COVIDETECT cria sistema de alerta precoce do vírus SARS-CoV-2

Investigação em águas residuais

AdP lidera consórcio. Ciências ULisboa assegura coordenação científica

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ETAR de Alcântara

ETAR de Alcântara

Águas de Portugal

O projeto de investigação começa esta segunda-feira, dia 20 de abril. A primeira fase corresponderá à validação do método e deverá ficar concluída daqui a um mês, seguindo-se a monitorização de cinco ETAR durante os seis meses seguintes, paralelamente com a modelação eco-epidemiológica das cargas virais e sequenciação dos genomas de SARS-CoV-2 presentes nas águas residuais.

O Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC) anunciou esta segunda-feira, dia 20 de abril, o lançamento do projeto de investigação COVIDETECT e a criação de um sistema de alerta precoce da presença do vírus SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, através da análise de águas residuais.

O COVIDETECT é coordenado pela AdP – Águas de Portugal e pretende materializar-se numa ferramenta de deteção, quantificação, caracterização e modelação do vírus através da análise em cinco Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Ciências ULisboa assegura a coordenação científica deste consórcio e as atividades de modelação da dinâmica de SARS-CoV-2 na rede de saneamento, modelação eco-epidemiológica e reconstrução dos genomas virais.

Além da Faculdade também participam neste consórcio o Laboratório de Análises do Instituto Superior Técnico da ULisboa, responsável pelo desenvolvimento das metodologias para a deteção e quantificação do SARS-CoV-2 nas águas residuais; a Águas do Tejo Atlântico, a Águas do Norte e a SIMDOURO enquanto entidades gestoras de saneamento das regiões de Lisboa e norte de Portugal; e a Direção-Geral da Saúde como parte do advisory board. A EPAL e a Águas do Douro e Paiva também estão representadas nesta iniciativa, integrando o advisory board.

A criação de um sistema de alerta precoce da presença do vírus SARS-CoV-2 através da análise de águas residuais deverá contribuir para melhorar a resposta face a eventuais novos surtos da doença COVID-19. De acordo com nota de imprensa do Gabinete do MAAC este é um projeto prioritário.

A monitorização regular da presença de SARS-CoV-2 em efluentes, nos locais de maior densidade populacional e nas redes junto aos hospitais de referência para doenças infeciosas, possibilitará conhecer o perfil de contaminação das águas residuais com material genético do vírus e sua relação com o número de infetados conhecidos. O projeto de investigação COVIDETECT decorre da evidência da excreção fecal (não se descartando a excreção urinária) do agente etiológico da COVID-19 em indivíduos infetados.

Atendendo à impossibilidade de testar toda a população, ao tempo de incubação do vírus até ao desenvolvimento de sintomas e à sua presença em indivíduos assintomáticos, esta monitorização pode constituir uma importante ferramenta como early warning system, aferindo-se a circulação do vírus na população antes da sua disseminação na comunidade.

Da parte da Ciências ULisboa alguns dos participantes do consórcio também são investigadores no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL).

O objetivo final é usar as ETAR como watch dog da circulação de SARS-CoV-2 na população e estabelecer um sistema de alerta precoce que transfira informação para as autoridades competentes e contribua para melhorar a capacidade de preparação e de resposta do país face a eventuais novos surtos.

"Se tudo correr bem, graças às medidas de contenção, a incidência da doença vai descer. Esperamos ver isso de forma mais clara no final deste mês. Era importante acompanhar o impacto dessa descida nas águas residuais. É um indicador indireto da carga da infeção na comunidade, carga que até agora vemos sobretudo no número de casos sintomáticos", revela Manuel Carmo Gomes no programa "Da Capa à Contracapa" da Rádio Renascença em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.

ACI Ciências ULisboa com Gabinete do MAAC
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Apesar de já existir há dois anos e meio, e como há sempre novos funcionários/Docentes a entrar, vimos por este meio divulgar mais uma vez o Sistema de Impressão FCUL para funcionários/Docentes da FCUL.

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Perspectivas e oportunidades num dos grandes problemas científicos deste século

Medalha internacional de História das Ciências, Marta Lourenço

Ana Eiró, Fernando Bragança Gil, Maria Alzira Ferreira, Luís Mendes Vítor, Virgílio Meira Soares, Fernando Catarino, Fernando Parente, Noémio Marques, Galopim de Carvalho, são algumas das individualidades de Ciências que Marta Lourenço recorda, em jeito de agradecimento, pelos ensinamentos transmitidos.

A iniciativa existe desde 2008. “Um pequeno Roteiro pela Energia Solar Fotovoltaica na Faculdade de Ciências” inclui visitas guiadas ao Campus Solar e à central de mini geração fotovoltaica nos telhados da Faculdade de Ciências, e ainda a palestra “A revolução solar vem aí!”, proferida pelo professor António Vallêra.

“Os ensinamentos adquiridos em Ciências estão na base das investigações que tenho desenvolvido, foi através deles que adquiri os conceitos e conhecimentos que me permitem desenvolver o estudo dos materiais. Por outro lado, a interação com diferentes áreas da Geologia permite absorver muita informação importante para a interpretação de muitos dos achados”, explica a investigadora Elisabete Malafaia.

Jean-Paul Montagner, Institut de Physique du Globe, Université Paris-Diderot, Paris, France

António Castelo, Aidnature

"Recordo-me sobretudo dos professores e da matéria que dava nas aulas. A minha pancada com evolução é forte e já nessa altura era. Ainda hoje nada me dá mais prazer do que aprender e compreender como funciona a vida na terra. Tive muito bons professores durante o curso e isso foi fundamental até quando, mais tarde, saí para fazer o mestrado em Inglaterra", conta o antigo aluno de Biologia de Ciências, António Castelo.

Expedição Aidnature

“Cada animal, cada comportamento é um desafio. O momento em que conseguimos a imagem de que estamos à espera e que imaginámos na nossa cabeça, é de uma adrenalina enorme, que contrasta com a paz que é estar horas no campo à espera”, declara António Castelo, antigo aluno do curso de Biologia de Ciências, agora biólogo na Aidnature.

 Nos dias 29 e 31 de outubro de 2014 realiza-se uma reunião em Heildelberg, na Alemanha, com o intuito de apresentar os 106 novos membros ao EMBO Council.

Ano Internacional da Cristalografia 2014

O Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa associa-se à comemoração do Ano Internacional da Cristalografia.

MATEMÁTICA E ENSINO

De acordo com o Despacho do Senhor Diretor da Faculdade, a eleição do Presidente do Departamento de Matemática terá lugar no próximo dia 30 de Maio.

Conferência no dia 16 de Maio, 11h30, anfiteatro 3.2.15, Edifício C3, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

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Marta Lourenço, membro do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências e subdiretora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência foi galardoada com a Medalha George Sarton pela Universidade de Gent.

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O seminário integrado na disciplina de Agricultura e Florestas, do mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental, realiza-se dia 7 de maio, pelas 11h15, no edifício C2, 2.º piso, sala 2.2.14.

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Christoph Meyer começou a trabalhar no Centro de Biologia Ambiental de Ciências, em fevereiro de 2009. A estadia em Ciências tem corrido bem.

Tectonics and Neotectonics of the western North America and Associated Hazards

Conferência no dia 29 de Maio, 12h00, sala 6.2.56, Edifício C6, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

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Stefano Ruberto, Leonardo Vanneschi, Mauro Castelli & Sara Silva foram distinguidos com o best paper award for EuroGP 2014, durante a "17th European Conference on Genetic Programming", ocorrida entre 23 e 25 de abril, em Granada, Espanha.

A Biblioteca do Conhecimento Online, celebra o seu 10.º Aniversário

“Nestas formações, ensina-se, entre outros aspetos, a detetar situações de paragem cardiorrespiratória precocemente, a saber ligar o 112 rapidamente, sabendo dizer o que é importante, e iniciar manobras básicas, como compressões torácicas para manter alguma circulação e oxigenação dos órgãos vitais até à chegada de ajuda”, explicou o formador do INEM, Rui Rebelo.

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Os desafios que os novos mecanismos de financiamento suscitam apelam à criação de equipas multidisciplinares e complementares que incrementem o impacto da investigação desenvolvida.

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