Projeto EuroVenus

Honra, orgulho, responsabilidade

Durante os próximos três anos, diferentes aspetos sobre o planeta Vénus vão ser estudados a partir da Terra, através de telescópios sofisticados. Na equipa de investigação encontram-se, para já, dois investigadores portugueses pertencentes ao Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) – David Luz, coordenador do projeto, e Pedro Machado, doutorando deste Centro.

A esta equipa, a trabalhar no projeto desde o seu início (outubro de 2013), juntam-se ainda investigadores dos Observatórios de Paris e da Côte d’Azur, de França, do Instituo de Aeronomia Espacial, da Bélgica, da Universidade de Oxford, do Reino Unido, e da Universidade de Colónia, da Alemanha.

O coordenador do projeto identifica como principais desafios da investigação “pôr toda a gente nos diferentes institutos a trabalhar para o mesmo projeto mas, uma vez superado, teremos o benefício das sinergias do trabalho de uma equipa pan-europeia e da partilha de competências. Além disso, existem as dificuldades que poderão vir a surgir para observar Vénus em grandes observatórios, como o Very Large Telescope (VLT), uma vez que é um objeto apenas observável durante períodos curtos, por estar sempre próximo do Sol”.

O projeto EuroVenus surge na sequência da missão Venus Express, em órbita há aproximadamente oito anos, e pretende “dar continuidade [a este trabalho] e estudar o planeta a partir de observações com telescópios em Terra, nomeadamente com o ALMA, o maior radiotelescópio do mundo”.

Para além do ALMA, do Chile, identificam-se, o VLT e o Canada-France-Hawaii-Telescope (CFHT), no Hawaii.

A equipa da FCUL, cujo trabalho se centra no estudo da circulação da atmosfera, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Para Pedro Machado, a importância desta participação para o centro e para os investigadores prende-se com “estar na linha da frente num projeto de investigação espacial europeu. É um reconhecimento internacional da contribuição da investigação portuguesa no campo das atmosferas planetárias, nomeadamente no caso específico do planeta Vénus” e, por essa razão, o acontecimento torna-se “[uma] honra, um grande orgulho e também uma enorme responsabilidade”.                                                                  

Há quinze anos a investigar atmosferas planetárias, o CAAUL é um centro de referência, contando com várias colaborações internacionais. Entre as competências desenvolvidas, identifica-se o reconhecimento como o primeiro grupo a produzir um mapa dos ventos na atmosfera de Vénus, excluindo o recurso a sondas espaciais e utilizando apenas observações feitas a partir da Terra.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Uma ferramenta inovadora para partilhar expectativas e criar um plano de acção.

A Maxdata e a Faculdade de Ciências da ULisboa estão a desenvolver automatismos que permitam melhorar significativamente o controlo de infeções hospitalares e comunitárias.

Este programa de estágios visa a formação avançada de jovens portugueses, com grau académico de licenciatura ou superior, em grandes Organizações Científicas Internacionais, CERN, ESA e o ESO.

07 outubro

12:00 Sala C201, Edifício II, ISCTE-IUL

Aqui estão disponíveis os highlights do Grupo de Espectrometria de Massa Ambiental e Biológica.

 

Até 15 de Novembro é possível aceder via b-on a e-books da Biblioteca Nacional em:
http://bnp.lusoteca.pt/catalog/ileio/#

 

José Afonso

A MOONS deve ficar operacional em 2018.

Parabéns a Alexander Usvyatsov, investigador FCT do CMAF, pelo seu recente prémio de artigo expositório em lógica:

Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Programa tem neste momento candidaturas abertas para:

Programa de Estágios em Investigação na Carnegie Mellon University (Undergraduate Internships Program)

O livro é apresentado durante a sessão inaugural do programa doutoral Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade.

O livro editado pela Âncora Editora é apresentado por José Barata-Moura.

“Work in Flanders” realiza-se nos próximos dias 29 e 30 de Setembro, em Lisboa (serviços centrais do IEFP em Xabregas).

Amália Uamusse

A pós-graduação em Biologia Aquática e Ecossistemas Costeiros da universidade moçambicana é uma das formações que tem recebido o apoio de docentes do Departamento de Biologia de Ciências. Em 2015, dois alunos daquele país vão ser recebidos no Departamento de Química e Bioquímica de Ciências.

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O INPE – Centro Regional da Amazônia está contratando doutores, com experiência em geotecnologias, estatística, modelagem, dinâmica de uso e cobertura da terra da Amazônia, para trabalhar no Projeto TerraClass.

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