei a promoção de uma série de medidas de apoio a historiadores das ciências em início de carreira, através de bolsas, prémios, estímulo à investigação e organização de summer schools, assim como a necessidade de fortalecer relações com outras grandes sociedades científicas e redes internacionais.

Já tomou pose como presidente eleito?

AS - Sim, com o final da Assembleia Geral começam as novas funções de todos os membros eleitos para os corpos dirigentes.

Há quanto tempo é membro desta Sociedade?

AS - A ESHS foi criada em 2003 e desde o seu início fui, com bastante regularidade, aos congressos que organiza de dois em dois anos. O primeiro realizou-se em Maastricht, em 2004. O meu envolvimento com a ESHS tornou-se muito maior a partir do congresso de 2012, realizado em Atenas, em que o CIUHCT se candidatou (com sucesso) à organização do congresso seguinte, em Lisboa em 2014, e que viria a ser um enorme sucesso, com o qual se iniciaram novas medidas para o crescimento da ESHS. Sou membro desde 2012.

Qual é a missão desta Sociedade?

AS - A ESHS é a mais importante sociedade de História das Ciências europeia. Desde o seu início pretendeu ser uma sociedade supranacional promovendo o diálogo e a colaboração entre comunidades de diferentes países europeus. A missão da ESHS é a de promover a cooperação em História das Ciências num contexto alargado e, em particular, no espaço europeu, através de cinco vertentes.

Cinco vertentes da missão da ESHS

  • Criar condições interdisciplinares de excelência para a investigação em História das Ciências
  • Promover a cooperação entre os seus membros
  • Promover a preservação e o acesso ao património científico
  • Promover e aconselhar no que concerne ao ensino da História das Ciências
  • Promover o conhecimento do público em geral dos aspetos históricos, culturais e sociais das ciências

Como tem sido a reação dos seus colegas membros da Sociedade?

AS - A votação foi bastante expressiva e tenho tido os parabéns de vários colegas.

Que mensagem quer deixar?

AS - Apesar das vicissitudes associadas à precariedade do emprego científico, a História das Ciências em Portugal é uma área que granjeou nos últimos anos uma enorme visibilidade e reputação internacionais e é, por isso, apesar dos tempos difíceis por que passamos, uma área que tem todas as condições para continuar na senda da consolidação e reconhecimento, tanto nacional como internacional. Exorto assim os investigadores em início de carreira (early career scholars) a aproveitarem este contexto favorável (estamos muito melhor hoje do que estávamos há 20 anos, por exemplo) para construírem o seu próprio espaço de atuação e a sua agenda científica, tanto enquanto indivíduos como enquanto parte de um coletivo. Por outro lado, considero que só através de abordagens plurais que façam jus às várias formas passadas de fazer e comunicar ciência e tecnologia poderemos ambicionar construir uma imagem plural das ciências e do seu papel na construção da(s) identidade(s) do espaço europeu, em si mesmo e no seu relacionamento com o resto do mundo.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

Durante as férias de Natal, de 23 de Dezembro a 3 de Janeiro a biblioteca do C4 está aberta todos os dias úteis das 9:30h às 17:30h.

Um dos Prémios Pfizer de Investigação Básica 2013 foi atribuído ao projeto “Global ENaC Regulators and Potential Cystic Fibrosis Therapy Targets", que tem como investigadora principal Margarida D. Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica e um dos membros do BioFIG - Centro de Biodiversidade, Genómica Integrativa e Funcional da FCUL.

Rui Santos, Andreia Dias, Ricardo Santos, Dora Inácio e Hugo Ferreira

O conceito do projeto bioM surgiu durante o 2.º semestre de 2012/2013 no âmbito da disciplina Inovação e Transferência de Tecnologias.

João Lin Yun

João Lin Yun distingue-se na área da Física e da Astronomia. No seu currículo, diversidade de atividades organizadas e desenvolvidas dentro do território nacional e fora dele são um marco evidente. Para além da forte aposta na carreira profissional, a vida do professor da FCUL é marcada também pela escrita.

João Lin Yun

“Quando escrevo, há alturas em que as ideias e o material fluem de forma tão espontânea que me surpreendo com o resultado! É como se as personagens tomassem as rédeas e dissessem: ‘quero dizer isto e fazer aquilo!’ E eu limito-me a obedecer-lhes…”, comenta o professor da FCUL, João Lin Yun.

As candidaturas à formação avançada decorrem até 13 de dezembro. Para esta 1.ª edição, que se inicia a 13 de janeiro de 2014, devem ser atribuídas seis bolsas mistas cujos trabalhos decorrem em Portugal e no estrangeiro, com o intuito de desenvolver projetos conjuntos entre países.

Paulo Veríssimo, professor catedrático do DI-FCUL, participou no passado dia 25 de novembro de 2013, no programa "Sociedade Civil", transmitido na RTP2.
 
António Branco

Um dos resultados chave da análise levada a efeito é o de que a língua portuguesa é um dos idiomas para o qual a preparação tecnológica para a era digital é "fragmentária".

Imagem abstrata da  "Philosophy of Science in the 21st Century - Challenges and Tasks"

Durante o evento será lançado o programa doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade, recentemente aprovado pela FCT, com a mais elevada classificação: “Exceptionally strong with essentially no weaknesses”.

Rita Cascão

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

SIMPLES AZULEJOS

Azulejos quadrados e Matemática

 

Bandeira de Marrocos

Atualmente a equipa prossegue com os trabalhos de correção de falhas e de afinação do CuCo de modo a dar apoio às sete faculdades marroquinas e a prepará-lo também para entrar em operação no DI-FCUL já no próximo ano letivo.

José Afonso

Chama-se galáxia IRAS 08572+3915 e é a mais luminosa do universo local. José Afonso é um dos membros da equipa de astrónomos internacionais, que anunciou recentemente a descoberta. O investigador da FCUL e dirigente do CAAUL é muito otimista quanto ao presente e futuro desta área científica.

Consulte informação adicional aqui.

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