ESA - Agência Espacial Europeia aprova missão

Pedro Mota Machado: representante nacional da Ariel

Imagem artística do satélite Ariel a caminho do ponto de Lagrange L2

Imagem artística do satélite Ariel a caminho do ponto de Lagrange L2. Neste ponto o satélite está sempre escudado da luz do Sol

Fonte ESA/STFC RAL Space/UCL/Europlanet-Science Office

Scripta manent. O que se escreve, fica, permanece.

O jornal Público, a RTP e a TV Europa foram alguns dos órgãos de comunicação social que noticiaram a missão Ariel, que segundo Pedro Mota Machado representa o início de uma grande aventura para a humanidade, nomeadamente para a caracterização das atmosferas de outros mundos, de exoplanetas que orbitam longínquas estrelas.

A missão espacial Ariel, aprovada pela Agência Espacial Europeia (ESA), irá estudar em detalhe as atmosferas de exoplanetas. Pedro Mota Machado, professor do Departamento de Física (DF) da Ciências ULisboa e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), é o representante nacional desta missão, que integra vários investigadores do IA, Ciências ULisboa e Universidade do Porto.

“Estamos a liderar um dos objetivos  da missão, que é a sinergia entre o estudo das atmosferas dos planetas do sistema solar e dos exoplanetas, e estamos envolvidos noutros objetivos como cálculos de suporte das velocidades radiais dos exoplanetas ou a ligação entre os exoplanetas e a sua estrela ‘mãe'”, explica Pedro Mota Machado, que reforça ser “bastante forte e interessante” a contribuição portuguesa na missão.

Esta é a primeira missão da ESA que se dedica à medição da composição química e das propriedades térmicas da atmosfera de cerca de 1000 exoplanetas gasosos e rochosos.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo IA,  a medição será possível através da observação de trânsitos ou ocultações,  recorrendo a uma técnica chamada  espectroscopia, que irá medir as ”impressões digitais” dos gases que compõem as atmosferas exoplanetárias. Estes dados permitirão estabelecer ligações entre composição química, formação e evolução dos planetas e o ambiente nos quais estes se formaram.

Uma das vertentes de especialização do IA é o desenvolvimento de ferramentas óticas de alta precisão e de processos de metrologia ótica, desenvolvido pela equipa de instrumentação do instituto e da qual fazem parte investigadores da Ciências ULisboa. Os conhecimentos e o trabalho desta equipa vão contribuir para os testes e calibração do telescópio Ariel, durante a sua integração nos vários laboratórios que constroem o instrumento. Manuel Abreu, investigador do DF Ciências ULisboa e do IA, é o responsável pela componente portuguesa de instrumentação da missão.

Portugal irá ainda contribuir para a componente industrial da missão,  financiada pelo programa Prodex. "A presença de Portugal na missão Ariel confirma que temos capacidade para estar presente em missões científicas que são fundamentais para a expansão do conhecimento do universo. Seja pela componente científica, através do IIA, seja na vertente industrial com a Active Space Technologies, o sector espacial português dá, mais uma vez, provas que está disponível para contribuir para a produção de conhecimento, para o desenvolvimento socioeconómico e a geração de riqueza", declara Marta Gonçalves, gestora de projeto da ESA, Portugal Space.

ACI Ciências ULisboa com Grupo de Comunicação de Ciência do IA
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Os alunos recrutados são dos cursos de Bioinformática e Biologia Computacional, Engenharia Biomédica e Biofísica, Matemática Aplicada e Tecnologias da Informação e Comunicação.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa?

Jonathan Félix Rio Veloso, estudante da licenciatura em Tecnologias de Informação com minor em Biologia, faleceu na noite de 10 de janeiro. O funeral do aluno realiza-se no dia 12 de janeiro, pelas 14h30, na aldeia de Nozelos, situada no concelho de Valpaços.

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Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma bolsa de Gestão Ciência e Tecnologia para licenciados em Estatística ou Matemática.

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Para Ismael Tereno, investigador do IA e de Ciências ULisboa, é possível rastrear mais de um terço do céu, obtendo dados astronómicos com a qualidade adequada ao sucesso dos objetivos científicos da missão Euclid.

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