Ester Luísa Dias (1925-2013)

Rosto de Ester Luísa Dias
IEUL

Em homenagem a Ester Luísa Dias, professora jubilada do extinto Departamento de Educação e recentemente falecida, a FCUL publica uma poesia da sua autoria, dedicada a sua mãe e gentilmente cedida pela sua sobrinha Isabel Dias. O Instituto de Educação da UL junta-se a esta homenagem, através do artigo de Joaquim Pintassilgo.

Saudade I

A minha pena soltou-se-me
do coração
e procurou-te
na multidão.
Mas, na multidão não há ninguém!

Voou
e procurou-te
na solidão.
Mas, na solidão não te achou também!

Voou
e procurou-te
na imensidão
e encontrou-te
como no meu coração!

Voltou…

Saudade II

Nunca estiveste aqui,
Não conheceste a ilha de encanto,
Mas as ondas deste mar em pranto
Choram a saudade que tenho de ti!
 

A professora Ester Luísa Dias nasceu em Lisboa em 19 de outubro de 1925. Licenciou-se em Ciências Económicas e Financeiras pelo antigo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. Fez o Curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Iniciou a atividade docente no então ensino técnico profissional no ano letivo de 1953-1954. Fez estágio pedagógico no 4.º grupo de ensino, entre 1958 e 1960, na Escola Comercial Patrício Prazeres de Lisboa. Tornou-se professora efetiva do ensino técnico profissional no ano letivo de 1960-1961, tendo lecionado em várias escolas desse ramo de ensino.

Participou, entre os anos 60 e 70, em vários grupos de trabalho no âmbito do Ministério da Educação, designadamente para o lançamento do ciclo preparatório do ensino secundário, para a formação dos respetivos professores via telescola e, também, para o desenvolvimento de “experiências pedagógicas” no período da chamada reforma Veiga Simão. Foi, igualmente, inspetora-orientadora ao nível do ensino preparatório e chefe de divisão da recém-criada Direção-Geral do Ensino Básico.

Entrou para a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa como docente do ramo de formação educacional no ano letivo de 1975-1976, primeiro como professora especialmente contratada, equiparada a assistente, e, mais tarde, como assistente convidada. Concluiu, em 1983, o doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade Complutense de Madrid com uma tese intitulada “Estilo Cognitivo y Tratamento Diferencial de los Alunos”. Foi, durante o período de realização do doutoramento (1978-1983), bolseira, entre outras entidades, do Instituto Nacional de Investigação Científica.
Pormenor de capa
Fonte: Cedida pelo IEUL
Legenda: O livro resultante da sua tese de doutoramento foi dedicado ao sucesso escolar

Nesse mesmo ano de 1983 foi contratada como professora auxiliar do então criado Departamento de Educação da Faculdade de Ciências, tendo, em 1989, tomado posse como professora associada. Exerceu diversos cargos na Faculdade, designadamente como membro da Comissão Coordenadora do Conselho Científico, do Conselho Pedagógico e da Assembleia de Representantes. Foi presidente do Departamento de Educação no período 1989-1991. Entre outras atividades no âmbito letivo, assegurou a coordenação e a docência da disciplina de Psicologia Educacional. Orientou estágios, teses e dissertações. Passou, em 1995, a professora jubilada.

A professora Ester Luísa Dias foi autora de diversos trabalhos, com destaque para o livro resultante da sua tese de doutoramento que foi publicado em 1989 na coleção Biblioteca do Educador dos Livros Horizonte com o título “Em Busca do Sucesso Escolar: uma Perspectiva, Um Estudo, Uma Proposta”. Participou ativamente em congressos nacionais e internacionais e viu artigos seus publicados em revistas como o “Boletim da Telescola”, o “Boletim das Escolas Técnicas”, “O Professor” ou a “Revista de Educação”.

Joaquim Pintassilgo, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

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O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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