Pode a ciência ser geradora de valor económico?

O workshop sobre empreendedorismo ocorre a 17 de fevereiro

Tec Labs - Centro de Inovação

Não só pode como deve. E a prová-lo e defendê-lo estão os quase 30 anos de atividade do Tec Labs – Centro de Inovação, que lançou no passado dia 4 de fevereiro a metodologia ScienceIN2Business, com a qual pretende incentivar e apoiar a transferência e valorização económica do conhecimento gerado por alunos, professores e investigadores de Ciências ULisboa.


Sessão de apresentação da metodologia ScienceIN2Business
Fonte Tec Labs – Centro de Inovação

Em cada unidade de I&D, em cada laboratório e em cada gabinete desta faculdade há conhecimento científico e tecnológico com enorme potencial a ser gerado e que vem dar resposta a anseios e problemas das pessoas, das empresas e das indústrias. E é precisamente por isso que esta é uma metodologia inovadora, uma vez que se propõe a dar uma resposta estruturada ao diálogo cada vez mais fundamental entre a ciência e o mercado.

A metodologia assenta em ciclos anuais para que possa ser sedimentada e disseminada de forma exponencial e cada um desses ciclos divide-se, depois, em três fases desenhadas numa lógica sequencial, interdependente e replicável.

A primeira fase da metodologia é a Learning e diz respeito à componente de ensino, nas vertentes formal e não formal. Pretende-se assim, por um lado, reestruturar, e fazer convergir, a oferta de ensino do empreendedorismo nas licenciaturas e mestrados de Ciências ULisboa e, por outro, capacitar alunos, professores e investigadores para esta temática através de um conjunto de cinco workshops sobre Empreendedorismo, Proposta de Valor, Financiamento, Propriedade Intelectual e Comunicação.

Estes workshops são a primeira manifestação da metodologia a avançar no imediato e já no próximo dia 17 de fevereiro acontecerá o primeiro desses workshops sobre Empreendedorismo. As inscrições estão abertas e disponíveis através do site www.teclabs.pt.

A fase seguinte é a Selection e consiste numa Call for Projects nas seguintes áreas: Mar; Alimentação, Agricultura e Floresta; Ambiente e Sustentabilidade; Saúde e Bem-Estar; e Mobilidade Urbana Inteligente. A partir desta Call serão escolhidos os dez melhores projetos, que serão, posteriormente, avaliados por um júri especialista que irá eleger os três vencedores com maior potencial de mercado.

Por fim, estes três projetos vencedores integrarão a fase Evolution que contempla um programa de aceleração anual com mentores selecionados em função das necessidades de cada ideia de negócio.


Estrutura da Metodologia ScienceIN2Business
Fonte Tec Labs – Centro de Inovação

Pretende-se que os três eixos estratégicos – Learning, Selection e Evolution – apoiem de forma estruturada a transferência do conhecimento em Ciências ULisboa e incentivem a criação de spin-offs (para investigadores com espírito empreendedor que ambicionam criar e gerir a sua empresa), ou o licenciamento de tecnologias (para aqueles que pretendem manter a atividade de investigação e cedem o seu conhecimento a terceiros com partilha dos respetivos rendimentos).

O objetivo final é criar ferramentas e mecanismos que permitam despertar a comunidade para os temas do empreendedorismo, mapear o conhecimento gerado nos vários recantos e que tantas vezes passa despercebido e, por fim, apoiar os projetos de enorme valor que estão a ser desenvolvidos para que possam rapidamente chegar ao mercado e escalar, seja através do desenvolvimento de tecnologias inovadoras, seja através da criação de empresas de sucesso que ponham a ciência e tecnologia nacionais nas bocas do mundo.

Rita Tomé, Tec Labs - Centro de Inovação com GCIC Ciências
aritome@ciencias.ulisboa.pt

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

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