2.ª edição Ser Cientista

Muitos sonham um dia ser exploradores, físicos, biólogos, químicos. Foi por isso que a Faculdade de Ciências da ULisboa criou o programa “Ser Cientista”, para que os mais curiosos e com mais vontade de pôr mãos à obra passem dos sonhos à ação.

Esta iniciativa tem o objetivo de “proporcionar aos alunos do ensino secundário uma aproximação à realidade da investigação científica”. Para concretizá-lo “durante uma semana inteira, [os estudantes] desenvolvem um projeto científico no campus da Faculdade, acompanhado por alguns colegas da sua idade, sob a orientação de docentes e investigadores.” 

Ciências da Vida e da Saúde, Ciências da Terra e do Ambiente, Tecnologias da Informação e Comunicação, Matemática e Estatística e Ciências Químicas são as áreas abrangidas pelo programa. É aqui que os “cientistas” do ensino secundário vão desenvolver atividades que vão pôr a química a descobrir “Os segredos de um chocolate perfeito”, as Ciências da Terra e do Ambiente a identificar as características dos “Pinheiros Bravos e Pinheiros Mansos”, a Matemática e a Estatística a analisar “Decisões de Investimento” e a as ciência das vida e da saúde a explorar as “Bactérias produtoras de Antibióticos”.

"Este programa, iniciado em 2014, tem como principal objetivo proporcionar a alunos dos últimos anos do ensino secundário um primeiro contacto com a investigação científica. Trata-se de uma aposta estratégica da atual direção que tem como finalidade divulgar as principais áreas de investigação da nossa Faculdade a alunos do ensino secundário interessados neste tipo de atividades", reforçou o subdiretor da Faculdade de Ciências da ULisboa, Pedro Ré.

Ana, uma das alunas participantes na edição Ser Cientista 2014, partilhou a sua experiência enquanto desempenhava funções num dos laboratórios da faculdade: “Estou a gostar muito da iniciativa. Sempre gostei muito de ciências, deste tipo de trabalho e aqui estou a experimentar ainda mais coisas. Já sei que quero ser professora, o que estou a fazer agora é usar esta componente prática para me ajudar a decidir a área de especialização”.

alunos no laboratório
Na iniciativa Ser Cientista os participantes estão integrados em projetos que permitem o contacto com a realidade científica
Fonte GCIC-FCUL

Para além dos projetos desenvolvidos, os participantes vão conhecer o campus universitário, bem como fazer parte de um dos acontecimentos mais frequentes neste contexto e com que vão ter de lidar, caso sigam esta área de formação: os congressos científicos.

No canal YouTube da faculdade pode encontrar vídeos relativos à edição de 2014 e no Facebook pode ver o álbum fotográfico. As candidaturas ao programa decorrem até 3 de julho, sendo que as atividades começam a 20 de julho e prolongam-se até ao dia 24 deste mês. 

Até lá!

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências da ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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