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A equipa realizou a compilação dos elementos disponíveis sobre a natureza e génese dos litótipos que ocorrem na região de Lisboa
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Imagens cedidas pelos autores
A participação no Projeto Lisboa Romana (Felicitas Iulia Olisipo) vem na sequência de vários anos de colaboração entre os geólogos da Ciências ULisboa e várias equipas de arqueólogos que têm por missão o estudo e a salvaguarda do património arqueológico que ocorre durante as escavações associadas a várias obras na região de Lisboa.
No presente caso a equipa realizou a compilação dos elementos disponíveis sobre a natureza e génese dos litótipos que ocorrem na região de Lisboa.
Os textos produzidos fizeram parte do volume “O Território e a Memória”, editado com o apoio da Câmara de Lisboa, constituindo a Parte I (Terra Mater Olisiponensis), subdividida em três unidades principais: 1) Uma cidade com os pés bem assentes na terra; 2) O mar de Olisipo: e 3) As riquezas da Ager Olisiponensis.
Na primeira destas unidades foram caracterizadas e interpretadas as principais formações rochosas, a geodiversidade de Olisipo, e sua relação com a topografia da cidade e com a natureza dos solos disponíveis para agricultura.
Na segunda é feita uma breve descrição da natureza e interpretação da evolução do amplo estuário do Tejo sobranceiro à cidade.
Na terceira, a explicação dos recursos naturais geológicos, metálicos (e.g. ouro) e não metálicos (e.g. granadas, rochas ornamentais, água) disponíveis aos seus habitantes, a partir do eixo viário do rio Tejo.
Scrita manent. O que se escreve, fica, permanece.
Assista à reportagem da SIC Notícias sobre a Lisboa Romana que reúne 400 espaços arqueológicos da Olisipo e dá a conhecer histórias surpreendentes.