Investigadores do BioISI Ciências ULisboa investigam a ação de compostos de molibdénio na redução de dióxido de carbono

 Estrutura molecular

Figura 1. Estrutura molecular calculada de [Mo(η3-allil)(6,6’-dimetil-2,2’-bipiridina)(CO)2Cl] (1) e do seu derivado com CO2, produto de redução, o anião [1-A]

Imagem cedida pelos autores
capa de revista
Capa da revista ilustrando a redução de CO2 por um dos compostos de Mo(II)
Fonte Organometallics

Os compostos alílicos de Mo(II) têm sido estudados na Ciências ULisboa há vários anos, tendo sido demonstrada a sua atividade como precursores de catálise na oxidação de olefinas. Mais recentemente foi demonstrada a sua capacidade de redução de CO2 por via eletroquímica, em colaboração com um grupo da Universidade de Reading, no Reino Unido.

No trabalho atual, cuja parte experimental foi desenvolvida nesta universidade pelo grupo de František Hartl e a parte computacional por Maria José Calhorda, investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) na Ciências ULisboa, investigou-se uma nova família de compostos de Mo(II).

A estrutura de um deles está representada na figura 1. Um estudo detalhado do seu comportamento na redução eletroquímica foi efetuado por várias técnicas, nomeadamente ciclo voltametria e espetro eletroquímica de infravermelhos, e permitiu concluir que conforme os substituintes se formavam diferentes produtos. A redução com dois eletrões leva à saída de um cloreto, produzindo um dos mais interessantes intermediários, o anião penta coordenado que pode dimerizar ou reagir com o solvente, mas também reagir com CO2 quando a experiência é feita na sua presença. A estrutura da molécula está representada na figura 1. A reação produz CO e formato.

Este trabalho permite abrir novos caminhos no desenvolvimento sustentável permitindo a reciclagem e valorização do CO2, gás responsável pelo efeito de estufa e aquecimento global.

Estes resultados foram publicados na revista de química Organometallics, tendo os autores sido convidados a contribuir com uma imagem para a capa da revista na edição de 14 de junho de 2021.

BioISI com ACI Ciências ULisboa
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O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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