Mappae Mundi de Daniel Ramos em Ciências

Esta versão “The Sphere of the Earth” foi apresentada pela primeira vez ao público no passado dia 22 de março, no átrio do C6

ACI Ciências

“Formas & Fórmulas”

“As ricas e belíssimas peças ‘3-D’, um património único da Universidade de Lisboa que, por incapacidade atual do Museu não as pode exibir, ficarão no piso 1 do C6, junto do Departamento de Matemática de Ciências”, conta José Francisco Rodrigues, que acumula a docência com as funções de presidente daquele departamento.

“Formas & Fórmulas” foi inaugurada a 31 de maio de 2012. Um ano mais tarde, em 2013, na sequência da apresentação dos módulos internacionais da iniciativa "Mathematics of the Planet Earth", integrou um cubo transparente com uma loxodrómia gravada em 3-D e três módulos: o filme "Relógios de Sol, Matemática e Astronomia"; a aplicação interativa "Loxodrómias e Espirais" e "The Sphere of the Earth".

Recentemente “Formas & Fórmulas” esteve em exibição no átrio do C6, entre outubro de 2016 e março de 2017. Esta exposição pode continuar a ser visitada em www.formas-formulas.org.

Quem é Daniel Ramos? É espanhol e chegou a Lisboa o ano passado para trabalhar como bolseiro pós-doutorado no Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Daniel Ramos também é o autor “The Sphere of the Earth”, um programa interativo de divulgação de Matemática, que apresenta diferentes mapas da Terra e venceu a competição internacional “Mathematics of the Planet Earth 2013”.

“The Sphere of the Earth” tem sido exibido em várias exposições temporárias, organizadas pela IMAGINARY, uma plataforma para a Matemática - aberta e interativa -, com uma variedade de conteúdo que pode ser utilizado em casa, na escola, em museus ou em eventos e atividades dos media. O programa também está permanentemente no Museu de Matemática da Catalunha, um espaço museológico com uma ligação forte ao ensino secundário.

“Todos os mapas são distorcidos, uma vez que a Terra é (quase perfeitamente) uma esfera e os mapas são planos. O objetivo é explorar o que significa ‘distorção’ e quais as propriedades geométricas presentes em cada um desses mapas.”
Daniel Ramos


Daniel Ramos investiga na área da Geometria Diferencial e Análise Geométrica e em Comunicação de Ciência desde 2010
Fonte ACI Ciências

Agora surge uma nova versão para a Internet “The Sphere of the Earth”- intitulada Mappae Mundi. Esta segunda versão do programa, premiado em Paris em 2013, foi apresentada pela primeira vez ao público no passado dia 22 de março, no átrio do C6. Mappae Mundi pode ser consultado em http://mappaemundi.campus.ciencias.ulisboa.pt/.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

“É surpreendente a quantidade de ideias matemáticas que podem ser transmitidas através da exposição.”
Daniel Ramos


Atualmente, Daniel Ramos é bolseiro pós-doutorado no Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Fonte ACI Ciências

Quando está na Faculdade, Daniel Ramos participa em seminários e noutras atividades relacionadas com a docência, lê artigos e às vezes escreve, sempre menos do que gostaria… Muitas vezes também “discute” com José Francisco Rodrigues, com quem trabalha.

Daniel Ramos investiga na área da Geometria Diferencial e Análise Geométrica e em Comunicação de Ciência desde 2010. Há três anos concluiu em Barcelona o doutoramento sobre o fluxo de Ricci. Neste momento realiza em Portugal o segundo pós-doutoramento, o primeiro aconteceu em Montpellier, em França.


Mappae Mundi pode ser consultado em http://mappaemundi.campus.ciencias.ulisboa.pt/
Fonte ACI Ciências

 

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

.

Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Páginas